Objetivo: relatar um caso sobre a redução manual do prolapso em um estoma intestinal. Método: trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, tipo relato de caso clínico, sobre a redução manual do prolapso em um estoma intestinal de um paciente. Relata-se que o cenário foi um centro de referência no atendimento ao estomizado. Avaliaram a efetividade das intervenções de Enfermagem com base na comparação dos resultados iniciais e finais do procedimento. Resultados: nota-se a presença de lesões e permeabilidade na presença de prolapso, realizando a manobra de redução digital, até a sua total regressão, facilitando a limpeza da pele e a colocação do equipamento coletor, observando as possíveis lesões periestomais e na mucosa. Conclusão: informa-se que os pacientes com prolapso em estoma intestinal têm um desconforto devido ao volume dentro do equipamento coletor e ao pouco espaço para conter as suas eliminações. Utiliza-se a técnica de redução manual para facilitar a troca do equipamento coletor, esta deverá ser realizada por enfermeiro estomaterapeuta ou capacitado. Salienta-se que os casos em que se afeta o desenvolvimento de atividades cotidianas merecem uma avaliação da equipe cirúrgica.
Objective To report the experience of adapting the stomatherapy service during the COVID-19 pandemic. Method Experience report related to adaptations in the work routine in times of COVID-19 pandemic, from March to May 2020, in a specialized stomatherapy center in a city in the South of Brazil. Results The work routines were adapted to suit the protection measures for workers and users who used stomatherapy services. Some assistance processes were implemented to make users' access to care more flexible, and to modify routines to increase the safety of health professionals and users. Conclusion The need to adapt the physical area, rethink the dynamics of care, use personal protective equipment, and guidance for servers and patients were of fundamental importance to continue attending the population safely in times of pandemic.
Objetivo: Relatar a elaboração de uma tecnologia educativa, no formato de cartilha, para a orientação dos pacientes com estomas de eliminação. Relato de experiência: A cartilha de orientações foi elaborada a partir da vivência em campo de estágio de acadêmicas de enfermagem, onde foi observada a necessidade de ofertar informações, também por escrito, aos pacientes com estomia, pois estes apresentavam dificuldade de reter as orientações dadas durante as consultas de enfermagem. Inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico e confecção de roteiro. Na cartilha foi realizada a descrição sobre os estomas, direitos dos estomizados, sistema digestório e urinário, tipos de estomas, cuidados com alimentação, cuidados com a pele e bolsa coletora, passo-a-passo da troca da bolsa, principais intercorrências e dicas para o cuidado. Considerações finais: Uma cartilha bem elaborada, com informações corretas e em linguagem acessível ao público-alvo auxiliam na promoção da saúde e prevenção de complicações nos estomas.
Objetivo: Avaliar e refletir sobre a dor no pós operatório de cirurgias ortopédicas através de uma revisão narrativa da literatura. Revisão bibliográfica: A dor é definida como experiência sensorial e emocional desagradável associada à lesão tecidual, podendo ser aguda ou crônica. Pode estar relacionada à frustração, raiva e depressão, crença, expectativa e percepção do paciente na sua condição. A dor no pré-operatório, duração da doença e ansiedade pós-cirúrgica são considerados preditivos para o desenvolvimento de dor crônica no pós-operatório de cirurgia ortopédica. O controle da dor no pós-operatório envolve prescrição de analgésicos em horários fixos, uso de métodos sofisticados como cateteres peridurais; evitando o sofrimento, proporcionando maior satisfação com o atendimento e reduzindo os custos relacionados a possíveis complicações que resultam num período prolongado de internação. A analgesia efetiva resulta numa recuperação mais rápida e maior colaboração com o tratamento, com resultados positivos no pós-operatório. Considerações finais: O enfermeiro possibilita que o paciente exponha suas preocupações e sentimentos do processo cirúrgico como um todo. O ortopedista e o enfermeiro possuem papel fundamental para avaliar, controlar e aliviar a dor no tratamento eficaz do trauma, pois acelera o processo de reabilitação e contribui na manutenção das funções fisiológicas do paciente.
Objetivo: caracterizar o perfil clínico de idosos com estomia atendidos em consultas de enfermagem em um centro de referência.Método: estudo descritivo de abordagem quantitativa com amostra intencional composta por 171 idosos. A pesquisa foi realizada em um centro de referência para estomias durante o atendimento de consultas de enfermagem. Os dados foram coletados no período de abril de 2018 a abril de 2019, e analisados conforme estatística descritiva simples.Resultados: do total de pacientes idosos atendidos no período analisado, observou-se que a média de idade entre eles foi de 71,6 anos, e não houve diferença significativa em relação ao sexo. A estomia mais frequentemente apresentada foi a colostomia (63,15%) e a neoplasia predominante nos pacientes foi a neoplasia maligna do reto (31,58%). Apenas 6 (3,51%) dos idosos apresentam estomia em virtude da doençadiverticular do intestino grosso com perfuração e abscesso. O principal motivo para consulta foi para realizar a troca da bolsa com 570 (62,10%), seguido por solicitação de avaliação 102 (11,11%). O quantitativo de consultas por gênero, revelam que as idosas buscam menos atendimento de enfermagem quando comparados aos homens.Conclusão: o conhecimento referente à caracterização dos idosos com estomia possibilitará a adequação do planejamento da assistência aos idosos estomizados dispondo de melhor qualidade e efetividade pela enfermeira estomaterapeuta no centro de referência.
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