Este relato tem como objetivo apresentar o Programa de Acolhida Cidadã/Solidária da FURG, enquanto metodologia institucional de acolhimento aos estudantes ingressantes, que substitui o trote universitário, bem como aposta no protagonismo dos envolvidos no desenvolvimento das atividades. O Programa traduz uma nova cultura que propôs ações solidárias e respeitosas à dignidade e à boa convivência nos espaços sociais, dentro e fora do ambiente universitário, substituindo, nessa última década, o conhecido trote. Partindo da premissa de Caetano Veloso que já dizia “É proibido, proibir”, a universidade criou em 2010 a Acolhida Cidadã, fazendo com que o conceito e a cultura do trote universitário fosse se desconstruindo entre os estudantes. O referencial teórico está baseado nas elucidações de Brandão (2002), Freire (1997, 2000 e 2007), Gadotti (2003), Mattozo (1985) e Vázquez (1999). Como resultados, percebemos que os vínculos estabelecidos pelos veteranos no processo de acolhimento têm um impacto positivo na adaptação dos calouros, o que influencia consequentemente no desempenho acadêmico e, muitas vezes, minimiza os processos de retenção e evasão, que muito tem nos mobilizado no seu enfrentamento, enquanto instituição. Atinente, as atividades da Acolhida Cidadã têm contribuído para melhorar a qualidade do ensino e da formação ampliada dos estudantes.
Este trabalho objetiva apresentar e compreender as políticas de Ações Afirmativas principalmente na Universidade Federal do Rio Grande - FURG, a partir de um apanhado de princípios e conceitos internacionais, nacionais e locais que possibilitam a reflexão acerca dos diferentes aspectos da diversidade presentes na Universidade. Para tanto foi realizado um levantamento bibliográfico histórico e conceitual da relação destas políticas com a reparação histórica dos indivíduos, que no decorrer dos tempos foram, e ainda são, discriminados, seja racialmente, historicamente ou socialmente. Dessa forma, as Ações Afirmativas desconstroem discursos e acarreta a reinvenção de novas práticas educativas e relações interpessoais na Universidade, mas, por vezes, se torna uma política discriminada por não oportunizarem a reflexão sobre o assunto.
O presente trabalho busca refletir sobre os princípios da construção de uma escola politécnica e suas aproximações com a Educação Ambiental no Ensino Formal, trazendo contribuições do pensamento do pedagogo russo Moisey Pistrak para o enfrentamento dos problemas educacionais atuais. Tal pensamento visava o desenvolvimento de uma ação educativa que, ao considerar a relação entre trabalho, conhecimento e educação sinalizava para uma educação que respondia às demandas produtivas e sociais daquele período. Desta forma, buscamos apontar alguns elementos desta proposta de escola a fim de trazê-las para o campo da Educação Ambiental desenvolvida no âmbito do ensino formal, considerando-as enquanto propostas pedagógicas de cunho transformador da realidade.
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