ResumoEste artigo analisa o processo de desenvolvimento econômico do setor agropecuário no Brasil no período de 1970 a 2000, destacando a sua desigualdade entre os estados da federação. Procura-se ressaltar a influência do estoque de capital físico (medido pela potência dos tratores c.v.) e do capital humano sobre o desenvolvimento agropecuário dos estados brasileiros. Com relação ao capital humano verifica-se que, de um modo geral, o nível de qualificação dos agricultores brasileiros é muito baixo, mesmo nos estados brasileiros mais desenvolvidos como São Paulo e Rio Grande do Sul, por exemplo. O menor nível de educação está nos estados nordestinos. Isso explica, em parte, o relativo atraso da agropecuária dessa região em relação à agropecuária dos demais estados. Constatase, também, que a intensificação do uso de capital na agropecuária no Brasil vem crescendo em todos os estados a taxas superiores a 5% a.a. No entanto, pode-se verificar que foram justamente os estados nordestinos os que apresentaram, em termos relativos, as menores taxas de crescimento no uso de capital. Há, portanto, desequilíbrios regionais na agropecuária que não estão reduzindo por si próprios. No final, o artigo sugere medidas para diminuir as diferenças supracitadas. The latter partially explains the nationwide lowest rank of Northeastern states' agricultural sector. Second, capital use intensification has risen by 5% per year, in average. However, the Northeastern states show lower increase for this parameter. Regional differences into the agricultural sector are evident and they are not disappearing by themselves. At the end, the paper suggests some policies that can reduce these regional differences. Palavras-chave:
O propósito deste trabalho é verificar quais as variáveis determinam as características sociais e econômicas da agricultura familiar ligada à atividade fumageira. As variáveis utilizadas na pesquisa foram obtidas em março 2003, por levantamentos de dados primários junto aos produtores de fumo no município de Santa Cruz do Sul - RS. Uma parte dessas variáveis, as quantitativas, foi estudada recorrendo-se à técnica da Análise Fatorial pelo Método dos Componentes Principais. As demais variáveis (as qualitativas) foram utilizadas para ajudar a caracterização do perfil dessa atividade. Os resultados obtidos permitiram concluir, que ocaráter familiar da atividade fumageira está positivamente relacionada ao tamanho da família, ao número de crianças, à experiência e à sua escolaridade; ao tamanho da propriedade e a renda proveniente da diversificação e; da renda do fumo e da sua área cultivada e da mão-deobra contratada. A fonte de renda das famílias provém unicamente da agricultura, embora a maior parcela do valor da produção não seja originária da diversificação, mas de um produto específico. Apesar disso, o cultivo de outros produtos, bem como a criação de animais, dão garantias à propriedade com relação a fatores adversos como quebra de safra ou variação nos preços do fumo.
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