As cidades requerem o uso da tecnologia da informação e uma prestação adequada de serviços públicos municipais, o que pode ser ampliado num ambiente de conectividade. O objetivo é propor um modelo de prestação de serviços públicos municipais conectados por meio da internet das coisas no contexto da cidade digital estratégica. A metodologia da pesquisa enfatiza a teoria de modelos. O modelo original proposto tem como base 4 modelos antecessores e 3 temas correlatos, contempla três constructos, 8 subconstructos e 19 variáveis. A conclusão reitera que o uso da internet das coisas na prestação de serviços públicos possibilita a aplicabilidade do modelo proposto em cidades permitindo aos gestores públicos a efetividade na gestão municipal e, ainda, a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
<p>Os recursos da tecnologia da informação têm revolucionado a
vida de pessoas, organizações, governos e, assim, o modo como as cidades
fazem a gestão dos serviços públicos. O objetivo deste artigo é analisar os
subprojetos de cidade digital estratégica da Prefeitura de São José dos
Pinhais-PR, por meio de suas estratégias e serviços públicos
disponibilizados digitalmente aos cidadãos e gestores públicos. O método de
pesquisa consiste em estudo de caso com técnicas tanto quantitativas, pois
expressam números, quanto qualitativas, ao analisarem os nomes e as
temáticas municipais desses mesmos números, sendo pautado por um protocolo
de pesquisa com 2 constructos e 10 variáveis. Os resultados auferidos
demonstram que a administração pública municipal tem se preocupado com a
adoção de iniciativas para facilitar a qualidade de vida dos cidadãos, pois
possui 16 estratégias e 31 serviços públicos fornecidos por meio da
tecnologia da informação. A conclusão indica que os subprojetos encontrados
contribuem com a gestão municipal e possibilitam que São José dos Pinhais
seja entendida como uma cidade digital estratégica, apesar da inexistência
de um projeto formal.</p>
Em evidência desde a década de 1990, o conceito de governo eletrônico e suas relações com as denominadas cidades digitais ganhou destaque a partir da universalização do acesso à internet e às tecnologias da informação e comunicação. O objetivo deste artigo é explorar conceitos e comparar os serviços públicos oferecidos eletronicamente em dois municípios brasileiros localizados no Estado do Paraná. Metodologicamente, o estudo tem abordagem exploratória, bibliográfica e qualitativa no quesito conceitual, seguido de um estudo de caso comparativo. Os resultados apontam que em ambos os municípios há a coexistência de elos conceituais e práticos de governo eletrônico e que a participação digital se materializa desde o desenvolvimento das políticas públicas até o monitoramento de ações e resultados por meio do acesso às informações e transparência dos atos públicos.
Conscientizar o cidadão quanto à importância do pagamento de impostos e envolvê-lo no processo de decisão quanto aos investimentos que considera prioritários na sua cidade não se demonstra tarefa fácil. Poucos municípios brasileiros conseguem utilizar de maneira adequada os instrumentos de gestão que têm disponíveis, e neste viés, o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) se constitui uma das principais fontes de arrecadação tendo uma função social, principalmente, quando se trata de uma adequada política de desenvolvimento urbano. O objetivo é analisar o projeto de “cidade digital”, intitulado EbOnline, de Engenheiro Beltrão, no Estado do Paraná e a contribuição do IPTU participativo para a existência do projeto. O método da pesquisa é um estudo de caso, e as técnicas realizam análises qualitativas de informações extraídas de documentos da Prefeitura e questionamento via e-Sic ao quadro técnico de servidores. Os resultados auferidos demonstram que é possível aplicar os recursos orçamentários de acordo com a opinião da população, pois o dinheiro arrecadado com o IPTU foi revertido em sinal de internet, gratuita, para os cidadãos, possibilitando à cidade ser reconhecida como digital. A conclusão traz que a participação popular, como um método inovador de se fazer a gestão urbana, pode ser uma realidade desde que se desenhem estratégias capazes de aumentar e incentivar a participação social, assim como propiciar o atendimento ao anseio dos cidadãos, contribuindo assim com a melhoria da qualidade de vida daqueles que habitam as cidades, como foi o caso do projeto de cidade digital de Engenheiro Beltrão.
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