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Resumo:Nosso objetivo é refletir, dentro no campo da Linguística Aplicada, sobre as constituições identitárias de graduandos/as de cursos de Letras de uma universidade pública do Brasil relacionadas às concepções que esses/essas têm sobre o processo de ensino-aprendizagem e sobre o que é ser professor/a na contemporaneidade. Para isso, baseamo-nos na noção bakhtiniana de língua, na de identidade como construção social e na de discursos envolventes como sentidos fossilizados nos movimento de interação. Construímos os dados lastreados na abordagem qualitativa de pesquisa e nossas análises foram fundamentadas na perspectiva interpretativista. Observamos, nos resultados, traços inovadores, mas também tradicionais para o sentido de ensinar e aprender línguas, que se configuraram em tensões identitárias sobre o que é ser docente.Palavras-chave: Constituições identitárias. Discursos envolventes. Ensino e aprendizagem. Formação de professores.