RESUMO: Neste trabalho, buscou-se compreender o processo de ambientalização curricular, nos cursos de Ciências Biológicas, oferecidos pela Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba (UFCG). A partir de uma pesquisa de natureza qualitativa do tipo “estudo de caso” foi realizada uma “análise documental” do Projeto Pedagógico, bem como das ementas e programas das disciplinas de três cursos de Ciências Biológicas da UFCG, PB. Foram realizadas, também, entrevistas semiestruturadas com os coordenadores desses cursos e professores responsáveis pelas disciplinas selecionadas. Com a análise dos dados, percebeu-se que esses cursos têm incorporado a temática ambiental em seus currículos, mas estão concentradas em componentes curriculares optativos. Ademais, constatou-se que a Ambientalização Curricular é um processo complexo.
Resumo O objetivo deste artigo foi analisar o projeto educativo proposto como fundamento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Realizamos uma pesquisa qualitativa e documental da versão final da BNCC, de abril de 2017, homologada em 20 de dezembro de 2017 pelo Conselho Nacional de Educação. Identificamos que a BNCC se fundamenta num projeto educativo de formação para a empregabilidade, com a centralidade das competências, a partir de um modelo de Ensino direcionado, prescritivo e vinculado a um modelo de avaliação eficientista, inspirado nas teorias comportamentais, e concluímos que as proposições da BNCC se distanciam de um projeto educativo que vise a uma formação crítica e emancipatória, ao formar para o trabalho segundo as demandas neoliberais.
O umbuzeiro (Spondias tuberosa Arr. Cam.) (Anacardiaceae) é uma espécie exclusivamente brasileira e endêmica do Bioma Caatinga, sendo considerada uma planta de grande importância socioeconômica para a população local. Essa planta vem sofrendo muita influência do homem pelo extrativismo, fazendo com que haja um desgaste de sua população. O estudo teve como objetivo testar métodos utilizados na quebra de dormência de sementes como alternativa na superação da dormência da semente do umbu. Para a execução do trabalho as sementes foram coletadas após os frutos caírem da planta e secarem, foi separado a popa da fruta e feito a seleção das sementes. As sementes foram levadas ao Polo Tecnológico Agroalimentar de Arapiraca e foram submetidas aos tratamentos de quebra de dormência (Escarificação mecânica, Escarificação Química e Embebição). Após os tratamentos as sementes foram colocadas para germinar em câmara de germinação (BOD) sobre papel germitest umedecido com 2,5 vezes o seu peso seco, foram acompanhadas durante um período de 60 dias. Os dados coletados, foram submetidos a análises estatísticas a fim de obter informações a eficiência dos métodos no que se refere as variáveis sobre germinação. Foi constatado que os métodos de quebra de dormência da semente do umbu são eficazes e que a escarificação mecânica se mostrou mais eficiente comparado aos demais métodos de quebra de dormência.
Nesse trabalho analisamos os sentidos construídos e associados ao termo “inovação” em teses e dissertações de Educação Ambiental vinculadas às áreas de ensino de Biologia e Física, defendidas entre 1981 e 2012, nos aproximando de estudos do tipo “estado da arte” e da Teoria Polifônica da Enunciação de Ducrot (1987). A partir desta análise construímos dois Contextos de Enunciação relacionados ao termo “inovação”, sendo eles: críticas ao modelo de ensino chamado de “tradicional” e estratégias educacionais ou metodologias de ensino. Observamos alguns discursos recorrentes, como a compreensão da “inovação” enquanto uma possível “redentora” do processo educacional a partir da associação entre esse termo e a melhoria no processo de ensino-aprendizagem, bem como o desenvolvimento de Projetos, de Unidades de Aprendizagem e de iniciativas sob uma perspectiva interdisciplinar.
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