O brincar é fundamental para o desenvolvimento saudável da criança e durante a hospitalização pode configurar-se como estratégia de cuidado, desde que sua aplicação seja sistematizada e fundamentada. O objetivo do estudo é relatar o processo de brincar guiado pelo Modelo Lúdico. Os participantes foram três crianças do sexo masculino, hospitalizadas em um serviço de transplante de medula óssea, entre setembro e outubro de 2012. A coleta dos dados se deu por meio de instrumentos adaptados do Modelo Lúdico e se desenvolveu em três etapas: conhecendo a criança, cuidando e brincando e acompanhando a evolução do compor tamento lúdico. As crianças foram participativas, demonstrando autonomia, prazer e manutenção do papel ocupacional. O Modelo Lúdico foi considerado importante ferramenta para nortear o cuidado integral e humanizado nesse contexto.
Introdução: O transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) é um tratamento que exige um longo período de hospitalização e pode impactar negativamente o desenvolvimento neuropsicomotor e o desempenho ocupacional. Objetivo: O estudo teve o objetivo analisar a fadiga, o humor e a qualidade de vida de crianças e adolescentes hospitalizados para o TCTH. Métodos: Pesquisa descritiva, quantitativa, longitudinal, realizada no Serviço de Transplante de Medula Óssea de um hospital universitário, a partir de um questionário sociodemográfico, a Escala de Faces de Humor, o questionário “Qualidade de Vida Pediátrica” e “Qualidade de Vida Pediátrica - Escala Multidimensional do Cansaço”, aplicado em três momentos diferentes. Resultados: Na amostra de 12 participantes, 7 eram do sexo masculino, a média de idade de 8,8 anos e o diagnóstico predominante foi Anemia de Fanconi. O período médio de internação foi de 37,2 dias. Houve declínio significativo do humor e da qualidade de vida no período pós-TCTH imediato, no qual também se observou aumento da intensidade da fadiga. A análise estatística mostrou significância na correlação entre as variáveis humor e sexo, sendo que o sexo masculino apresentou humor mais feliz no momento da internação. As variáveis fadiga e idade também demonstraram significância, sendo que os participantes de maior idade relataram maior fadiga. Conclusão: Destaca-se a importância de observar as fases do TCTH em que se encontra o paciente, para propor intervenções e ações terapêuticas ocupacionais condizentes com a necessidade, disponibilidade e disposição do paciente, tendo em vista seu bem-estar e qualidade de vida.Palavras chaves: Criança hospitalizada. Humor. Qualidade de vida. Fadiga. Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas AbstractIntroduction: Hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is a treatment that requires a long period of hospitalization and can negatively impact neuropsychomotor development and occupational performance. Objective: The study aimed to analyze the fatigue, mood and quality of life of children and adolescents hospitalized for HSCT. Methods: Descriptive, quantitative, longitudinal research, carried out at the Bone Marrow Transplant Service of a university hospital, using a sociodemographic questionnaire, the Faces of Humor Scale, the “Pediatric Quality of Life” and “Pediatric Quality of Life” questionnaire - Multidimensional Scale of Tiredness”, applied in three different moments. Results: In the sample of 12 participants, 7 were male, with a mean age of 8.8 years and the predominant diagnosis was Fanconi Anemia. The average hospital stay was 37.2 days. There was a significant decline in mood and quality of life in the immediate post-HSCT period, in which there was also an increase in the intensity of fatigue. The statistical analysis showed significance in the correlation between the variables of mood and sex, with the male gender having a happier mood at the time of hospitalization. The variables fatigue and age also showed significance, with older participants reporting greater fatigue. Conclusion: The importance of observing the stages of the HSCT in which the patient is is highlighted, in order to propose therapeutic interventions and actions consistent with the patient's availability and disposition, in view of his well-being and quality of life.Keywords: Hospitalized child. Humor. Quality of life. Fatigue. Hematopoietic stem cell transplantation. ResumenIntroducción: El trasplante de células madre hematopoyéticas (TCMH) es un tratamiento que requiere un largo período de hospitalización y puede impactar negativamente el desarrollo neuropsicomotor y el desempeño ocupacional. Objetivo: El estudio tuvo como objetivo analizar la fatiga, el estado de ánimo y la calidad de vida de niños y adolescentes hospitalizados por TCMH. Métodos: Investigación descriptiva, cuantitativa, longitudinal, realizada en el Servicio de Trasplante de Médula Ósea de un hospital universitario, utilizando un cuestionario sociodemográfico, la Escala Caras de Humor, el cuestionario “Calidad de Vida Pediátrica” y “Calidad de Vida Pediátrica” - Multidimensional Escala de cansancio ”, aplicada en tres momentos diferentes. Resultados: En la muestra de 12 participantes, 7 eran varones, con una edad media de 8,8 años y el diagnóstico predominante fue Anemia de Fanconi. La estancia hospitalaria media fue de 37,2 días. Hubo una disminución significativa en el estado de ánimo y la calidad de vida en el período inmediatamente posterior al TCMH, en el que también hubo un aumento en la intensidad de la fatiga. El análisis estadístico mostró significancia en la correlación entre las variables estado de ánimo y sexo, teniendo el género masculino un estado de ánimo más feliz al momento de la hospitalización. Las variables fatiga y edad también demostraron importancia, y los participantes mayores informaron una mayor fatiga. Conclusión: Se destaca la importancia de observar las etapas del TCMH en las que se encuentra el paciente, para proponer intervenciones y acciones terapéuticas acordes con la disponibilidad y disposición del paciente, en vista de su bienestar y calidad de vida.Palabrasclave: Niño hospitalizado. Humor. Calidad de vida. Fatiga. Trasplante de células madre hematopoyéticas.
InvestigaciónO uso de estratégias de coping de pacientes adultos submetidos ao transplante de células tronco hematopoéticas Estrategias de coping de los pacientes adultos sometidos a trasplante de células madre hematopoyéticas Use of coping strategies of adult patients who have undergone hematopoietic stem cell transplantation
RESUMO:A morte e o processo de morrer estão constantemente na rotina dos profissionais de saúde, porém, estes nem sempre estão preparados para lidar com estas questões. O objetivo do estudo é verificar a percepção dos profissionais residentes da área da saúde sobre a morte. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória de abordagem quantitativa, realizada com 129 residentes em um hospital terciário, e contemplou nove profissões, com predominância feminina e idade média de 25anos (desvio padrão de 2,1 anos). Foi aplicada a Escala de Avaliação do Perfil de Atitudes Acerca da Morte (EAPAM). A maioria dos participantes (63%) apresentou aceitação neutra em relação à morte, seguido de aceitação religiosa (16%). Em terceiro lugar está o medo da morte (11%). Por último, o evitamento e a aceitação de escape tiveram resultado similar (5% cada). O perfil de atitude do profissional em relação à morte pode contribuir com o desenvolvimento da Síndrome de Burnout, prejudicando sua saúde e qualidade do serviço prestado. Palavra-chave: Morte, Educação em relação à morte, Profissionais da saúde, Regulação emocional.ABSTRACT: Death and the dying process are constantly in the health professionals' routine, though they are not always prepared to deal with those issues. The objective of this study is to check the healthcare resident professionals' perception of death. It is a descriptive exploratory research with quantitative approach made with 129 residents in a tertiary hospital, and it covered nine professions, with female predominance and average age of 25 (standard deviation of 2.1 years).
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