ResumoEstudos vêm mostrando que o contato com a natureza traz benefícios cognitivos, sociais, físicos e psicológicos para as crianças, infl uenciando seu desenvolvimento. Nos ambientes naturais, as crianças realizam diversos tipos de brincadeiras e desenvolvem a capacidade de imaginação. No presente estudo, com o objetivo de conhecer a interação criança-natureza nas brincadeiras, foram observadas 30 crianças de dois a dez anos em dois parques verdes urbanos de Florianópolis (SC). Para isso, foi elaborado um protocolo de observação e utilizada a técnica de mapeamento comportamental centrado-na-pessoa. Nos dois contextos, a areia foi o elemento natural mais utilizado nas brincadeiras construtivas. Nessas brincadeiras, as crianças juntavam a areia com potes plásticos, pás ou com as próprias mãos a fi m de construir algo. Outros elementos da natureza como a vegetação, a água e a pedra foram observados com menor frequência nas brincadeiras. A vegetação foi utilizada em um dos parques em brincadeira turbulenta de subir em árvore. A água apareceu em brincadeiras turbulentas de esparramar água e jogála em outras crianças, e a pedra apareceu em brincadeiras construtivas. Preservar a presença desses elementos em áreas naturais ou incluí-los em áreas planejadas implica na ampliação de oportunidades de recreação para as crianças.Palavras-chave: Psicologia ambiental, desenvolvimento infantil, brincadeiras, natureza. AbstractStudies have shown that contact with nature brings cognitive, social, physical and psychological benefi ts to children, infl uencing their development. In natural environments, children play jumping, running, digging, building, hiding, climbing trees, and develop the capacity of imagination in make-believe play.
RESUMOOs parques verdes em grandes metrópoles têm sido identificados como espaços que promovem o bem-estar físico e mental, tendo em vista suas características que permitem ao visitante o contato com a natureza mesmo vivendo em um ambiente urbano. Esse estudo desenvolvido com visitantes de um Parque Verde Urbano (PVU) na cidade de Manaus-AM, investigou as motivações presentes na escolha da visitação desse espaço e os tipos de sentimentos ativados no contato com a natureza. Participaram da pesquisa 140 visitantes adultos (M=59 e F=81) a partir de uma abordagem qualitativa, descritiva e exploratória com aplicação de entrevistas semiestruturadas durante sua visita ao PVU. Os resultados evidenciam que, além dos benefícios psicossociais proporcionados por esses ambientes identificados como restauradores, os visitantes vivenciaram sentimentos de valorização da natureza, despertando assim, maior sensibilização para a proteção e cuidado ambiental. ABSTRACT Urban Green Park as Psychosocial Development Space and Socioenvironmental AwarenessGreen parks in large metropolis have been identified as spaces that promote physical and mental well-being, considering its features that allow the visitor contact with nature. This study, carried out with visitors of a Green Urban Park (GUP) in the city of Manaus-AM, investigated the motivations present in the choice of visiting this space and the types of feelings activated in contact with nature. The study was conducted with 140 adults (M=59, F=81) and followed a qualitative, exploratory and descriptive approach through semi-structured interviews, during their visit to the park. The results showed that, besides psychosocial benefits provided by these environments, identified as restorative, visitors experienced feelings of appreciation of nature. Such experience also aroused greater awareness of environmental protection and care among those visitors. RESUMEN Parque Verde Urbano como Espacio de Desarrollo Psicosocial y Sensibilización SocioambientalLos parques verdes en grandes metrópolis han sido identificados como espacios que proporcionan el bienestar físico y mental, en vista de sus características que permiten al visitante el contacto con la naturaleza. Esta investigación, realizada con visitantes de un parque verde urbano (PVU) en la ciudad de Manaus-AM, verifica que motivaciones están presentes en la elección de la visitación y los tipos de sentimientos activados en el contacto con la naturaleza. El estudio se procedió con 140 visitantes adultos (M=59, F=81), cuyo enfoque es cualitativo, descriptivo y exploratorio, compuesto de entrevistas semiestructuradas, mientras visitaban el parque. Los resultados mostraron que, además de los beneficios psicosociales proporcionados por estos ambientes, identificados como restauradores, los visitantes vivenciaron sentimientos de valorización de la naturaleza. Como consecuencia de ello los visitantes experimentaron una mayor conciencia de la protección y cuidado del medio ambiente.Palabras clave: Parques Verdes Urbanos; Entornos Restauradores...
Adapting to environments is paramount for strengthening the well-being and quality of life. Personenvironment studies seeks, among other interests, to deepen the understanding of how to build greater congruence between individual needs and the characteristics of the physical environment to reduce pressure levels and environmental stress resulting from these adaptations. From the 1970s, this human-environmental reciprocity was explored by Lawton and colleagues in the institutional context. The theoretical pressure-competence model and the ageing-in-place concept are seen as contributions to enrich the dialogue between scholars, focusing on the human-environment congruence related to individual characteristics and environmental resources. Therefore, enhancing the role and actions of the elderly in the use of public spaces and enabling them to be included in the city planning, is to improve the active and relevant character of their achievements, favoring the emergence of new horizons.
Resumo:No cenário urbano, a distribuição da vegetação e seus aspectos de qualidade ambiental repercutem nos modos de vida das populações em termos de saúde e qualidade de vida. O investimento em espaços verdes, com ampla variedade de elementos naturais, pode promover a redução dos níveis de estresse e fadiga mental. Em ambientes universitários, por exemplo, os estudantes sentem-se constantemente fatigados devido às exigências para um bom desempenho. Considerando pesquisas na área de Psicologia Ambiental que têm constatado os benefícios para a saúde provenientes do contato com espaços verdes, esse estudo buscou identificar lugares escolhidos por estudantes para descanso em dois campi universitários brasileiros. Explorou ainda elementos de preferências e percepções ambientais associadas à capacidade restaurativa desses espaços. A entrevista, associada a uma variação da técnica de ambiente fotografado, possibilitou a análise das características desses espaços. As escolhas citadas pelos 50 alunos de cada campus direcionaram a discussão. Os discursos dos discentes revelaram possibilidades de restauro psicológico no ambiente universitário. Em ambos os campi, o contato com espaços verdes abertos pareceu estar associado a momentos de interação entre pessoas e o ambiente, de maneira mais ativa ou mais passiva. No campus 2, as interações com os espaços verdes foram predominantemente ativas, apesar do campus 1 ter área de vegetação mais extensa. Dessa forma, compreende-se que a vivência restauradora se dá na relação pessoa-ambiente e é permeada por sutilezas que perpassam distintas realidades sociais.
The multidimensionality of the aging process involves changes in different capacities. The age-friendly cities strategy addressed the need for adaptations in urban spaces that meets the demands of older people’s wellbeing. Thus, the aim of this study was to explore how Participative Mapping and World Café techniques could assist in identifying challenges to the delivery of services and resources to create communities that promote active aging, from the perspectives of older people and stakeholders. The techniques generated co-constructed discussion and shared understandings about the barriers residents face in negotiating and accessing services. Demands associated with the precariousness of local infrastructure, the absence of leisure activities, and a generalized feeling of insecurity in their neighborhoods were recurring themes. The demands led to the conclusion that for healthy aging, the interrelation of objective and subjective factors that take into
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