RESUMOEsta pesquisa teve como objetivo analisar como evoluiu, em relação a estudos anteriores, a classificação e evidenciação dos custos ambientais em empresas integrantes do setor de papel e celulose listadas no ISE. A pesquisa, de cunho descritivo, documental e qualitativa, foi realizada com base em análise de conteúdo das demonstrações contábeis, notas explicativas, relatórios de administração e relatórios de sustentabilidade, dos exercícios sociais de 2010 a 2014. Os resultados encontrados indicam que as empresas evidenciam seus custos ambientais principalmente na forma qualitativa e do tipo positiva. A maior parte dessas informações consta do relatório de sustentabilidade. Quanto à classificação, os custos ambientais evidenciados são dos seguintes tipos: (a) custos de prevenção; (b) custos de falhas internas; (c) custos indiretos; (d) custos internos; (e) custos com contingências; (f) custos potencialmente ocultos; (g) custos de imagem e relacionamento, embora não denominados com essas rubricas. Esses resultados mostram que há evolução em relação a estudos anteriores tanto na qualidade como na quantidade de evidenciação dos custos ambientais. Sugere-se para pesquisas futuras a ampliação da amostra para outros setores de atuação para possível entendimento do ambiente brasileiro.Palavras-chave: Custos Ambientais. Evidenciação. Papel e Celulose. Sustentabilidade Empresarial.
RESUMOA preocupação com o meio ambiente data do século XIX, mas somente em 1972, com a Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, que os países e a sociedade como um todo começaram, de forma mais efetiva, a se preocupar com a questão ambiental a nível mundial. Nesse contexto, surge a seguinte questão de pesquisa: como a gestão ambiental está sendo explorada na literatura científica permanente de Administração e Contabilidade? O objetivo geral deste trabalho é identificar como a gestão ambiental está sendo explorada na literatura científica permanente, de Administração e Contabilidade, em periódicos classificados nos níveis Webqualis B1 a B4 pela CAPES. A pesquisa classifica-se como básica e exploratória. Também, se enquadra como pesquisa descritiva e pesquisa bibliométrica. Quanto à abordagem do problema a pesquisa classifica-se como quantitativa e a coleta de dados foi documental. Os resultados foram no sentido de concluir, que a quantidade de estudos em Gestão Ambiental, nos periódicos pesquisados, é bastante limitada, focando a pesquisa bibliográfica, realizada por meio documental, que não exploram a realidade da Gestão Ambiental com a devida profundidade, detendo-se, apenas na evolução do desempenho ambiental e na informação gerada sobre as questões ambientais, sem destacar os reflexos que um processo de gestão ambiental pode trazer para a gestão das entidades e para a sociedade em geral.
RESUMOEm mercados cada vez mais competitivos, as empresas precisam de um diferencial que lhes traga vantagens em relação à concorrência. Esse diferencial deve contribuir para que a empresa se mantenha saudável no mercado e para com a administração, no intento de gerir de forma eficaz os seus fluxos de caixa. Neste enfoque, o presente estudo situa-se na gestão financeira e tem como objetivo verificar a produção científica sobre os fluxos de caixa e a Demonstração dos Fluxos de Caixa -DFC, na Revista de Contabilidade e Finanças da Universidade de São Paulo, no período de 1989 a 2009. O estudo foi realizado por meio de uma pesquisa bibliométrica, procurando identificar as características dos artigos analisados. Trata-se de uma pesquisa descritivo-exploratória, documental e de abordagem qualitativa. Verificou-se que as publicações científicas referentes aos fluxos de caixa e a Demonstração dos Fluxos de Caixa, na Revista Contabilidade e Finanças, não possuem um número expressivo de publicações relacionadas ao assunto, nos últimos 21 anos. Dentre as publicações identificou-se a quantidade de autores por artigo, as instituições de ensino superior a qual os mesmos estão vinculados, o autor seminal do tema, o tipo e origem das referências utilizadas e os principais temas abordados.
Palavras-chave:
Esta investigação buscou identificar e comparar os atributos que na percepção de alunos de cursos de Ciências Contábeis ofertados no Brasil e em Portugal definem o bom professor. O estudo está ancorado no modelo de Lowman (2004), que defende que o perfil do bom professor pode ser definido a partir de um conjunto de seis atributos: (i) conhecimento, planejamento e didática, (ii) capacidade tecnológica, (iii) relacionamento com os discentes, (iv) atributos pessoais, (v) capacidade de motivação e (vi) nível de exigência. O levantamento foi conduzido por meio de questionário eletrônico com 151 alunos vinculados a Universidade Federal do Rio Grande (91 estudantes) e a Universidade de Aveiro (60 estudantes). Empregou-se a técnica de análise fatorial para análise dos dados. Os achados indicam que os estudantes brasileiros definem o bom professor como aquele que tem domínio do conteúdo, que tem didática e se mostra claro nas explicações. Os estudantes portugueses atribuem maior importância a atributos como conhecimento teórico e prático e capacidade de estabelecer ligação entre estes, além de indicarem a relevância de possuir domínio do conteúdo e capacidade de explicação. Em síntese, os principais atributos para definir um bom professor estão ligados ao planejamento, conhecimento, didática, características de relacionamento e motivação, que explicam 94% do perfil do bom professor.Palavras-chave: Atributos do bom professor. Docência em Ciências Contábeis. Preferências discentes.
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