Esta pesquisa teve por objetivo avaliar o grau de satisfação em relação ao atendimento fisioterapêutico dos pacientes hospitalizados nas enfermarias do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HURCG). Participaram da pesquisa 55 pacientes, os quais responderam a um questionário brasileiro de satisfação validado para pacientes ambulatoriais, sendo este adaptado para o perfil da pesquisa. As questões versavam sobre: interação fisioterapeuta-paciente, estrutura física e satisfação geral. A hipótese inicial de encontrar nos dados boa satisfação dos pacientes com atendimento fisioterapêutico prestado, pôde ser comprovada na pergunta referente ao nível de satisfação geral, na qual demonstrou que 90,90% (n=50) apontaram essa questão como “excelente” ou “ótima”. O resultado obtido, de modo geral, foi satisfatório, porém, ressalta-se a necessidade da otimização da assistência fisioterapêutica através de capacitações sistemáticas de toda a equipe para a manutenção da qualidade técnica do atendimento, sempre incentivando a humanização e a importância da interação fisioterapeuta-paciente.
O processo de envelhecimento pode ser influenciado pelo estilo de vida adotado pelo indivíduo e os determinantes sociais de saúde, acarretando em limitações oriundas de alterações morfológicas, funcionais, biológicas e psicológicas, que podem ser intensificadas durante um processo de internamento hospitalar. Objetivo: Analisar a prevalência e a relação entre dependência para realização de atividades básicas de vida diária e risco de sarcopenia em idosos internados. Método: Estudo transversal, de caráter quantitativo, realizado junto a idosos internados nos setores de clínica médica e cirúrgica, no período de março de 2021 a junho de 2021, em um hospital universitário do Paraná. Aplicou-se o instrumento sociodemográfico, Escala Índice de Katz para avaliar a capacidade funcional do idoso em relação às atividades básicas de vida diária (ABVD), Questionário SARC-F para selecionar risco de sarcopenia, avaliação da força muscular com o dinamômetro e mensuração da circunferência da panturrilha como preditor da quantidade e função muscular. Realizou-se análise teste qui-quadrado e regressão logística. Resultados: A amostra final compreendeu 162 idosos, com predomínio do sexo masculino (55,6%) e com idade entre 60 e 69 anos (59,9%). A prevalência de dependentes para realização de ABVD foi de 66,7% e para risco de sarcopenia 61,7%. Verificou-se que idosos com risco de sarcopenia dispunham de 3,8 mais chances de ser dependentes para realização de ABVD (p<0,001). Conclusão: Identificou-se alta prevalência para dependência na realização de ABVD e risco de sarcopenia, sendo essas condições associadas. Idosos com dependência para realização de ABVD apresentaram maior risco de sarcopenia.
A sarcopenia constitui a redução da massa muscular esquelética associada à perda da força muscular e/ou redução do desempenho físico relacionada com o decorrer da idade. A hospitalização e suas consequências são fatores importantes no desenvolvimento ou avançados estágios da sarcopenia. O objetivo desta pesquisa foi determinar o índice de massa muscular esquelética, o desempenho físico e a força muscular e então identificar a sarcopenia de idosos hospitalizados. A amostra foi constituída de 27 participantes divididos em três grupos: grupo de estudo (GE) com idosos hospitalizados (n=10); grupo controle de adultos hospitalizados (GCA) (n=9) e; grupo controle de idosos de comunidade (GCI) (n=8). Foram coletados dados antropométricos, realizada avaliação da massa muscular esquelética, da força muscular (preensão palmar) e do desempenho físico (Timed Up and Go). As avaliações foram realizadas em dois momentos com diferença de cinco dias entre a primeira e segunda avaliação. As idosas do GE desenvolveram sarcopenia grave durante a hospitalização com valores finais de TUG 18,33s (p=0,069); FPP 6,33 kg (p=0,625); IMME 6,34 kg/m 2 (p=0,156). Os idosos do mesmo grupo apresentaram os seguintes valores: TUG 16,86s (p=0,656); FPP 21 kg (p=0,741); IMME 9,71 kg/m 2 (p=0,501). Durante o internamento, os idosos do GE mantiveram os valores de força muscular, desempenho físico e índice de massa muscular esquelética dentro dos valores de referências, em contrapartida as idosas do mesmo grupo, desenvolveram sarcopenia grave em cinco dias.
O campo da urgência e emergência frente à covid-19: evidências científicas e interfaces profissionais Brazilian Journals Editora 2020
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