O artigo analisa a formação do professor pesquisador e os enfoques teórico-metodológicos das dissertações do Programa de Pós-Graduação em Educação Sociocomunitária, do Centro Universitário Salesiano de São Paulo. O objetivo do estudo é verificar os paradigmas das pesquisas produzidas por professores da Educação Básica inseridos no Mestrado, no período de 2005 a 2012. A metodologia baseia-se nos estudos de Gamboa (1996, 2009) com o Esquema Paradigmático para analisar as dissertações. O aporte teórico discute a formação do professor como pesquisador, bem como as concepções filosóficas: Positivismo, Fenomenologia, Marxismo e Teoria da Complexidade que permeiam as dissertações produzidas no Programa. Essa discussão é relevante na medida em que contribui para a delimitação dos fundamentos epistemológicos nas pesquisas em Educação Sociocomunitária e identifica elementos centrais para a formação do professor da Educação Básica na investigação científica.
A pesquisa teve como objetivo mapear as concepções teórico-práticas acerca da docência de instrutores e a visão de alunos sobre os processos de ensino e de aprendizagem no ensino superior militar. Os sujeitos do estudo foram três instrutores e 78 alunos do último ano do Curso de uma Academia Militar. A abordagem metodológica contemplou uma pesquisa descritiva-analítica, baseada em entrevistas semi-estruturadas e abertas e um questionário aplicado aos instrutores militares. Aos alunos militares foi aplicado apenas um questionário, em função do quantitativo de sujeitos. A partir da análise dos dados foi possível compreender que os instrutores militares têm uma formação específica na sua área muito consistente ao passo que não possuem preparação pedagógica para a docência, aprendendo a serem professores na prática em sala de aula. Os alunos militares, ao exporem suas concepções em torno dos processos de ensino e de aprendizagem, relatam a importância da interação em sala entre professor-aluno, da didática, bem como as características do melhor e do pior docente. Conclui-se que os processos de ensinar e de aprender em uma Academia Militar não estão distantes do que ocorre no meio civil, sendo construções que ocorrem ao longo da vivência escolar e demanda trabalho, conhecimento e compromisso por parte do professor; atividade, estudo, dedicação e interesse por parte do aluno.
Educação sociocomunitária: tecendo saberes é uma obra organizada por Maria Luísa Bissoto e Antonio Carlos Miranda e tem como foco discutir os diferentes olhares e possibilidades de concepções e práticas educativas que promovam a autonomia e a emancipação dos sujeitos, a partir do contexto sociocultural no qual se inserem. O livro reflete os resultados de pesquisas e estudos dos professores e alunos do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação/PPGE, área de concentração Educação Sociocomunitária, do Centro Universitário Salesiano de São Paulo/UNISAL. Os artigos presentes no livro contribuem para se pensar acerca de intervenções socioeducacionais, em espaços escolares e não escolares, que permitam aproximar educação e comunidade, de modo que os sujeitos possam transformar as realidades em que se encontram. Cabe ressaltar, nesse primeiro momento, que na apresentação da obra, escrita pelo Prof. Dr. P. Edson Donizetti Castilho, é abordada a relação da experiência pedagógica de
Este trabalho buscou analisar as experiências de Estágio Curricular Supervisionado de estudantes do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas de uma Instituição Federal de Ensino. A pesquisa documental foi realizada com base nos relatórios de estágio de observação e regência, do período de 2017 a 2019. Levantou-se as percepções dos licenciandos acerca do ser professor a partir da vivência do estágio, emergindo três categorias: Aprendizagens/Fatores Positivos; Impasses/Dificuldades; e Motivação (ou não) para docência. Os dados revelaram a importância do Estágio como momento formativo que aproxima o estudante da realidade escolar e da rotina complexa que envolve a profissão de professor.
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