La educación comparada es un campo de estudio que propone analizar la formulación e implementación de políticas, programas y sistemas educativos. En la producción científica en educación comparada en América Latina, puede identificarse dos narrativas distintas: Una que es pautada por la transnacionalización y promueve un marco común para influenciar las políticas públicas de los sistemas nacionales de educación, con una gran influencia de los organismos internacionales, y, por otro lado, una narrativa crítica a ese modelo y que se propone decolonial. La colonialidad se fundamenta en la imposición histórica de clasificación de los pueblos a partir de la visión eurocéntrica, que paso a clasificar y definir cada una de las dimensiones de la existencia individual y social. Con la naturalización de ese proceso de dominación y de la hegemonía de los discursos, se establecen las formas de colonialidad del poder, del ser y del saber, que, en la actualidad, visando la manutención de las estructuras de poder a partir del establecimiento de un patrón único de conocimiento, de ver al mundo y a nosotros mismos. El presente texto tiene como objetivo explicar las diferencias entre las dos tendencias del campo de estudios en educación comparada, en contraposición a una perspectiva hegemónica de los organismos internacionales a una perspectiva que en su propuesta y quehacer trae otras posibilidades de producción de conocimiento en América Latina, con influencia para las políticas educativas de la región. Para conseguir el objetivo propuesto, se realizó una revisión bibliográfica del campo de la educación comparada, enfocada en la discusión epistemológica, en contraposición al abordaje dado por los estudios promovidos por los organismos internacionales a un abordaje fundamentado en los estudios culturales y en el pensamiento decolonial, presente en programas de posgrado en educación en la región. Se concluye que una perspectiva decolonial para las investigaciones en educación comparada significa más “Lo que podemos aprender unos con los otros” y menos “¿Qué pueden enseñarnos los otros?”.
El presente dossier contribuye a la discusión sobre la migración académica Sur-Sur en América Latina, que en lo que va del siglo XXI ha sido escenario de diversas movilidades estudiantiles y docentes entre países de la región, en contraste con la tendencia hegemónica Sur-Norte, de los países llamados “en vías de desarrollo” para los “desarrollados”. Entre las múltiples causas de la migración académica Sur-Sur están las estructurales, destacándose las políticas educativas nacionales que han estimulado la cobertura y tendencias expansivas en la matrícula de educación superior (pregrado, maestría, doctorado y posdoctorado), relacionadas de manera diferencial con las políticas de ciencia y tecnología, ciclos demográficos y progresión de la matrícula educativa en primaria y secundaria.
Este artigo é o resultado do diálogo entre pesquisas que analisam modelos e estruturas da educação profissional e tecnológica (EPT) na contemporaneidade. Escolhemos no presente artigo as trajetórias de Brasil e Argentina, particularmente, na última década, quando governos retomaram estratégias de desenvolvimento tendo o Estado como ator principal e conectam-se à estratégia da Comissão Econômica para a América Latina - CEPAL nos anos de 1950/1960, assumindo os desafios da retomada do desenvolvimentismo. A partir das trajetórias históricas das políticas e a análise das instituições de EPT no Brasil e na Argentina, buscam-se perceber os caminhos trilhados e os resultados alcançados afim de se estabelecer possíveis comparações entre a EPT de ambos países nas últimas décadas, guiando-se a partir dos estudos comparados em educação.
Na orquestrada oposição entre o mundo do trabalho e o mundo das ideias, reforça-se a divisão entre a escola do saber e a escola do fazer: a primeira voltada às elites dirigentes e a segunda aos grupos sociais subalternos. À luz dessa referência, o presente texto aborda, historicamente, a configuração dualista da estrutura escolar no Brasil durante o século XX: de um lado, um bloco de educação profissional-tecnológica, que vai desde cursos de formação inicial e continuada até os cursos superiores de tecnologia, e, de outro, a formação geral propedêutica que leva aos cursos superiores universitários. A metodologia adotada para fundamentar essa tese consistiu em revisão bibliográfica e documental, identificando-se argumentos que construíram e mantiveram a organização dual do sistema de ensino brasileiro para o período em análise. Realiza-se um exame de políticas educacionais destinadas à educação profissional, especialmente aquelas dirigidas ao ensino médio técnico no Brasil, lócus privilegiado para se explicar a dualidade do sistema educativo nacional. Como resultado, as análises e informações coletadas são apresentadas articuladas ao contexto social e histórico, destacando-se a presença de lutas políticas.
No sentido de aportar para a análise do problema da evasão escolar na secundária técnica argentina, apresentam-se, neste trabalho, os dados estatísticos educacionais nacionais para esse nível de ensino no ano de 2015, os quais são discutidos em relação a qualidade do dado obtido e desagregados por modalidade (técnica e não técnica), sexo e tipo de oferta (privada e pública). A discussão dos dados quantitativos se faz com base em literatura sobre evasão escolar e 18 depoimentos de gestores da informação educacional e da modalidade educação técnico-profissional no país. Constatou-se que ainda estão em processo de desenvolvimento sistemas de informações capazes de trazer a medida da evasão escolar e qual a real influência dos fatores escolares a ela associados. Sem informações sistematizadas o discurso em torno dos fatores associados à evasão escolar pode trabalhar em prol de preconcepções de enraizamento histórico a respeito da escola secundária técnica - como seu mandato seletivo e questões de gênero - influenciando o discurso sobre as iniciativas pensadas, negadas ou invibilizadas no combate à evasão escolar na secundária técnica.
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