No intuito de municiar os referenciais teóricos para a compreensão das disputas de classe no cenário do capital reestruturado do agronegocio, neste artigo apresenta-se a proposta conceitual da mobilidade territorial do trabalho de camponeses, assalariados rurais e comunidades tradicionais. Na primeira parte comparece uma revisão teórica focada na teoria dos territórios, elencando duas formas de territorialização presentes na exploração da força de trabalho, seja no movimento como expressividade da sua venda no mercado, seja na imobilidade presente nos casos de verticalização para extrair a renda capitalizada da terra. Foca-se na análise das migrações internas como uma temática em disputa no campo das teorias modernas sobre o desenvolvimento. Nessa sequência, são analisadas as formas materiais da mobilidade da força de trabalho, destacando o deslocamento típico campo-cidade, ademais da migração campo-campo e cidade-campo, as quais têm se intensificado nas últimas décadas com o avanço do agronegócio, a mineração, o turismo e as lutas pela terra protagonizadas pelos movimentos sociais. A discussão final sobre a mobilidade territorial provê referenciais, tanto teóricos quanto empíricos, para fortalecer o debate sobre a dialética capital x trabalho no século XXI.
Esse trabalho visa discutir a relação entre a mobilidade do trabalho e a juventude rural no século XXI. Por dentro desse processo propomos debater as complexas tramas do fenômeno da mobilidade do trabalho da juventude rural no âmbito das (des) identidades do trabalho enquanto reflexo do impasse de classe. Isto é, a decisão que defronta o sujeito ao ter que negar/afirmar o seu modo camponês/familiar de reprodução social para se proletarizar, fato atrelado ao movimento territorial de classe da classe trabalhadora como expressão geográfica da plasticidade do trabalho.A análise da mobilidade se apresenta como componente da reestruturação produtiva do capital, com evidentes desdobramentos para a classe trabalhadora. Com esse intuito nos auxiliamos da perspectiva de análise da captura da subjetividade, a qual coloca ao sujeito na trama do capitalismo contemporâneo e suas formas de dominação de através das inovações sócio-metabólicas. Os apontamentos finais sinalizam a juventude como mais uma categoria da interseccionalidade de classe, junto às de sexo/gênero, raça, etnia, o que potencia uma utilização e combinação destas, ora como instrumento analítico, ora de luta política.
Este artículo presenta un mapeo de la dinámica territorial de las economías extractivas en una parte de la Orinoquia colombiana considerada como la última frontera agrícola del país. Este mapeo es un insumo para el análisis de la espacialización del extractivismo que considera las transformaciones recientes en las áreas de agricultura campesina y el crecimiento de las áreas de cultivos agroindustriales, así como las nuevas extensiones de monocultivos y de producción petrolera. Estos elementos fueron mapeados y comparados temporalmente, también se analizó el cambio demográfico y, en particular, el acelerado proceso de urbanización de la población en relación con el fenómeno estudiado. Posteriormente, se elaboraron coremas que sintetizan la dinámica espacial y temporal de los extractivismos en el departamento. A partir del análisis se evidencia la dimensión multiescalar del extractivismo y la complementariedad entre la expansión petrolera y agroindustrial en la Orinoquia, en el departamento del Meta y en otras regiones de la escala nacional como resultado de la demanda internacional de commodities.
El presente dossier contribuye a la discusión sobre la migración académica Sur-Sur en América Latina, que en lo que va del siglo XXI ha sido escenario de diversas movilidades estudiantiles y docentes entre países de la región, en contraste con la tendencia hegemónica Sur-Norte, de los países llamados “en vías de desarrollo” para los “desarrollados”. Entre las múltiples causas de la migración académica Sur-Sur están las estructurales, destacándose las políticas educativas nacionales que han estimulado la cobertura y tendencias expansivas en la matrícula de educación superior (pregrado, maestría, doctorado y posdoctorado), relacionadas de manera diferencial con las políticas de ciencia y tecnología, ciclos demográficos y progresión de la matrícula educativa en primaria y secundaria.
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