Foram avaliadas as atividades antioxidantes e o conteúdo de polifenóis de cinco méis silvestres e quatro de laranjeira, bem como de seus extratos fenólicos. A identificação e quantificação das substâncias fenólicas foram realizadas por HPLC-DAD (cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por arranjo de diodos). A atividade sequestradora de radicais livres, determinada por 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH •) e expressa como CE 50 , variou de 10,81 a 52,64 mg mL-1 para mel e de 6,17 a 52,87 mg mL-1 para extrato. A atividade antioxidante dos extratos foi também determinada pelos métodos com 2,2'-azinobis-(3-etil-benzotiazolino-6-ácido sulfônico) sal diamônio (ABTS) e poder antioxidante de redução do ferro (FRAP), e os resultados variaram de 46,53 a 383,49 mmol TE 100 g-1 e de 34,99 a 408,14 mol Fe(II) 100 g-1 , respectivamente. Também foram avaliados os teores de fenóis totais e flavonóides pelos métodos de Folin-Denis e complexação com cloreto de alumínio, respectivamente. A atividade antioxidante e o teor de fenóis totais mostraram-se altamente correlacionáveis. The antioxidant activities and total polyphenolic content of five multifloral and four orange blossom Brazilian honey samples and their phenolic extracts were investigated. Identification and quantification of phenolic compounds were carried out by HPLC-DAD (high-performance liquid chromatography with diode-array detection). The radical scavenging activities, determined with 2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl (DPPH •) and expressed as EC 50 , ranged from 10.81 to 52.64 mg mL-1 for honey and 6.17 to 52.87 mg mL-1 for the extracts. The extract antioxidant activities were also determined by 2,2'-azino-bis-(3-ethylbenzothiazoline-6-sulfonic acid) diammonium salt (ABTS) and ferric reducing antioxidant power (FRAP) assays, and the results varied from 46.53 to 383.49 mmol TE 100 g-1 and 34.99 to 408.14 mol Fe(II) 100 g-1 , respectively. It was also evaluated the total phenolic and flavonoid contents by the Folin-Denis and aluminum chloride methods, respectively. Antioxidant activities and total phenolic contents were found to be highly correlated.
Recebido em 21/5/03; aceito em 5/2/04; publicado na web em 17/6/04 POLYMER RESINS FOR LEAD SEPARATION AND PRECONCENTRATION. This article gives an overview of polymer materials used for lead separation and preconcentration. Different kinds of polymer resins, commercial or not, are cited as well as the most used functional groups attached to polymer backbones. The synthesis of these resins and conditions of lead adsorption and elution are remarked. The influence of the porous structure of the polymer on the resines performance is described as well as the use of spacer arms.Keywords: polymer resins; lead; separation. INTRODUÇÃOA discussão em torno de problemas ambientais tem sido uma preocupação constante em diversos segmentos da sociedade mundial, seja por parte de organizações governamentais e não-governamentais, pesquisadores de diferentes áreas da ciência ou até mesmo pelo setor industrial, que vem sendo intensamente cobrado no sentido de adaptar seus processos para sistemas ambientalmente mais compatívieis e seguros.A contaminação por metais pesados é um dos problemas ambientais mais preocupantes. Isso se deve à complexidade dos fatores envolvidos, já que o comportamento e a toxicidade de um elemento irão depender do ambiente em que este se encontre. Diferentes espécies do metal podem ser formadas em função do meio e apresentar mobilidade e biodisponibilidade particulares, que dificultarão a previsão do impacto de sua presença naquele ambiente. Alguns sistemas, como as lagoas, são capazes de absorver e imobilizar os poluentes, fazendo com que os efeitos da contaminação sejam retardados. Conseqüentemente, quando se manifestam, tais efeitos já não são mais associados com a causa em função da defasagem de tempo. Portanto, o conhecimento do sistema ambiental é de fundamental importância para o entendimento do processo de contaminação por metais pesados 1,2 . Dentre os principais elementos contaminantes, o chumbo é considerado um dos poluentes mais perigosos, mesmo quando a fonte de contaminação não é muito expressiva. Tal perigo se deve à alta toxicidade que pequenas quantidades deste metal oferecem, sendo responsáveis por sérios riscos para o ambiente 3 . A contaminação por chumbo é provocada pelos vários usos deste metal e de seus compostos, resumidos na Tabela 1.No Brasil, uma das maiores fontes de contaminação por chumbo é a utilização de encanamentos domésticos à base de chumbo para distribuição de água. Apesar da proibição atual deste metal para confecção de tubos, muitas construções antigas ainda mantêm seu sistema de encanamento original, normalmente deteriorado em função do longo tempo de exposição à água.Em sistemas hidroviários, a contaminação ocorre pela queima de combustível contendo chumbo 2 . Nos Estados Unidos da América, a maior preocupação é com as casas antigas cuja pintura tem como base tintas contendo pigmentos à base de chumbo, hoje proibidas. Acredita-se que o pó da tinta, liberado por abrasão e pelo desgaste natural do filme, seja a maior fonte de contaminação por esse metal 3,7 . As formas...
Recebido em 26/8/10; aceito em 16/2/11; publicado na web em 15/4/11 SYNTHESIS AND CHARACTERIZATION OF ORGANOCLAYS USING DIFFERENTS CONTENTS OF CATIONIC SURFACTANT HEXADECYLTRIMETHYLAMMONIUM BROMIDE. The major applications of organoclays are in adsorption of organic polluents. The objective of this work was the synthesis and characterization of organoclays using differents amounts of cationic surfactant hexadecyltrimethylammonium bromide. The clays were characterized by low angle x-ray diffraction (XRD), scanning electron microscope (SEM), infrared with Fourier tranformation (FTIR), BET surface area, elemental analysis (CHN), Foster swell and adsorption of methylene blue. The surfactant can adsorb in differents forms in the interlamelar region changed the basal spacing. The presence of the surfactant adsorbed can be favorable or not in adsorption of the methylene blue due the different interactions dye-organoclays.Keywords: organoclays; surfactants; adsorption. INTRODUÇÃOO termo argila permite várias definições dependendo da área de concentração estudada (mineralogia, química, petrologia, sedimentologia, cerâmica), quer seja pela aplicação, quer seja pelas suas propriedades.1,2 Entretanto, a definição com maior aceitação, considera argila como uma rocha constituída essencialmente por minerais argilosos, podendo apresentar outros minerais (não argilosos), além de matéria orgânica e outras impurezas, que quando pulverizada e misturada com água em quantidade adequada se torna plástica. Após secagem, torna-se consistente e rígida, e após queima em temperatura superior a 1000 o C, adquire grande dureza. 1 Bentonita é uma argila que contém a montmorillonita como argilomineral mais abundante, pertencente ao grupo das esmectitas. Pertence ao grupo dos filossilicatos 2:1 e possui estrutura constituída por duas folhas tetraédricas de sílica com uma folha central octaédrica de alumina, que são unidas entre si por átomos de oxigênio que são comuns a ambas as folhas. Os cátions trocáveis presentes no espaço interlamelar conferem às argilas propriedades de troca catiônica, isto é, os cátions podem ser trocados por outros cátions presentes em solução aquosa sem que a estrutura cristalina da argila se modifique, dando à argila propriedades de adsorção. Trocando os cátions interlamelares da argila por cátions orgâ-nicos como, por exemplo, surfactantes, o caráter da argila é modificado de hidrofílica para hidrofóbica e a argila pode ser denominada como argila organofílica, sendo capaz de adsorver compostos orgânicos. [6][7][8][9][10] As argilas organofílicas são matérias-primas de elevado valor agregado para uma infinidade de aplicações industriais. A maior parte das argilas organofílicas usadas no Brasil são importadas. Elas podem ser aplicadas nas indústrias de tintas, graxas e resinas de poliéster, também usadas como adsorventes de compostos orgânicos, nanocompósitos poliméricos, fluidos tixotrópicos contendo líquidos não aquosos para perfuração de poços de petróleo. 2,8,11,12
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