O objetivo deste estudo foi avaliar a cultura de segurança do paciente relacionada a comunicação em uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto de um hospital do interior do estado do Rio Grande do Sul na perspectiva da equipe multiprofissional de saúde. Trata de um estudo do tipo Survey, realizado em outubro de 2019, que utilizou para a coleta de dados o questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture, sendo para fins deste estudo, avaliado as dimensões “Abertura para comunicação” e “Passagem de plantão e transferências internas”, constituindo assim, 7 itens. A pesquisa contou com a participação de 54 profissionais de saúde, sendo a maioria técnicos de enfermagem (48,15%), do sexo feminino (75,93%), com faixa etária entre 20 e 29 anos (61,11%), com tempo de trabalho em unidades de terapia intensiva entre 1 a 5 anos (46,30%). A dimensão “abertura para comunicação” recebeu e 59,26% de respostas positivas, sendo considerada neutra e a dimensão “passagem de plantão/turno e transferências internas” recebeu 33,80%, sendo considerada frágil. Evidenciou-se que na análise das duas dimensões abordadas existem fragilidades na segurança do paciente dentro da unidade de terapia intensiva no aspecto avaliado, destacando a necessidade de se discutir a temática na unidade em estudo e em todas as unidades do hospital.
Objetivo: Desvelar o fenômeno da percepção acerca da experiência de pessoas submetidas a uma amputação. Métodos: Estudo qualitativo, com abordagem fenomenológica. A coleta de dados ocorreu no período de abril a dezembro de 2018, sete pessoas foram entrevistadas as quais estavam no período pós-operatório mediato, internadas em um hospital público. Resultados: De posse do conhecimento da experiência do vivido pelo Ser-amputado desvelou que após a amputação o sujeito continua-se percebendo inteiro. Conclusão: Com a perda de parte do seu corpo, o indivíduo tem sua imagem corporal alterada e para que a aceitação da amputação e da reabilitação ocorra de forma satisfatória, é necessário que a equipe de saúde multiprofissional se dedique à escuta qualificada para além dos aspectos biofisiológicos do sujeito e recorram à trajetória vivenciada durante todo o processo saúde-doença.
O objetivo desse estudo é analisar a produção cientifica sobre o uso de filmes como estratégia no ensino de bioética. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com resgate de estudos a partir das bases de dados LILACS, BDENF, MEDILINE e na Biblioteca Virtual SciELO, por meio dos DeCS/MeSH Bioethics, Teaching, Education, Nursing, Instructional Film and Video, Motion Pictures e as palavras-chave Movies e Cinema. Foram selecionados oito estudos, distribuídos uniformemente nos últimos 10 anos, com texto em inglês, espanhol e português, resgatados a partir das bases de dados LILACS e MEDLINE, todos classificados no nível de evidência IV. Nesse contexto, os estudos resgatados nessa revisão apontam resultados positivos quanto ao uso de filmes no ensino de bioética, afirmando a importância da incorporação dessa estratégia nas práticas pedagógicas dos cursos de saúde. Houve massificação na concordância do uso dessa ferramenta para discussão de ideias morais e filosóficas novas ou complexas, que impactam diretamente nas questões da prática clínica no âmbito dos profissionais da saúde. Porém, a literatura ressalta que essa estratégia não deve ser usada como entretenimento despretensioso e sem compromisso.
Objetivo: Mensurar a percepção da cultura de segurança do paciente no serviço de atenção domiciliar de Maceió. Método: Estudo transversal, desenvolvido com 88 profissionais, que responderam um questionário sociodemográfico e o Safety Attitudes Questionnaire - Short form 2006, validado para o português. A coleta de dados ocorreu entre os meses de novembro de 2018 a janeiro de 2019. Utilizou-se a estatística descritiva e inferencial, considerando significativo p-valor igual ou menor 0,05. O ponto de corte para avaliação positiva foi ≥75 pontos. Resultados: As médias dos domínios variaram de 69,83 para percepção da Gerência-Secretaria de Saúde a 87,55 para Satisfação no Trabalho. Profissionais com até 10 anos de profissão estão mais satisfeitos com o trabalho. Conclusão: A cultura de segurança do paciente não está fortalecida neste serviço, tendo em vista os baixos escores nos domínios de percepção do estresse, da gerência da secretaria de saúde e de condições de trabalho.
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