Os serviços clínicos liderados por profissionais farmacêuticos garantem segurança no uso de medicamentos em hospitais e na comunidade. Os farmacêuticos clínicos atuam resolvendo problemas relacionados aos medicamentos (PRMs) e contribuem na melhoria da qualidade de vida do paciente. Essa revisão tem como objetivo analisar a literatura para reafirmar a importância do farmacêutico na prática clinica do medicamento. Trata – se de um estudo de revisão sistemática, com o uso de termos Mesh (Medical Subject Headings) ou palavras de textos relacionadas a intervenções farmacêuticas, farmácia Clinica e atenção farmacêutica em bases de dados. Os critérios de exclusão foram estudos sem uma descrição clara nas intervenções e com intervenções multiprofissionais não lideradas pelo farmacêutico. Um total de 874 registros potencialmente relevantes foram identificados nos bancos de dados, dos quais 11 preencheram todos os critérios de elegibilidade e foram incluídos. Todos os estudos foram relatados no período de 2012 a 2019. O profissional farmacêutico possui um papel importante na identificação de PRMs e tomaram medidas para resolvê-los, incluindo o fornecimento de informações sobre medicamentos ou aconselhamento ao paciente (81,8%), ajustando medicamentos de apoio com base em protocolos previamente estabelecidos em colaboração com a equipe de saúde (18,2 %); Sugerindo mudanças na prescrição médica (18,21%). Concluímos que o farmacêutico clínico atua de maneira importante frente ao tratamento medicamentoso garantindo o uso racional e seguro do medicamento, porém são necessárias mais pesquisas para abordar as lacunas identificadas e explorar de maneira mais robusta o potencial de intervenções farmacêutica na prática clinica ambulatorial.
Objetivo: avaliar as potenciais interações medicamentosas de antimicrobianos em prescrições de pacientes internados em um hospital no Estado do Pará, no ano de 2019. Metodologia: Trata-se de estudo quali-quantitativo, retrospectivo e transversal, realizado através da coleta de dados de prontuários de pacientes que fizeram uso de antibióticos e estavam internados no ano de 2019 em um hospital no Pará. As interações medicamentosas foram avaliadas através da base de dados do Micromedex. Resultados: No período em estudo, 83% (n=762) dos pacientes que foram internados na instituição fizeram uso de antibiótico. Houve prevalência do sexo masculino com 54% (n=409), a idade média foi de 56 anos. Foram prescritos 6870 medicamentos, sendo que 1727 (25%) eram antimicrobianos, média de dois antibióticos prescritos por paciente. Obteve-se uma taxa de 52% (n=395) de interações medicamentosas entre os medicamentos antimicrobianos e de outras classes. O fármaco ciprofloxacino apresentou o maior número de interações, 42% (n=165), interagindo com 12 fármacos diferentes. Conclusão: as prescrições analisadas apresentaram um alto índice de potenciais interações medicamentosas. Dessa maneira, afirma-se que a presença do profissional farmacêutico inseridos nas equipes multiprofissionais e no processo de avaliação de prescrições no setor hospitalar, é de extrema importância e necessidade para diminuição dos riscos e aumento na segurança do paciente no uso de medicamentos.
O vitiligo é uma doença imunológica caracterizada pela despigmentação da pele, causando manchas acrômicas, sem predileção por sexo ou etnia. Ademais, pode provocar alterações emocionais, comprometimento da autoestima e nas relações sociais do indivíduo. Assim, esse trabalho propõe uma revisão sistemática da literatura objetivando evidenciar a eficiência de protocolos de terapias disponíveis para o vitiligo e sua correlação. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão sistemática, de caráter descritivo, retrospectivo realizado a partir de pesquisas nas principais bases de dados acadêmicas. Ex. PubMed, Lilacs e Periódicos Capes, etc. Assim, fez-se buscas livres de palavras relacionadas ao tema proposto: tratamento do vitiligo e associações, excluindo os trabalhos que mostraram ineficiência (baixo percentual de repigmentação) quando comparada aos tratamentos convencionais. Nesse sentido, foram encontrados 35 artigos científicos e 27 terapias distintas para o tratamento de vitiligo. Resultados e Discussão: Tais terapias foram divididas em 4 categorias: corticosteroides, fotobiomodulação, imunossupressores e antioxidantes. O uso de corticosteroides mostrou-se eficaz na estabilização da doença. Das fototerapias, a kelina agiu em 70% dos casos de repigmentação. Já os imunossupressores JAK demonstram repigmentação total ou acima de 75%. E os antioxidantes mostraram eficácia de 67% de repigmentação, com destaque para a espécie Polypodium leucotomos e Brosimum gaudichaudii com alto índice de repigmentação completa, principalmente quando associado a radiação UVB. Já o tratamento com Ginko biloba teve 80% de estabilização da doença. Conclusão: Os protocolos mostraram que a associação das fototerapias com terapias convencionais e inovadoras são mais frequentemente eficazes no tratamento do vitiligo, potencializando os resultados.
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