Trata-se de estudo descritivo, em coorte transversal incluindo 59 indivíduos com DM, que apresentavam pé diabético como complicação, atendidos no ambulatório de Pé Diabético do Centro Hiperdia, no município de Juiz de Fora – MG, no período de julho de 2013 a julho de 2014. Resultados: As condições predisponentes mais prevalentes foram HAS (96,6%), neuropatia (85,4%) e dislipidemia (69,5%). Foi observada ainda presença de sobrepeso/obesidade (28,8%/50,8%), tabagismo (42,4%), sedentarismo (28,8%) e mau controle glicêmico (HbA1c: 8,8% ±2,24 ). Em relação ao cuidado com os pés, 86,4% dos participantes se diziam conscientes. É fundamental a instituição da educação em diabetes em todos os níveis de cuidado, para que a prevenção se dê de forma realmente eficaz, visto que a maioria dos fatores de risco são modificáveis. A orientação desses pacientes sobre cuidado com os pés é um importante instrumento na redução do risco de ulceração e amputação em membros inferiores.
Objetivo: Analisar e revisar as principais complicações cognitivas relacionadas ao pós-operatório de pacientes idosos submetidos à anestesia geral. Revisão bibliográfica: O aumento da expectativa de vida se relaciona ao maior número de idosos e ao processo de adoecimento. Dessa forma, configuram um público submetido a procedimentos cirúrgicos com mais frequência. Considerando que a faixa etária acima dos 60 anos apresenta maior taxa de comorbidades e mais chance de reserva cognitiva previamente diminuída, as complicações cognitivas como o delirium pós-operatório e a disfunção cognitiva pós-operatória possuem incidência significativa nesse grupo. Estas complicações podem ser temporárias, permanentes e/ou incapacitantes. Observou-se que cirurgias vasculares, ortopédicas e cardíacas podem ter maior associação com tais distúrbios e que fatores como idade, tempo de permanência hospitalar, comorbidades complexas, dor mal controlada, cirurgia de emergência e perda sanguínea intraoperatória intensa, por exemplo, são elementos que contribuem para a identificação do paciente sob risco. Considerações finais: O manejo do paciente idoso frente a uma indução anestésica deve ser individualizado e monitorado com cautela, na medida que a prevalência de afecções e alterações funcionais relacionadas ao envelhecimento são substanciais.
Este artigo buscou discutir a importância da identificação e do manejo precoce da crise de hipertermia maligna (HM), bem como a necessidade de investigação genética, em especial das famílias em que já foram relatados casos da doença. A hipertermia maligna é uma desordem genética hereditária desencadeada pelo uso de anestésicos inalatórios halogenados e/ou pelo agente bloqueador neuromuscular despolarizante succinilcolina, usados em anestesia geral. É imprescindível o conhecimento técnico-científico e a ação imediata da equipe médica durante a crise de HM, uma vez que a menor taxa de morbimortalidade dos pacientes é dependente de um rápido manejo da crise. O trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica sobre a gravidade da condição da HM com enfoque no diagnóstico laboratorial e clínico para a identificação de pacientes susceptíveis à HM e no manejo da crise, cujo teste padrão ouro para a confirmação da doença é o teste de contratura muscular in vitro com halotano-cafeína e o principal tratamento utilizado para a reversão da crise é o dantrolene.
Este artigo tem por objetivo apresentar através de uma revisão sobre a eficácia clínica e a segurança do tratamento intervencionista dos bloqueios anestésicos peridurais no controle da dor crônica. A dor crônica é um sintoma recorrente e de difícil controle em diversas entidades clínicas, com mecanismos fisiopatológicos complexos e que gera repercussões sociais, físicas e mentais importantes para a população, além de implicar altos custos tanto para os sistemas de saúde, quanto para a economia. Dentre as formas de intervenção e controle desse sintoma, o bloqueio peridural ou epidural apresenta-se como uma alternativa à procedimentos cirúrgicos e sua indicação está relacionada, principalmente, à resistência de tratamentos convencionais, como altas doses de opióides orais, transdérmicos ou sistêmicos. Assim, os resultados dessa revisão bibliográfica apontam a intervenção clínica de interrupção de estímulos nociceptivos por via peridural como método seguro, de bom custo-efetivo e com efeito analgésico satisfatório, o que implica uma opção considerável e eficaz para o controle da dor crônica. Por esse motivo, justifica-se a necessidade de continuidade de estudos científicos da técnica, visando sua evolução, redução dos custos e, sobretudo, aumento da eficácia clínica terapêutica.
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