Este artigo identifica e analisa a gestão da cadeia de suprimentos e o relacionamento nas agências de viagens a fim de agregar os diferenciais competitivos aos seus serviços, tão importantes nas organizações que buscam consolidar-se perante seus clientes atuais e potenciais. No estudo realizado, utilizou-se a análise dos dados quantitativos e qualitativos, uma vez que as relações entre as variáveis-gestão da cadeia de suprimentos e serviços, adotada pelas agências de viagens, e sua relação com os fornecedores e clientes-, foram analisadas e quantificadas de forma a traçar comentários e discutir tal situação entre os envolvidos. A população alvo da pesquisa foi composta por todas as agências filiadas à Associação Brasileira de Agências de Viagens-ABAV, seccional de Santa Catarina. A amostragem de identificação da população considerada foi intencional, envolvendo as 60 Agências de Viagens e Turismo que atuam no turismo emissivo e receptivo, características de prestação de serviços necessárias para a presente pesquisa. Utilizou-se a técnica multivariada chamada de análise de agrupamentos ou de cluster, organizada de forma a compreender a situação das agências e entender a complexidade das relações que coexistem entre as agências de viagens e turismo e os participantes da cadeia. Os resultados levaram a concluir que as relações entre os agentes de viagem, seus clientes e fornecedores são superficiais, restringindo-se apenas aos aspectos comerciais da transação, comprometendo uma relação mais personalizada, que contribuiria para a finalização do modelo de gestão tradicional, imposta pelos fornecedores atuais.
Este estudo surgiu da necessidade de compreender se o marketing, pautado pela estra-tégia mercadológica, considera os signos e signos patrimoniais para a construção da marca e imagem no turismo. Na busca por responder este questionamento, a metodolo-gia utilizada foi a investigação exploratória de caráter qualitativa, desenvolvido por meio de análise de conteúdo (Bardin, 2011). Foram identificadas as categorias identi-dade, patrimônio e marketing e suas subcategorias a partir da literatura levantada no referencial teórico. Feito isso, foram analisadas as campanhas utilizadas pela Feira Nacional do Doce - Fenadoce, para reconhecer como a identidade e o patrimônio ima-terial da cultura doceira de Pelotas (RS), Brasil, estão sendo inseridos pelos gestores de marketing. Todas as categorias e subcategorias foram encontradas no conteúdo das mensagens, estando mais ou menos explícitas nas cinco campanhas analisadas. Con-clui-se que a relação entre patrimônio e marketing somente será possível se a primeira categoria estiver inserida na segunda. Além de contribuições gerenciais, as categorias e subcategorias encontradas contribuem para pesquisas futuras similares.
A configuração de estradas-parque na experiência brasileira é muito recente. Mesmo assim ela é precursora como fato mundial, principalmente em relação aos avanços de uma legislação que pode amparar esta manifestação espacial em prol da proteção de um corredor ecológico e com usos turísticos; trata-se da consideração da categoria de estradas-parque no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Porém, comparando-se com a experiência estrangeira, essencialmente a canadense e a norte-americana, percebe-se um descompasso nos ganhos que a efetivação de uma estrada-parque pode ocasionar para o planejamento ambiental e do turismo no Brasil. O método interpretativo desta pesquisa se apoia na Semiótica de Charles Sanders Peirce, destacando-se o papel da representação como eleição de signos que carregam ideologias do emissor. Diferentes modos de representação de estradas-parque podem revelar uma “matriz” de conteúdos comuns, denotados na experiência estrangeira ou nacional, e entre as duas; podendo-se disto interpretar características que as identificam. Para tanto, a metodologia procura estudar alguns casos já destacáveis de estradas-parque no Brasil e no exterior, com o intuito de definir parâmetros específicos entre um caso e outro, bem como elementos comuns entre os dois casos.
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