In this paper, we will discuss the possibility of understanding experimental studies on cultural transmission processes from an articulation between the particular-general relation in the construction of knowledge, with an approximation between the notions of Nomothetic and Idiographic science. For this, we discuss data collected from an experimental project about the cultural transmission process drawing our attention, as much to the continuities as the discontinuities present in the process. Our discussions pointed to the need to consider, in experimental studies, the particular actions and significations of research participants, as well as the generalization that is dialogically constructed in the collectivity. With this in mind, it is proposed that at least three theoretical-methodological aspects cannot be lost sight of when considering the experimental study of the cultural transmission process: (1) the relation between Idiographic and Nomothetic science; (2) interdependent relational processes that occur between particularities and generalities; and (3) the need to appreciate continuities and discontinuities as part of the process of construction and analysis of experimental projects. Keywords Cultural transmission process, experimental studies in cultural psychology, Nomothetic and Idiographic interfaces, particular and general relationship, dialogical relation on knowledge construction, individual/cultural continuities and discontinuities.
Lembro-me como se fosse hoje do dia em que, deitados na cama, minha esposa e eu, recém casados, decidimos juntos -em meio a aquele caos do primeiro mês de casados -que eu iria tentar fazer a pós-graduação na Universidade de São Paulo -eu havia sido aceito como aluno especial de duas disciplinas ministradas pela Profª. Drª. Lívia Mathias Simão e pelo Profº. Drº Danilo Silva Guimarães. Minha esposa assumiu algumas responsabilidades e eu assumi a responsabilidade de entrar na USP! Foi assim, difícil. Trabalhei bastante junto de meu orientador que ali me permitia a chance de realizar este objetivo. Fizemos o projeto, nos inscrevemos na seleção e...enfim chegou o dia da primeira prova, de inglês. Eis que a prova de Inglês estava marcada, pelo que me lembro, para as 10 horas da manhã e era 9:50 horas e eu estava no meu celular falando para minha esposa que não daria tempo de chegar, pois estava no meio de um trânsito simplesmente PARADO na marginal pinheiros em São Paulo. Nossa, como durou aqueles minutos parado no carro! Bom, cheguei ... ATRASADO ("coisa rara")! E achei que não daria mais, entretanto, a prova também, curiosamente, havia se atrasado e pude fazê-la. Na mesma semana veio o e-mail da Sonia (Secretária do PSE) dizendo que poderia fazer a prova de específicos e, na semana seguinte, após ver mais um e-mail da Sônia, liguei para minha esposa, depois para meus pais dizendo que, depois de tudo que nós, FAMÍLIA, passamos, eu tinha conseguido dar mais um passo, HAVIA ENTRADO NA PÓS-GRADUAÇÃO NO INSTITUTO DE PSICOLOGIA, DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL, DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. É, foi muito bom! Está para completar 2 anos desde este dia, muita coisa aconteceu, muitas culturas criadas, perpetuadas, transmitidas, continuadas, rompidas, etc....e cá estou eu, juntamente de TODOS que me acompanharam neste período, para finalizar mais esta etapa. Com base nisso, creio que tenho a obrigação, ou melhor, o prazer de poder agradecer a algumas destas pessoas que tornaram as dificuldades mais amenas e as conquistas mais grandiosas, que me apoiaram, me deram broncas, enfim, que me acompanharam neste percurso ("com presença"). Com isso, agradeço ao Prof. Dr. Danilo Silva Guimarães por ter apostado em mim (sei que foi uma aposta e espero estar correspondendo), pela parceira, pela criticas e apontamentos que me deixavam bravo, mas que não tardava para eu entender o que realmente se passava. Danilo obrigado pela confiança depositada ao longo deste trabalho e espero podermos trilhar outras etapas juntos. Agradeço ao Prof. Dr. Jaan Valsiner e a Prof. Dra. Lívia Mathias Simão pelas contribuições generosas dadas no exame de qualificação.Agradeço aos professores de todas as disciplinas cursadas por me possibilitarem apreender e perpetuar, de certa forma, os conteúdos trazidos nas aulas.Agradeço as meninas da secretaria que sempre me ajudaram. Agradeço a Shirley e ao Rogério por me manterem alimentado, pelos cafés e conversas matinais. Agradeço aos colegas do LIVCC pelos diálogos, "cafés" e contribuições. e companhia limita...
Este trabalho discute o lugar de processos terapêutico-educacionais junto a pessoas diagnosticadas com transtorno do espectro do autismo (TEA). O TEA é descrito como um transtorno do desenvolvimento que afeta a interação social, a comunicação, os comportamentos e o processamento sensorial da pessoa. As reflexões presentes neste trabalho partem da discussão de como os constructos teórico-metodológicos da perspectiva evolucionista e da perspectiva da psicologia cultural podem contribuir para a compreensão acerca do desenvolvimento da pessoa diagnosticada com TEA, bem como, sobre o posicionamento de responsabilidade ética nos processos terapêuticoeducacionais com essas pessoas. Destaca-se que, ao falar de compreensão e intervenção terapêutico-educacional sobre o desenvolvimento de pessoas diagnosticadas com TEA, estão implicados processos ligados a níveis filogenéticos, ontogenéticos e sociogenéticos de seleção/variação de formas pessoais e coletivas de funcionamento na relação pessoa-cultura. Conclui-se que os mecanismos semiótico-culturais – como a saúde e educação - assumem sua posição enquanto movimentos regulatórios e de responsabilidade ética sobre as pessoas diagnosticada com TEA.
Resumo O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é descrito pela literatura médica como um transtorno do desenvolvimento que apresenta um quadro sintomatológico crônico que afeta a interação social, a comunicação, os comportamentos e o funcionamento sensorial da pessoa. Propomos uma reflexão acerca das dimensões de cuidado a pessoas diagnosticadas com TEA buscando compreendê-las em relações interdependentes pessoa-cultura. Conduziram-se entrevistas semiestruturadas com uma pessoa diagnosticada com TEA e três pessoas que convivem com pessoas com esse diagnóstico. Os dados foram coletados no Centro Terapêutico-Educacional Potencializar (Cetep), localizado em Jundiaí, São Paulo, Brasil. Conduzimos entrevistas semiestruturadas acerca das relações que os participantes estabelecem ou estabeleciam com o TEA. Nossos resultados e discussões destacam a importância de compreender processos multidirecionais, nos quais as dimensões do cuidado apontam para a responsabilidade dos agentes de cuidado diante de procedimentos adotados nas intervenções dirigidas a pessoas que recebem esse diagnóstico.
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