Introdução: A apoplexia hipofisária é um distúrbio potencialmente fatal devido a infarto isquêmico agudo ou hemorragia da glândula pituitária. As principais características clínicas dessa síndrome são cefaleia, náuseas, vômitos, deficiência visual, alteração do estado mental e até coma. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura do tipo quantitativo utilizando as seguintes Palavras-chave: Adeno-Hipófise; Apoplexia Hipofisária; Neoplasias Hipofisárias; Revisão de Casos Relatados. Resultado: Como o evento primário envolve o adenoma, a síndrome deve ser denominada apoplexia tumoral hipofisária e não apoplexia hipofisária. Apesar de a apoplexia hipofisária ocorrer dentro de adenomas hipofisários, ela também pode ocorrer em não adenomatosos ou mesmo na hipófise normal, especialmente durante a gravidez. Discursão: Embora a terminologia "apoplexia hipofisária subclínica" seja amplamente utilizada para descrever evidências anatomopatológicas de isquemia ou hemorragia hipofisária assintomática, é significativo notar que a apoplexia hipofisária é uma síndrome clínica e não uma definição anatomopatológica. Conclusão: embora a apoplexia hipofisária seja uma complicação incomum dos tumores hipofisários, ela deve ser reconhecida como uma emergência neuro endocrinológica e neurocirúrgica que requer diagnóstico e tratamento imediatos, individualizando cada indivíduo para direcionar para terapias conservadoras ou mais invasivas.
O aleitamento materno é a prática mais fisiológica e nutritiva de alimentação, ideal para início de uma vida saudável, capaz de suprir todas as necessidades do bebê. Há contudo intercorrências que tornam contra-indicada a amamentação temporária ou permanentemente. Nestes casos recorre-se aos Bancos de Leite Humano. Este estudo tem como objetivos, avaliar a Rede de Bancos de Leite Humano do Estado do Maranhão no ano de 2015; analisá-los comparativamente e identificar suas peculiaridades. É um estudo descritivo de prevalência desenvolvido através do levantamento de dados de registros em relatório na plataforma online da Rede BLH da FIOCRUZ. A pesquisa avalia volume; doadoras; receptoras; exame microbiológico; crematócrito e acidez Dornic. Foi feita análise no programa Microsoft Excel. O volume coletado de leite foi 4434,1l e 3254,5l foram distribuídos, o número de doadoras foi de 4640 e receptoras 3785. Foram realizados ainda, 12031 exames microbiológicos, 7803 testes de crematócrito e 14976 testes de acidez Dornic. Em Imperatriz não se realizou o teste de crematócrito portanto não pode determinar com exatidão o conteúdo energético do leite para usar de acordo com as necessidades dos recém nascidos. A Rede BLH-MA enfrenta dificuldades que devem ser superadas para a plenitude do atendimento e universalização do uso do leite materno em todo Estado.
Introdução: A estenose congênita de esôfago (ECE) é uma patologia rara caracterizada por um estreitamento intrínseco do lúmen esofágico devido a uma anormalidade estrutural da parede e pode ser classificada etiologicamente em 3 categorias: remanescentes traqueobrônquicos (RTB), hipertrofia fibromuscular (HFM) e membrana diafragmática (MD). A disfagia é a manifestação clínica inicial, que se inicia com a introdução de alimentos sólidos na dieta infantil. Outros sintomas comuns incluem vômitos, retardo no crescimento e infecções respiratórias inferiores recorrentes. A esofagografia é o exame complementar mais utilizado paro o diagnóstico de ECE. O caso em questão refere-se a criança do sexo masculino, negro, 2 anos de idade, que aos 17 meses procurou atendimento médico no Hospital da Criança com queixas de engasgos após a alimentação, dificuldade de ingestão de alimentos sólidos, episódios recorrentes de êmese e um grave quadro de desnutrição. Foi encaminhado para o Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos para realização de gastrostomia sem procedimento antirrefluxo. Dez meses depois, após ganho ponderal foi admitido no Hospitalar Universitário Materno Infantil para realização de esofagoplastia e esofagogastroanastomose.
Introdução: Os tumores adrenais são muito comuns, afetando 3% a 10% da população humana, e a maioria são pequenos adenomas adrenocorticais benignos não funcionais (ACA). ACC, em contraste, é uma doença muito rara. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura do tipo quantitativo utilizando os seguintes descritores: Carcinoma Adrenocortical, Córtex Suprarrenal, Endocrinologia, Predisposição Genética para Doença e Síndromes Endócrinas Paraneoplásicas. Resultado: Os pacientes com ACC raramente apresentam sintomas tumorais clássicos, como caquexia ou sudorese noturna. As síndromes paraneoplásicas são incomuns. No entanto, a hipoglicemia associada ao tumor é um fenômeno bem descrito, historicamente denominado síndrome de Anderson, que pode ser atribuído à hipoglicemia mediada por IGF-2. Discursão: A avaliação pré-operatória adequada e o planejamento operatório por um cirurgião experiente na ressecção de tumores adrenais malignos são de extrema importância para garantir o resultado ideal. A consideração da anatomia cirúrgica, as complicações potenciais da intervenção cirúrgica, os resultados esperados, incluindo o tempo de recuperação e as várias opções de intervenção, são importantes no que diz respeito à aplicação benéfica das estratégias de manejo cirúrgico para pacientes com ACC. Conclusão: Embora seja verdade que é o único medicamento aprovado para o tratamento da ACC, também tem eficácia limitada e pode interferir nos ensaios com novos agentes terapêuticos. No entanto, aguardaremos futuras discussões sobre as perspectivas científicas e éticas desta questão.
Introdução: O câncer de bexiga é a nona neoplasia mais comum em todo o mundo. É uma doença diversificada com resultados diferentes relacionados à sua biologia básica subjacente, capacidade de resposta à terapia e fatores relacionados ao hospedeiro. Fatores de risco estabelecidos para câncer de bexiga incluem sexo masculino, idade avançada, raça branca, exposição ocupacional a certos produtos químicos, radiação pélvica, uso de medicamentos como ciclofosfamida, infecção/irritação crônica da bexiga, história pessoal ou familiar de câncer de bexiga e tabagismo. Método: A plataforma de busca nos seguintes sites: SciELO, Google acadêmico, International Brazilian Journal of Urology, The Journal of Urology, PUBLAB e o PUBMED. Resultado e discursão: Como resultado, o espectro da doença varia de uma entidade relativamente benigna que é mais incômoda do que qualquer outra coisa a uma variante letal com grande potencial metastático. Por essas razões, a detecção precoce, marcadores de evolução da doença e boas terapias cirúrgicas e médicas são primordiais para impactar sua história natural. Ao longo dos últimos 30 anos, os avanços na técnica endoscópica e cirúrgica, juntamente com as descobertas com imuno e quimioterapia, resultaram em melhorias substanciais no atendimento de pacientes com esta doença. Conclusão: Nesta revisão de literatura, destacamos descobertas recentes que estabelecem um novo e emergente padrão de atendimento para o tratamento e diagnostico de pacientes com câncer de bexiga. Como as taxas de recorrência e mortalidade do câncer de bexiga são altas, são necessárias pesquisas para encontrar biomarcadores adequados para detecção precoce, avaliação do prognóstico e vigilância das respostas aos medicamentos.
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