O objetivo deste artigo é analisar o Programa de Alimentação Escolar sob a ótica dos alunos atendidos na rede estadual de ensino de Minas Gerais. Trata-se de estudo transversal, quali-quantitativo, com amostra de 1500 alunos, representativa do universo da rede estadual de ensino de Minas Gerais, utilizando questionário semiestruturado analisado por meio de frequência simples, média, desvio padrão, teste exato de Fisher, teste qui-quadrado e regressão logística (p < 0,05; IC 95%). Houve efetiva aceitação de 28,8% e efetiva adesão de 45,1% ao Programa. A aceitação foi significativamente maior entre alunos do sexo masculino e entre aqueles que apresentaram menor consumo de alimentos extrainstitucionais. A aceitação e a adesão foram significativamente maiores entre alunos do grupo etário mais velho e entre aqueles que referiram participar de atividades de Educação Alimentar e Nutricional. No total, 73,5% dos alunos sugeriram melhorias para a Alimentação Escolar. Muitos princípios e diretrizes do programa não estão sendo cumpridos. A aceitação da Alimentação Escolar mostrou-se negativamente influenciada pelo consumo de alimentos extrainstitucionais e positivamente influenciada pelas ações de Educação Alimentar e Nutricional.
OBJETIVO: Contribuir para a promoção da aquisição de produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar em Territórios da Cidadania do País. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de intervenção com abordagem de articulação de redes intersetoriais presenciais, desenvolvidas a partir da atuação de equipes compostas por nutricionista, educador popular e engenheiro agrônomo ou técnico agrícola, que visitaram, por pelo menos dois momentos, todos os municípios pertencentes aos Territórios da Cidadania, visando articular redes intersetoriais presenciais capazes de desencadear processos locais de mobilização, organização e apoderamento de diferentes atores para a aquisição de produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar nos municípios que compõem os referidos territórios. RESULTADOS: Os resultados mais expressivos foram: 14% dos municípios visitados apresentaram melhora na organização da agricultura familiar; 14% dos gestores passaram a apoiar o processo de aquisição de alimentos segundo a Lei nº 11.947/2009, e 27% dos municípios que não possuíam nutricionista contrataram o profissional. Não foram considerados satisfatórios os resultados obtidos para situação do Conselho de Alimentação Escolar. CONCLUSÃO: As ações desenvolvidas foram capazes de contribuir positivamente para o avanço da implementação da Lei Federal nº 11.947/2009 nos Territórios de Cidadania abordados.
A nutritional survey was performed in a random sample of 546 individuals (ages 18and over) in a city named Bambuí (15,000 inhabitants)
Resumo O nutricionista é responsável pela promoção da segurança alimentar e nutricional na alimentação escolar, contribuindo para a construção de práticas alimentares saudáveis. Neste estudo buscou-se conhecer a atuação de nutricionistas responsáveis técnicos da alimentação escolar em municípios de Minas Gerais e Espírito Santo. Foi realizado estudo de corte transversal com participação de 77 nutricionistas, incluindo análises descritivas; univariadas e análises de regressão de Poisson com variância robusta. Constatou-se o descumprimento pela maioria dos nutricionistas de diversas atribuições essenciais do programa, previstas em Lei, como produção do plano anual de trabalho, análise da composição nutricional de cardápios, elaboração de fichas técnicas de preparação, utilização do Manual de Boas Práticas de Fabricação e realização do teste de aceitabilidade. Os modelos de regressão mostraram que nutricionistas que desenvolviam plano de trabalho, avaliação nutricional e teste de aceitabilidade apresentaram maior ocorrência de realização de ações de Educação Alimentar e Nutricional. Ressalta-se necessidade imediata de adequação dos municípios à legislação vigente e implementação de ações corretivas.
Iron deficiency anemia is one of the most common nutritional disorders worldwide. The aim was to identify the prevalence and incidence of anemia in children and to identify predictors of this condition, including intestinal parasites, social, nutritional and environmental factors, and comorbidities. A population-based cohort study was conducted in a sample of 414 children aged 6–71 months living in Novo Cruzeiro in the Minas Gerais State. Data were collected in 2008 and 2009 by interview and included socio-economic and demographic information about the children and their families. Blood samples were collected for testing of hemoglobin, ferritin and C-reactive protein. Anthropometric measurements and parasitological analyses of fecal samples were performed. To identify risk factors associated with anemia multivariate analyses were performed using the generalized estimating equations (GEE). In 2008 and 2009, respectively, the prevalence rates of anemia were 35.9% (95%CI 31.2–40.8) and 9.8% (95%CI 7.2–12.9), the prevalence rates of iron deficiency were 18.4% (95%CI 14.7–22.6) and 21.8% (95%CI 17.8–26.2), and the incidence rates of anemia and iron deficiency were 3.2% and 21.8%. The following risk factors associated with anemia were: iron deficiency (OR = 3.2; 95%CI 2.0-.5.3), parasitic infections (OR = 1.9; 95%CI 1.2–2.8), being of risk of or being a low length/height-for-age (OR = 2.1; 95%CI 1.4–3.2), and lower retinol intake (OR = 1.7; 95%CI 1.1–2.7), adjusted over time. Nutritional factors, parasitic infections and chronic malnutrition were identified as risk factors for anemia. These factors can be verified in a chronic process and have been classically described as risk factors for these conditions.
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