“…Em Krahô apesar de haver a compra de produtores familiares acima de 30%, na chamada pública observou-se processos aceitos de farinha de puba e polpa de fruta sem comprovação de certificação sanitária, o que contradiz as legislações vigentes (BRASIL, 2015).Enquanto que em Javaé identificou-se a compra superior à 30% dos recursos federais da agricultura familiar, com articulação entre órgão de apoio técnico aos agricultores, Ruraltins, Secretarias de Agricultura e Educação. Porém, nos dois municípios, devido desconhecimento das incumbências pelo CAE e acerca da prestação de contas, situações já descritas em literatura(SANTOS, 2007), havia prestações aprovadas com irregularidades, como a aquisição de gêneros não alimentícios com o recurso do PNAE, em desacordo à legislação (BRASIL, 2015).Destaca-se que em Krahô, além das incorreções na prestação de contas aprovadas pelo CAE identificou-se que o conselho era pouco ativo, com ausência de registro em atas das ações efetuadas, além de ser observado conflito de interesse pelo presidente do conselho, uma vez que o mesmo era presidente, representante dos pais de alunos e diretor em escola municipal, o que pode interferir nos resultados das avaliações a serem realizadas pelo conselho.Inconformidades em relação à carga horária cumprida e a designada pela Resolução nº465/2010 (CFN, 2010) para nutricionistas no PNAE foram observadas em outras literaturas(VOOS, 2009;SOUZA, 2017), que apontam a necessidade de ações mais rígidas dos órgãos de controle quanto a não realização das atribuições obrigatórias dos nutricionistas no Programa. ausência de dedetização e limpeza de caixas d'água, falta de exames médicos e uniformes para manipuladores, falhas nas estruturas físicas, como inexistência de telas milimétricas, gás dentro da cozinha e defeito na ventilação das Unidades de Alimentação e Nutrição.…”