A produção do leite tem aumentado gradativamente, correspondendo a um dos segmentos do agronegócio mais significativo no Brasil. Em virtude de sua perecibilidade, o leite necessita de uma atenção especial durante toda a cadeia produtiva, desde a propriedade rural até o consumidor. Este alimento está sujeito a alterações, provenientes das condições ambientais impostas ou mesmo de adulteração intencional. Assim, entre as formas de se garantir a qualidade e identidade do leite está a realização de análises específicas, as quais devem seguir protocolos e serem revisadas para o emprego na detecção de fraudes. Objetivou-se a com a pesquisa a avaliação da qualidade físico-química de leites cru comercializados informalmente nos municípios de Portalegre e Luís Gomes-RN, bem como avaliar possíveis fraudes. Foram coletadas 6 (seis) amostras de leite cru de diferentes produtores de pequeno porte que comercializam seu produto informalmente, sendo 3 (três) amostras de cada cidade. As análises foram realizadas no Laboratório de Análises de Alimentos do IFRN, campus Pau dos Ferros-RN. A partir dos resultados obtidos, nota-se as agravantes inconformidades encontradas nas amostras de leite comercializadas na cidade de Portalegre, enquanto as amostras comercializadas em Luís Gomes encontraram-se de acordo com as normas estabelecidas pela legislação vigente. Faz-se necessária uma fiscalização mais eficiente do leite cru comercializado informalmente nas cidades do interior Potiguar, com a finalidade de garantir uma qualidade físico-química e sanitária dos produtos, e uma ingestão alimentar satisfatória sem prejudicar a saúde dos consumidores.
A produção de licores de manga visa a exploração de uma fruta já aceita na alimentação da população brasileira, oferta de novos produtos e aproveitamento de excedentes em picos de safra. Objetivou-se com a presente pesquisa avaliar a influência do pré-tratamento da matéria-prima e tipo de adoçante sobre as características físico-químicas de licores de manga. Para isso, foram desenvolvidas quatro formulações de licores (L1, L2, L3 e L4), com variação do pré-tratamento da matéria-prima (cubos de 2 cm, cubos de 5 cm e polpa) e tipo de adoçante (xarope de sacarose e leite condensado). Os parâmetros físico-químicos avaliados foram teor alcoólico, extrato seco total, extrato seco reduzido, açúcares totais, cinzas, pH e acidez total. Os resultados foram analisados em Delineamento Inteiramente Casualizado, através da Análise de Variância, comparando-se as médias pelo teste de Tukey, a nível de 5% de significância. Os licores L3 e L4 obtiveram os maiores valores pela ausência da operação de filtração após a maceração alcoólica. A composição dos demais licores foi desenvolvida essencialmente pelo destilado alcoólico, consequentemente, menor foi a incorporação de ácidos orgânicos, o que interferiu significativamente nos valores de acidez total e pH. Os licores de manga foram classificados como: secos (L1 e L2) e finos (L3 e L4). Infere-se que o pré-tratamento da matéria-prima e tipo de adoçante empregado na elaboração dos licores de manga influenciaram diretamente nas características físico-químicas.
O guaraná predominantemente da região amazônica, é exclusivamente brasileiro e tem valor altamente energético. O pó é produzido a partir de sementes secas e trituradas, moídas ou piladas, sendo utilizado frequentemente em suplementos energéticos, no preparo de bebidas caseiras ou industriais, em virtude das suas propriedades tônicas e estimulantes, com o intuito de levar a reposição energética da cafeína presente em sua composição, aos consumidores. Em virtude do grande consumo da população a qualidade do produto torna-se alvo de interesse dos consumidores, diante dessa necessidade o intuito desse trabalho foi comparar o guaraná em pó obtido diretamente da semente com o guaraná em pó já processado, vendido em supermercados. Foram realizadas analises físico-químicas dos pós, da cor e dos minerais e o comportamento higroscópico, através das isotermas de adsorção na temperatura de 25 oC. Os pós analisados apresentam diferença em praticamente todos os parâmetros avaliados, exceto, solubilidade, intensidade de vermelho, croma e ângulo hue; destacando-se com as melhores características o pó natural. O pó natural se destacou com boa fluidez e coesividade e o Fe é o mineral que se destacou em maior quantidade. O modelo que melhor se ajustou aos dados experimentais das isotermas de adsorção, a 25 oC, dos pós, foi o de Peleg; as curvas são do Tipo II e o pó industrial apresentou maior higroscopicidade na temperatura estudada.
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