O abuso de álcool é um problema de saúde pública considerado pela área da psicologia como um sintoma social. Compreender como se estabelece a função parental para filhos adolescentes de cuidadores alcoolistas foi o objetivo desta pesquisa. Para isso foram entrevistados dezesseis adolescentes cujos responsáveis estavam cadastrados no serviço municipal de referência ao álcool e drogas. Utilizou-se uma entrevista semiestruturada realizada na residência dos jovens. A partir da análise dos dados organizou-se a discussão em três dimensões: representação mental sobre alcoolismo, percepção sobre alcoolismo parental e impacto do alcoolismo na relação parental. Destas dimensões surgiram categorias de ordenamento do discurso dos sujeitos. Concluiu-se que os adolescentes podem lidar com o alcoolismo parental enquanto uma conduta normal ou patológica, dependendo principalmente do acesso a informação e da influência do meio onde estão inseridos. Os adolescentes estabelecem uma relação conflituosa com o familiar alcoolista ao perceberem este como instável, alguém que incomoda ou que pode ser tratado com indiferença porque não se pode contar. Por fim, verificou-se que esses jovens devido à falta de referência, do qual o alcoolismo é o principal fator, vivenciam com sofrimento psíquico maior a crise da adolescência uma vez que suas possibilidades de transição para a vida adulta estão amarradas a um discurso sem perspectivas aprendido na convivência familiar com o abuso de álcool.
No cenário da pandemia da COVID-19, emerge enquanto protagonistas no cuidado coletivo, os trabalhadores de saúde que estão prestando à assistência direta e indireta a população. Este estudo tinha como objetivo verificar as repercussões da pandemia da COVID-19 na saúde mental, do trabalho e na física, dos profissionais de saúde da Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa (FUMSSAR). O estudo foi desenvolvido nas unidades de saúde da FUMSSAR. A coleta de dados foi realizada através de questionário autoaplicável, durante os meses de julho e setembro de 2020. Participaram do estudo 140 trabalhadores. Quando questionados sobre diagnósticos pré-existentes de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), a maioria 80 (70,4%) afirmou não possuir nenhum diagnóstico prévio de DCNT. Em relação à COVID-19, a maioria - 71 (56,8%) - dos entrevistados afirmam não se sentirem seguros, em relação ao contágio pelo novo coronavírus, em seus locais de trabalho. Apesar do medo referido e do sentimento de insegurança na atuação, 61 (48,8%) não se afastaria do trabalho. Os resultados obtidos neste estudo auxiliam no delineamento da dimensão ocupacional durante a pandemia. Fatores como os sentimentos de medo quando da possibilidade de contaminação de familiares, transparece os elementos que constituem o sujeito para além do trabalho exercido, humanizando tais cuidadores. Espera-se que esta pesquisa auxilie na tomada de decisões em saúde voltadas para os profissionais de saúde que estão atuando na linha de frente no enfrentamento a pandemia da COVI-19.
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