O abacate é um fruto climatérico que apresenta alta taxa respiratória, e no Brasil a comercialização deste fruto a varejo ocorre sem refrigeração. A utilização de películas solúveis e biodegradáveis vem sendo empregada para prolongar a vida útil e melhorar a aparência de frutas e hortaliças, sendo o amido um dos compostos mais utilizados para obtenção de películas e revestimentos. Com isso, objetivou-se desenvolver e aplicar revestimento à base de amido extraído da semente de manga Palmer e adição de extrato de própolis na conservação pós-colheita de abacate geada. O amido extraído teve rendimento final de 17% em peso da amêndoa da semente. Para aplicação dos revestimentos, os abacates foram selecionados e higienizados com hipoclorito de sódio a 150 mg/L por 15 minutos, e secos em condições ambiente. Inicialmente os revestimentos foram aplicados com concentrações de 1%, 2% e 3% de amido. O tratamento que obteve melhor resultado (3% de amido), seguiu para um próximo experimento, onde o revestimento teve adição de extrato de própolis. As análises físico-química foram realizadas a cada dois dias, durante 6 dias, e as análises microbiológicas, que foram somente nos tratamentos do segundo experimento, foram realizadas no tempo (dias) 0 e 6. Somente os revestimentos sem o extrato de própolis mostraram-se satisfatórios para controle da maturação do fruto. Quanto a análise microbiológica, o extrato não agiu como um eficiente bactericida e/ou fungicida, mas houve diminuição na contagem de bactérias e fungos filamentosos e leveduras. O trabalho permitiu concluir que o amido extraído da semente da manga Palmer forma um revestimento que pode retardar a maturação do abacate geada, no entanto o extrato de própolis não teve eficiência bactericida/fungicida e não melhorou na senescência do abacate geada.
A palma forrageira é uma cactácea cultivada em zonas árida e semiárida para a produção de forragem para o gado nos períodos de estiagem. Os frutos produzidos são muito apreciados pela população, encontrados nas feiras e mercados na época da colheita, no entanto, o fruto da palma possui valorização e exploração ainda restrita. A elaboração de doces, em geral, é uma das formas empregadas para conservação de frutas. Com a perspectiva de realizar a exploração do fruto da palma forrageira, o presente estudo, tem como objetivo elaborar o doce da fruta da palma forrageira adicionado da farinha da casca do maracujá, e verificar quanto a viabilidade para implementação no mercado alimentício. A elaboração do doce da fruta da palma forrageira, adicionado da farinha da casca do maracujá, visa desenvolver um produto que tenha em sua composição nutrientes benéficos à saúde, contribuindo para a exploração de um fruto que possui grande potencial econômico para ser empregado no setor alimentício. Além disso, a produção desse doce contribui para redução de impactos ambientais, uma vez que atua no reaproveitamento da casca do maracujá. Para analisar o perfil geral dos consumidores, foi elaborado um formulário composto por 13 perguntas objetivas. Foram obtidos respostas de 87 entrevistados, sendo estes escolhidos de forma aleatória. Ao analisar os dados obtidos, foi possível verificar que o público em questão estava aberto a novas tendências e inovações no mercado alimentício.
Spondias tuberosa pertencente a família Anacardiaceae, é uma espécie frutífera muito apreciada pela população humana e animal. O presente trabalho teve por objetivo principal avaliar a composição centesimal da polpa de umbu originária do município de Guanambi-Bahia. O estudo foi realizado no município de Guanambi, Estado da Bahia, Brasil em 2021. A polpa do fruto foi adquirida comercialmente congelada nos mercados locais. As análises proximais foram realizadas para: teores de umidade, cinzas, proteína, lipídios, fibra bruta real e carboidratos, segundo as normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. Os resultados obtidos demonstraram alta taxa de umidade e bons teores de fibras com 1,95% e de carboidratos com 5,67%. Conclui-se que os parâmetros avaliados de umidade, cinzas, proteínas, lipídeos, fibras e carboidratos para a polpa do umbu, apresentaram pequenas variações quando comparados com os valores relatados por diversos autores que estudaram o assunto. Os resultados obtidos foram próximos ao que estabelece a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos.
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