This study aims to bring a reflexive image based on a field work in the headquarter of the regional SAMU of João Pessoa, in Paraíba, Brazil. Therefore, the intention is to contribute to the anthropological reflection by perceiving the dominance of the social services as a promising territory to the comprehension of the social relations related to the professions, the health institutions and the relations with the users. The singularity of this study focus on the professional relations on a mobile urgency attending service so that it discusses the experiences of the health professionals, their challenges and the hierarchized relations to answer to the occurrences. Firstly, this paper presents elements of the field work and the context of the survey, then, some reflections about the relations between the professionals in that scenario will be introduced. These reflections involves elements relatives to the formation of the professional categories, tensions and conflicts inherent to the attendance action and work routine, also including elements of interactions with the population that demands this service.
O artigo problematiza o tema da ética em pesquisa, buscando dialogar com o debate contemporâneo acerca das relações entre o Sistema CEP/Conep e as Ciências Humanas e Sociais. O fio condutor da reflexão é dado pelas investigações realizadas e narradas como trajetória de pesquisa, enfatizando a reflexividade das práticas antropológicas. As tensões éticas são pontuadas através das condições de negociação da pesquisa e das interações entre pesquisador-participantes e hierarquias em contextos de pesquisa. Inicialmente, pontuo pesquisas quando a regulamentação não tinha ascendência sobre o domínio das CHS, o que não significa a ausência de reflexão ética. Em seguida, anuncio a inversão nas hierarquias das relações em pesquisa a partir do diálogo sobre risco realizado com cientistas/pesquisadores cuja posição social remetia às relações entre campos disciplinares. Enfim, trago a experiência recente sobre o parecer recebido do CEP/Conep para investigação e o processo de “colonização” da investigação pela via da burocratização do projeto de pesquisa
Este estudo discute a relação entre atividade física e o processo de “fabricação” do corpo feminino por mulheres transexuais. Colaboraram com a pesquisa dez mulheres trans, que responderam um questionário socioeconômico e participaram de entrevista semiestruturada. As informações obtidas foram analisadas com base na proposta fenomenológica de Bicudo1. Os relatos apontam que algumas mulheres trans praticam atividade física buscando o ganho de massa corporal na região dos glúteos e pernas e a definição do abdômen. Aquelas que não praticam alegam ter medo de masculinizar o corpo e/ou não frequentam academias por causa dos preconceitos sofridos.
Este artigo aborda as relações entre sociedade e genômica a partir da experiência de pessoas com doença falciforme, a enfermidade genética e hereditária mais comum no país. Busca-se problematizar as interfaces entre conhecimento e políticas de saúde, através da abordagem sobre condições de vida e narrativas sobre doença falciforme. Parte-se de pesquisa multissituada e de entrevistas etnográficas com integrantes da Associação Paraibana de Pessoas com Anemias Hereditárias. Com relação às descontinuidades, a desigualdade social abrange a população negra, pobre e de baixa escolaridade, cujo adoecimento recai sobre trajetória de vida, autocuidado e acesso aos serviços de saúde. Na tecnologia biomédica, destaca-se o teste do pezinho como dispositivo diagnóstico para o acesso aos cuidados, apesar dos limites na cobertura e rede de serviços; essa tecnologia não foi alcançada por gerações de pessoas, privadas do cuidado genético, apesar da doença “pra toda vida”. Finalmente, aborda-se de que maneira a biossociabilidade contribui para a construção da identidade, reiterando a ancestralidade e a dimensão política da vida.
Discutimos as possibilidades de criação de redes em antropologia da saúde a partir de um caso específico, o Grupo de Pesquisa em Saúde, Sociedade e Cultura (Grupessc/UFPB). Consideramos que pensar o Grupessc permite explorar elementos que nos afinam em termos de: relação entre pesquisadores, orientandos, simpatizantes, temas, objetos, informantes, tensões da pesquisa, eventos, publicações, e inclusive nossa capacidade de formação de novos pesquisadores. Por outro lado, suscita uma reflexão sobre políticas de ciência, considerando os temas e projetos desenvolvidos, articulações com outros pesquisadores brasileiros e internacionais. Tomamos como ponto de partida entrevistas realizadas com os pesquisadores fundadores do grupo refletindo, desde esse momento fundador, as tensões e estratégias dos integrantes para enfrentamento do cotidiano na universidade e nas pesquisas. O texto traça, em um primeiro momento, a relação entre pesquisadores e temas de pesquisa, acionando o acesso aos recursos e agências fomentadoras; em seguida, abordamos o cotidiano do grupo e das relações entre seus integrantes como estratégias de exercício da interlocução e reflexão teórica, enquanto momento de trocas e provocações mútuas, quando afetividade se torna um sentimento de autoreconhecimento.
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