This research seeks to contribute to the Brazilian design history by retrieving the making process of the Industrial Design Curriculum published in 1969 and 1987; attempting to understand more specifically the role that the academic circles and members of industrial design field at that period had on requesting, discussing, writing, editing and publishing not both curricula. The study is methodologically supported by the premises of social history and largely based on primary documentary sources and the memoirs of those involved-using Oral History as data collecting method, and the theoretical approach of Micro-History, placing its object of study within the History of Ideas. This study has found generally that the professional field had not interfered in the making of the 1969 Minimum Curriculum, which was drawn up by the state bureaucracy-the Government of the State of Guanabara (current Rio de Janeiro) and the National Council of Education-to grant the official approval to Esdi's Industrial Drawing course; whereas for the 1987 Curriculum schools and professional associations widely discussed and participated in the process, trusting in the curriculum as well as professional regulation as valuable tools to ensure market exclusivity.
A proposta de minuta foi encaminhada ao MEC entre o final do ano de 1979 e o início do ano de 1980, e esperava-se que no ano seguinte já estivesse aprovado, publicado e implantado nas escolas (LONDON et al., 1979). No entanto, a tramitação do currículo não foi tão imediata quanto esperado. A presente pesquisa infelizmente não encontrou material suficiente para compreender a razão principal da demora na sua efetivação 1. Ao longo do primeiro quinquênio dos anos 1980, a categoria dos desenhistas industriais se manifestou algumas vezes em apoio à publicação do novo currículo, como nos ENDIs seguintes (1981, 1983 e 1985), e também no Encontro de Diretores de Escolas Superiores de Desenho Industrial do Brasil (1984). No entanto, tratam-se de notas de apoio, que não esclarecem qual a razão da demora para publicação. Além de notas de apoio, começam a aparecer as primeiras críticas ao currículo definido no 1º ENDI. Em 1982, no Jornal da Apdins-RJ de nº 6, Anamaria de Moraes faz uma crítica ao ensino oferecido nas escolas. Ela chama a atenção para 1 Quando em novembro de 2016 solicitou-se ao MEC informações sobre o processo 563/81, do qual faz parte a Resolução nº 2-resolução que instituiu o novo Currículo Mínimo de desenho industrial-, o mesmo não foi encontrado nos arquivos do Conselho Nacional de Educação.
Já desde esse momento, Lacerda imprimia em sua atuação estatal uma série de ideias liberais (FIGUEIREDO, 2005), e propôs assim diversas alterações no projeto original, retirando a educação da mão do estado e delegando à iniciativa privada. A segunda intervenção foi a de reposicionar a proposta de lei à original, com viés mais estatista do oferecimento educacional, ainda que mesclada com parte das propostas de Lacerda (SAVIANI, 1999). A reformulação colocada pela lei abarcava todos os níveis escolares, passando pelos ensinos pré-primário (escolas maternais e jardins de infância), primário (primeira à quarta série), médio (contendo o ciclo ginasial da quinta à oitava série, e colegial do primeiro ao terceiro ano, onde incluía-se também o ensino técnico), e ensino superior.
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