Introdução: Considerando que o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é desenvolvido nos primeiros anos de vida e que possui sinais e sintomas inespecíficos, é perceptível a necessidade da Atenção Primária do Sistema Único de Saúde (SUS) em identificar os sinais iniciais do TEA e de obter o diagnóstico precoce. Objetivo: Analisar as publicações científicas relacionadas à importância do rastreamento precoce do TEA por intermédio de questionários que visem a identificação dos sinais e sintomas previamente. Metodologia: Revisão integrativa da literatura que buscou artigos no banco de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando como descritores: "diagnóstico precoce", "autismo" and "questionário", com os filtros "texto completo", nos idiomas "português" e "inglês" no recorte temporal de 2015 à 2019. Resultados e discussão: O TEA é caracterizado por déficits persistentes na interação social, na comunicação e por padrões repetitivos e/ou restritos de comportamentos, interesses e atividades, porém, esse transtorno não é degenerativo, pois ao longo da vida é possível, por meio da intervenção em diversas modalidades terapêuticas alcançar o avanço cognitivo, sensorial e motor da criança, sendo o grande diferencial para o alcance desta evolução, o diagnóstico precoce através de instrumentos ainda com utilização incipiente e sendo um grande desafio a implantação destes questionários avaliativos na Atenção Primária. Considerações Finais: O presente estudo possibilitou uma melhor compreensão sobre a detecção do TEA precocemente que auxiliará na intervenção mais adequada, promovendo melhor prognóstico e baixo risco de complicações futuras às pessoas com este tipo de transtorno. Com isso, faz-se necessário o uso de instrumentos de triagem para o diagnóstico de TEA na Atenção Primária a fim de otimizar o diagnóstico o mais precoce, possível. Isto posto, sugere-se mais evidências científicas que suscite maior conhecimento acerca da utilização e implantação destes questionários para rastreamento afim de que o diagnóstico seja feito até os dois anos de idade.
Por meio da Reforma Sanitária brasileira, a Constituição Federal de 1988 (CF/88) definiu três grandes bases para o sistema de saúde brasileiro: o conceito ampliado de saúde; a saúde como direito do cidadão e dever do Estado e a instituição do Sistema Único de Saúde (SUS). Nas últimas décadas, a Atenção Primária à Saúde (APS) tem sido tema central nas discussões devido à sua grande importância dentro do SUS, concentrando serviços de saúde pessoais e focando na continuidade dos cuidados. Desta forma, o presente estudo tem como objetivo relatar as experiências vivenciadas por acadêmicos de medicina na observação do processo de trabalho em uma Unidade de Saúde da Família (USF). Para tanto, foi realizado um estudo descritivo, qualitativo, do tipo relato de experiência, ao longo do módulo horizontal de Atenção à Saúde I, durante os dias três e dez de março de 2020, em uma USF da Cidade de João Pessoa, com ênfase na territorialização e acompanhamento do Agente Comunitário de Saúde (ACS). No primeiro encontro, os alunos realizaram o reconhecimento do território acompanhados por um ACS, e, no segundo encontro, foi apresentado o processo de trabalho do ACS. Tal experiência foi de extrema importância para a formação médica, tanto no momento que foi possível conhecer possíveis futuros ambientes de trabalho, como também, para compreender o processo de territorialização em saúde.
O presente estudo tem como objetivo a discussão a respeito da persistência da dengue no Brasil. Com isso, o estudo refere-se aos fatores de proliferação da dengue, o acesso da população ao conhecimento de ações preventivas à doença e a ação dos agentes que realizam seu combate em busca de um controle efetivo da doença no país. O estudo desenvolvido trata-se de uma pesquisa básica, com abordagem exploratória, histórica, de natureza qualitativa, e do tipo revisão bibliográfica da literatura. Utilizou-se como fonte de busca o portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo realizada a busca por artigos na base de dados a partir dos descritores combinados: "Dengue e Prevenção ou Sistema Único de Saúde e não Campanhas de Saúde ou Atenção Básica" no período de março e abril de 2021. Os resultados foram obtidos através do estudo de 35 artigos que envolvem diversas subáreas do ramo da saúde como, enfermagem, medicina, ciências biológicas, odontologia, farmácia e em grande maioria, sobre saúde pública em geral. Contudo, conclui-se que a revisão mostrou a dengue como uma questão de saúde coletiva e permitiu caracterizar os problemas relacionados à continuidade da dengue no país, que pode estar diretamente relacionado aos problemas de fatores ambientais e econômicos. Além disso, o estudo concedeu o perfil epidemiológico da doença e o trabalho dos ACS e ACE.
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