ResumoMuitas tentativas são feitas para se melhorar a conservação do sêmen suíno, sendo a gema de ovo conhecida por suas propriedades crioprotetoras. Este trabalho teve por objetivo testar diferentes concentrações de gema de ovo em pó (GOP), adicionada ao diluente água de coco em pó (ACP-103 ® ), e verificar qual mantém melhor a viabilidade espermática. Foram diluídos 36 ejaculados em ACP-103 ® , acrescidos de diferentes concentrações de GOP (0%, 1%, 3%, 5% e 7%) e conservados a 17 °C. Diariamente, foram realizadas análises de vigor e motilidade e nos dias 1 (D0), 3 (D2) e 5 (D4) de conservação foram feitas as de vitalidade, morfologia e resistência osmótica. Utilizou-se o teste estatístico de Kruskal-Wallis e de Dunn's para dados não paramétricos e ANOVA e Tukey para os paramétricos. Queda de vigor e motilidade foi observada em todos os tratamentos. Os GOP-3%, GOP-5% e GOP-7% foram os que melhor mantiveram o vigor espermático em D0 (2,4±0,8; 2,5±1,1 e 2,8±0,9, respectivamente), sem diferenças significativas entre si. O mesmo ocorreu para a motilidade (77±15%, 74±23% e 81±16% em D0). Os resultados das análises de vitalidade, morfologia e resistência osmótica não diferiram. Em conclusão, as concentrações entre 5 e 7% de GOP adicionado ao ACP-103 ® permitem sua utilização como diluente eficiente para manter a qualidade espermática. Palavras-chave: água de coco em pó; conservação; gema de ovo; sêmen suíno. AbstractMany attempts have been made to improve the conservation of boar semen. Egg yolk is known to have cryoprotectant properties. This study aimed to test different concentrations of egg yolk added to the coconut milk powder extender (ACP-103 ® ), and verify which one is better to maintain sperm viability. The ejaculated (36) were diluted in ACP-103 ® supplemented with different concentrations of egg yolk (0%, 1%, 3%, 5% and 7%). The conservation occurred at 17 °C, and vigor and motility analysis were carried out daily. On days 1 (D0), 3 (D2) and 5 (D4) the semen was evaluated for
O presente trabalho analisou o emprego do leite em pó desnatado (LPD) adicionado de frutose em uma nova curva de resfriamento para criopreservação de sêmen suíno. Um total de 49 ejaculados, de sete varrões foram criopreservados utilizando a nova curva de resfriamento com glicose e frutose adicionada aos diluentes Beltsville Thawing Solution (BTS + D; BTS + F) e Leite em pó desnatado (LPD + D; LPD + F), totalizando quatro grupos experimentais para análises. Ao final da curva, as alíquotas de sêmen foram envasadas em palhetas de 0,5 mL e mantidas em nitrogênio líquido. Durante a curva de resfriamento, a média de vigor e motilidade espermática do LPD foi maior do que do BTS (p < 0.05). Após descongelação, observou-se queda do vigor e motilidade em ambos diluentes, com o BTS apresentando melhores resultados de vigor (2,1 ± 0,55) e de motilidade (38 ± 21,8) (p < 0,05). Entretanto, o uso da frutose permitiu equiparação dos valores da motilidade entre LPD e BTS (p > 0,05). A funcionalidade de membrana foi melhor preservada com adição da frutose, em ambos os diluentes. Os dados de vitalidade espermática foram significativamente maiores no diluente contendo glicose e LPD (71,8 ± 12,5). A porcentagem de acrossomas intactos foi maior no tratamento que continha glicose, independentemente do diluente utilizado (BTS + G: 81,8 ± 7,2, SMP + G: 81,4 ± 14,2). Os resultados obtidos indicaram que o BTS, ainda é a melhor opção de criopreservação e que a frutose pode ser utilizada para criopreservação de sêmen de varrão na nova curva de resfriamento.
Resumo A conservação do sêmen suíno em temperaturas mais baixas pode permitir uma maior expansão da inseminação artificial nessa espécie. A gema de ovo apresenta propriedades crioprotetoras já amplamente testadas na conservação seminal de diversas espécies. Este trabalho teve por objetivo testar diferentes curvas de temperatura na conservação do sêmen suíno diluído em água de coco em pó (ACP®-103) acrescido de 7% de gema de ovo e verificar qual delas mantém por mais tempo a viabilidade espermática. Para tanto, o sêmen de 36 ejaculados foi diluído e conservado a 17, 10 e 5 °C. Diariamente foram realizadas análises de vigor e motilidade e nos dias D0, D2 e D4 o sêmen foi avaliado quanto à sua viabilidade, morfologia acrossomal e resistência osmótica. Para a análise estatística foram utilizados os testes de Kruska-Wallis, com pós-teste de Dunns (dados não paramétricos) e Anova com teste de Tukey (dados paramétricos). A conservação à temperatura de 10 °C foi a que melhor manteve o vigor espermático e a motilidade em níveis adequados para ser utilizado em um programa de inseminação artificial. As análises de vitalidade, morfologia e teste hiposmótico não apresentaram diferença estatística entre os tratamentos avaliados. Em conclusão, a melhor curva de temperatura foi a de 10 °C com sêmen diluído por manter por um período maior a viabilidade da célula espermática suína.
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