ResumoBusca-se apontar e demarcar como profícuo o uso da Ergologia -abordagem desenvolvida pelo filósofo francês Yves Schwartz -por pesquisadores da área de estudos organizacionais sobre trabalho. Neste artigo teórico a revisão de literatura é utilizada para atingir tal objetivo, abordando os seguintes pontos a respeito da Ergologia: sua gênese e suas concepções sobre o trabalhador e o trabalho; suas principais ferramentas conceituais, a saber, normas antecedentes, valores, renormalização, entidades coletivas relativamente pertinentes, saberes investidos; sua estrutura epistemológica, abrangendo o trabalho como um ambiente de vida, de aprendizagem e de confronto entre saberes, os seus pressupostos e proposições generalizáveis e o dispositivo por meio do qual se dá o seu exercício; uma breve comparação com as perspectivas clínicas do trabalho; a delimitação de sua proficuidade para os estudos organizacionais, abrangendo considerações de pesquisas já realizadas, bem como uma agenda para pesquisas futuras, em que se aponta a possibilidade de um novo olhar sobre discussões consolidadas nessa área, como comportamento e cultura organizacionais, competências e qualidade de vida no trabalho (QVT), e ainda indicações de possíveis consequências para práticas administrativas. Como conclusão, aponta-se a relevância da reflexividade no desenvolvimento de tecnologias gerenciais e da consideração da potencialidade do trabalho real em detrimento das prescrições e dos modelos generalizáveis, bem como se enfatiza o diálogo com os trabalhadores.Palavras-chave: Estudos Organizacionais. Trabalho. Ergologia. Atividade humana. AbstractThis paper aims to point out and mark as fruitful the use of Ergology -approach developed by the French philosopher Yves Schwartz -by researchers of the organizational studies of the work field. This theoretical paper uses literature review to achieve this goal by addressing the following topics about Ergology: its genesis and conceptions about the worker and labor; its main conceptual tools, as previous standards, values, re-normalization, collective entities relatively Artigo submetido em 15 de junho de 2013 e aceito para publicação em 25 de abril de 2014.
Purpose The purpose of this paper is to expand upon prior debates on reconceptualising reflexivity in order to encompass research communities and prospective thinking, based upon an analysis of the development of a research question (RQ). Design/methodology/approach Ontologically, the author regards the development of a RQ as an inter-subjective process; epistemologically, the author regards investigating such processes as possible by identifying their relationality and dialogism “from within”; methodologically, the author constructed and abductively analysed data by performing an auto-ethnography as a PhD student. Findings The author suggests that developing an RQ evolves as relational learning and academic rationality. While the former concerns relations within a research community, the latter concerns prospective thinking. The author introduces the notion of an academically accepted RQ to suggest that this part of knowledge construction is shaped as much by research communities and prospective thinking as it is by the researcher. Research limitations/implications The author introduces and discusses the notion of social reflexivity as a possible way forward in the debate on reconceptualising reflexivity. Such notion encourages the exploration of relational learning and academic rationality in the construction of knowledge. It implies exposing issues related both to processes of assimilating prevailing academic literature and to contextual pressures faced when writing new ones. Originality/value While introducing social reflexivity, the author suggests a possible way to overcome the challenges of reconceptualising reflexivity. Also, the author provides a detailed description of how the author crafted the analysis of an inter-subjective process.
<p>A estrutura organizacional predominante no brasil ainda traz muitas características tradicionais, como especialização do trabalho, centralização da tomada de decisão nos cargos mais altos e padronização de rotinas. Mesmo sendo necessária, a transição para novos modelos não é disruptiva.</p>
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