A deficiência total ou parcial da enzima denominada lactase, responsável por hidrolisar em glicose e galactose a lactose presente no leite, é popularmente conhecida como intolerância à lactose. No presente trabalho foram revisadas as causas e tratamentos para intolerância à lactose. Foi realizada uma revisão retrospectiva e integrativa da literatura nas bases SciELO, MedLine e PubMed. A intolerância possui três classificações: primária, secundária e congênita. A intolerância ontogenética à lactose ou hipolactasia primária adulta é a forma mais comum. Já a deficiência secundária consiste em um quadro fisiopatológico que tem como consequência a má absorção de lactose. Por fim, a intolerância congênita à lactose é uma deficiência de herança genética, que acomete recém-nascidos nos primeiros dias de vida. Na hipolactasia, o agravamento surge na vida adulta, justamente com perda da função gradativa da enzima que degrada a lactose. Isso ocorre pelo fato de essa enzima, presente e ativa durante a amamentação em mamífero, perder sua função no início do desmame. Em pacientes não intolerantes, essa mesma enzima passa por um processo de mutação, permanecendo ativa ao longo da vida adulta. O tratamento mais comum para pacientes com intolerância à lactose envolve a retirada total ou parcial do leite e seus derivados, já que a supressão total causa alguns danos à nutrição e à manutenção do organismo.
Objetivo: Descrever os dados de coinfecção de tuberculose/Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) notificados entre 2000 a 2015 em Americana (SP). Método: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo. Foram utilizados os registros de notificação fornecidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), da Vigilância Epidemiológica, e de Boletins Epidemiológicos do Ministério da Saúde do Estado de São Paulo. Não foram incluídos dados de outras coinfecções. Os dados coletados de 2000 a 2015 foram analisados estatisticamente em programa GraphPad Prism. Resultados: Foi observado uma diminuição nos casos de coinfecção TB/HIV de 2014 a 2015. Os casos de tuberculose foram mais elevados na população masculina. Também se observou que, nos dois últimos anos, houve queda no número de casos de tuberculose notificados e aumento de casos de cura da doença. Conclusão: A análise dos dados permitiu concluir que ocorreu uma redução de número de casos de coinfecção no período avaliado.
O rim é um órgão de extrema importância, sendo responsável pela excreção de substâncias indesejáveis para o organismo. Quando há falha ou injúria desse órgão, seja por infecções e/ou patologias, pode ocorrer perda da capacidade funcional, com necessidade de hemodiálise. Em casos mais graves, é priorizada a realização de transplante. O tipo de enxerto mais realizado é o alogênico, feito entre indivíduos da mesma espécie; embora haja compatibilidade parcial entre receptor e doador, há riscos e casos de rejeição. Nesses casos, o uso de imunossupressores é imprescindível, envolvendo o uso de terapias convencionais e terapias biológicas. Dessa forma, as terapias biológicas vêm se tornando um tratamento alternativo para diversos pacientes, e a utilização de anticorpos monoclonais mostra-se promissora, com possível diminuição na dose dos imunossupressores e redução de efeitos colaterais severos. No mercado, atualmente, Muromonabe, Basiliximabe e Alentuzumabe são utilizados como terapia para transplantados renais. A diminuição significativa de rejeição nos transplantados renais está associada, em parte, a esses tratamentos biológicos.
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