Neste início de século tem havido um crescimento do número de matrícula do aluno com deficiência no ensino superior. Porém, este fenômeno não está sendo avaliado para fins de averiguação da satisfação desse alunado quanto ao seu acesso e permanência. Este estudo tem por objetivo identificar o nível de satisfação desse alunado através de um instrumento construído pela pesquisadora. Trata-se de um estudo de caso, de caráter exploratório, em uma universidade do interior do Estado de São Paulo. Participaram do estudo oito com deficiência visual, seis com deficiência física, três com deficiência auditiva e uma com dificuldades de aprendizagem. O instrumento construído foi denominado de Escala de Satisfação e Atitudes de Pessoas com Deficiência - ESA. Em decorrência do tamanho da amostra, as técnicas estatísticas utilizadas foram no sentido exploratório e não inferencial. Verificou-se que as médias dos grupos diferenciaram-se de forma estatisticamente significativa (p=0,065) pelo Teste de Friedman, indicando que há diferenças entre os tipos de satisfação avaliados, no grupo estudado, a 90% de confiança. Os achados permitem-nos afirmar que a aplicação desse instrumento é viável e útil, no sentido de avaliar o rumo que a universidade está tomando com relação à garantia do acesso e permanência desse alunado.
http://dx.doi.org/10.5902/4415 Os recentes avanços na política para atendimento da pessoa com deficiência no Brasil têm aproximado várias áreas do conhecimento. Profissionais de diversos ramos (arquitetura, engenharia e direito, por exemplo) participam do debate trazendo enriquecimento para a área da educação, bem como levantando questões sobre a sua prática. Levando em consideração que a educação é um direito social e a acessibilidade é um direito constitucional, buscou-se identificar essa interface e trazer reflexões para a efetivação da inclusão escolar. A pesquisa foi feita em bibliotecas e na internet, por meio de sites governamentais e educacionais. Os documentos, leis, decretos, normas, artigos, dissertações e teses encontrados foram sistematizados a fim de subsidiar a discussão. Conclui-se que a conquista desse direito constitucional, como ferramenta para a efetivação de um direito social – a educação – é um processo que requer a participação ativa das instituições de ensino, principalmente do ensino superior, ao qual compete a formação dos profissionais que lidam com a questão, de forma direta ou indireta.
Palavras-chave: Acessibilidade; Educação Especial; Inclusão escolar.
Resumo Este artigo apresenta uma análise e sistematização da legislação brasileira (do século XIX a 2009) relacionada à educação da pessoa com deficiência, seus direitos e serviços de apoio. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental que resgata o processo histórico da trajetória da Educação Especial no Brasil. O estudo indica que as políticas educacionais brasileiras têm identificado o alunado da Educação Especial de forma diferenciada ao longo do tempo. O atendimento dos alunos com deficiência ou que não se adaptavam ao ensino regular era oferecido à parte da educação comum. Com o avanço dos estudos e pesquisas nas áreas da Educação e dos Direitos Humanos, os conceitos, as leis e as práticas educacionais foram sendo alteradas, havendo a necessidade de uma reestruturação tanto da escola comum como das escolas especiais. Palavras-chave: Educação Especial. Inclusão escolar. Políticas educacionais.
RESUMOEste trabalho originou-se do desenvolvimento de um Produto Acadêmico, necessário para a conclusão do mestrado profissional da autora principal, e objetivou a construção de uma ferramenta que auxilie na identificação do perfil do professor mediador. Trata-se de uma pesquisa de natureza quanti-qualitativa a partir de uma abordagem descritiva. A fundamentação teórica aborda a Pedagogia da Mediação, a Experiência de Aprendizagem Mediada (EAM) e o perfil do professor mediador. A pesquisa partiu dos estudos de Vygotsky sobre a zona de desenvolvimento proximal (ZDP), do paradigma de Feuerstein, concernente ao perfil do professor mediador e da proposta didática cognitivo-construtivista, cujo foco foi identificar as competências didáticas que são demandadas do professor, enquanto mediador do processo ensino/aprendizagem. Com estes fundamentos, foi construído um instrumento de avaliação denominado ProfMed, o qual pode ser utilizado em qualquer nível ou modalidade de ensino. O instrumento consiste em um questionário semiestruturado dividido em três partes: a primeira refere-se às competências do professor mediador e o grau de concordância do respondente às sentenças apresentadas; a segunda consiste em duas perguntas abertas sobre a prática docente; e a terceira, dos dados gerais do respondente. Neste artigo trataremos apenas da primeira parte citada, que se limita a mensurar o nível de mediação didática do professor com base nas respostas dadas. Esta mensuração não tem a intenção de assumir um caráter de teste, onde alguém seria aprovado ou reprovado, mas um instrumento de reflexão da prática didática com indicativos de áreas a serem trabalhadas através da formação contínua. Palavras-chave: Mediação; Avaliação; Professor mediador. ABSTRACTThis work originated from the development of an Academic Product, necessary for the completion of the main author´s professional master's degree, and aimed at the construction of a tool that helps in the identification of the profile of the mediating teacher. It is a quantitative-qualitative research based on a descriptive approach. The Educação | Santa Maria | v. 44 |2019 Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reveducacao A arte de formar professores está e se dá no continuum do processo de formação do professor formador, e neste complexo contexto em que se dá essa
Os direitos dos excluídos do sistema educacional fazem parte do debate dainclusão escolar. Temas como inclusão social e acessibilidade têm sido debatidos em diversosveículos e espaços de comunicação e citados como um direito de todos. De acordo comGuerreiro (2011), no caso da pessoa com deficiência, não há inclusão social sem aacessibilidade para garantir a segurança e a autonomia a esses indivíduos. O Instituto Federalde Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - IFAM, conta com um Núcleo deTecnologia Assistiva – Apoema 6 , que trabalha com quatro vertentes de acessibilidade:pedagógica, arquitetônica, virtual e comunicacional. O grupo de Acessibilidade Arquitetônicarealiza pesquisas com o objetivo de promover a melhoria de mobilidade e acessibilidade nosespaços institucionais a fim de promover o sucesso acadêmico dos alunos com necessidadeseducativas especiais. Nesse contexto, realizou pesquisa quantitativa, de caráter exploratório,com o objetivo de traçar o perfil dos alunos do IFAM/Campus Manaus-Centro, usando comovariáveis de pesquisa a modalidade de transporte, o bairro/localidade de residência, e aexistência de alunos com deficiência ou mobilidade reduzida. Participaram da pesquisa 531alunos matriculados no ensino médio (secundário), técnico, superior e outras modalidades.Foram identificados 12 alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, a maioria deles comdeficiência visual. De forma geral, o principal meio de transporte utilizado pelos alunos foi oônibus. Esses resultados preliminares auxiliarão no alcance das metas institucionais para oacesso e permanência desse alunado na instituição.
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