In this article, we offer an analysis of the evolution of the professional field of public communication of science in Mexico, particularly at the National Autonomous University of Mexico, the influences it has received from other countries, the impact it has on Mexican society and some of its relationships with other Latin American countries. We present examples of successful programmes in different mass media and an analysis of the evolution and diversification of science communicators over the last four decades.

This paper contains an overview of the programmes currently existing in Latin America to train science communicators. For such purpose, only postgraduate courses held regularly were considered in the study. Twenty-two programmes meeting such requirement were identified in five countries, 65% of which were in fact established over the past ten years. They present a lot of diversity in terms of admittance requirements, goals, contents, approaches, duration and graduation requirements. However, all of them share the same effort, aiming to offer specific contents in the area of science communication.

Within the UNAM (The National Autonomous University of Mexico) there is an institution, the Dirección General de Divulgación de la Ciencia (DGDC) devoted to the popularization of science through different media such as museums, exhibitions, journals, books, radio and TV programs, internet, workshops for children, demos, shows, plays, summer courses and outreach programs. Most of these products and materials are planned, designed and manufactured by a multidisciplinary team of professionals in the DGDC. Some of our most outstanding projects are: the creation and operation of two science museums, UNIVERSUM (on the university campus), and the Museo de la Luz (Museum of Light) in the center of the city, many temporary and traveling exhibitions, museums in other parts of the country and abroad and a monthly publication for young readers called ¿Cómo ves?

No abstract

Os mediadores que atuam em museus na interseção entre os aparatos, os objetos e as exposições do museu com o público visitante são profissionais que possuem atribuições e perfis profissionais diversos. Neste estudo, mapeamos quem são os mediadores de espaços científicos e culturais do México e suas visões sobre o papel da mediação. A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário on-line, respondido por 179 pessoas provenientes de 18 espaços científicos e culturais que se distribuem por dez estados da República Mexicana. Entre os respondentes, há um número maior de mulheres (126; 70,4%) e jovens entre 20 e 24 anos (108; 60,3%), com formação em licenciatura (122; 68,2%) ou com ensino médio completo (49; 27,3%). A maioria (157; 87,7%) atua há menos de dois anos na área, cumprindo jornadas de trabalho de até 20 horas semanais e recebendo bolsas de auxílio financeiro. Para os mediadores mexicanos que participaram deste estudo, suas ações não devem se limitar a explicação de conceitos; a maioria deles expressou considerar imprescindível que um bom mediador associe os conteúdos do museu com a vida cotidiana (135; 75,4%) e faça perguntas que provoquem reflexão (121; 67,6%). A mediação parece ser vista como uma atividade temporária, com um vínculo de curto prazo com as instituições mexicanas. Acreditamos que nosso estudo trará informações valiosas sobre os profissionais que atuam na mediação nos museus e centros de ciência do México, ajudando a fortalecer iniciativas de formação e manutenção desses atores sociais na profissão.