Resumo: Apesar de as crianças serem apontadas como o grupo menos afetado pelos sintomas da COVID-19, embora não ileso à doença e suas formas graves, seu cotidiano foi afetado de várias formas, incluindo a interrupção da vida escolar presencial e o contato com colegas de aula, além de impactos relacionados ao isolamento social e, em muitos casos, problemas financeiros e de saúde enfrentados por familiares. Neste trabalho, temos como objetivo compreender a percepção de crianças cariocas sobre o SARS-CoV-2, a COVID-19 e os vírus em geral, por meio de um estudo qualitativo. Entrevistamos 20 crianças por meio de plataformas de serviços de conferência. Os resultados indicam que elas estão conscientes dos riscos e cuidados necessários para a prevenção do coronavírus, mostrando-se apreensivas, com medo de pegar a doença e passar para os seus familiares. Quanto aos vírus em geral, observamos que suas percepções são relacionadas diretamente ao coronavírus, isto é, à situação com que estão lidando atualmente. O estudo traz subsídios que podem ajudar na concepção de estratégias de divulgação científica.
From our data, it can be inferred that CD4 cell count monitoring can be safely performed annually in HIV-monoinfected patients with CD4 cell counts >300 cells/µL and HIV/HCV-coinfected patients with counts >350 cells/µL.
Neste artigo, temos como objetivo conhecer os profissionais que atuam na mediação entre as exposições, atividades e iniciativas oferecidas por museus de ciência latino-americanos e os públicos. Foi utilizada uma enquete on-line, com 42 perguntas fechadas e abertas, respondida por 780 pessoas provenientes de 134 instituições distribuídas por 13 países da região. Nossos dados sugerem que a maioria desses profissionais são jovens entre 20 e 29 anos, que concluíram o ensino superior, atuam na área há menos de dois anos e trabalham por contrato temporário. Ou seja, há uma alta rotatividade desses profissionais nos museus de ciência da região, o que torna a profissionalização da mediação um desafio importante. Os resultados sugerem um avanço na capacitação desses atores sociais, sendo que 60% deles afirmam ter recebido alguma capacitação antes de iniciar suas atividades de mediação. Acreditamos que nosso estudo trará informações valiosas sobre os profissionais que atuam na mediação entre as exposições, atividades e iniciativas oferecidas por museus e centros de ciência, que podem auxiliar na criação de cursos de formação e capacitação.
Resumo Como os adultos, as crianças tiveram suas relações sociais e rotinas alteradas pela pandemia e são atores sociais fundamentais para se compreender as transformações causadas por essa condição sanitária que afetou o planeta, construindo representações e narrativas próprias. No entanto, poucos estudos de percepção da pandemia focam nas crianças. A fim de analisar a percepção das crianças cariocas sobre a pandemia de covid-19, entrevistamos 20 crianças entre oito e dez anos, moradoras do município do Rio de Janeiro, por meio de plataformas virtuais, utilizando a técnica de desenho comentado. Neste artigo, analisamos em particular os desenhos e as narrativas associadas a eles, definindo as seguintes categorias de análise: rotina; sentimentos durante a pandemia; representação do vírus e novos hábitos. No geral, as crianças retrataram as etapas do seu dia a dia, incluindo as brincadeiras, o uso de eletrônicos e as aulas on-line, bem como as estratégias de enfrentamento do coronavírus usadas em seu entorno familiar e seus sentimentos. As crianças demonstram tanto cautela com a pandemia, indicando ter consciência da importância do distanciamento social, do uso de máscara e da higiene pessoal para o enfrentamento da covid-19, quanto preocupação, medo e até raiva do vírus.
Neste artigo, apresentamos os resultados de um estudo sobre os profissionais que atuam como mediadores em museus e centros de ciência brasileiros. Para a coleta de dados, utilizamos uma enquete on-line, com 42 perguntas fechadas e abertas, respondida por 298 pessoas provenientes de 87 instituições distribuídas por 16 estados e Distrito Federal. Nossos resultados indicam que a maioria desses profissionais que responderam à enquete é jovem entre 20 e 29 anos, de sexo feminino, com graduação ou ensino médio completo e com até dois anos de experiência na área. Se, por um lado, há um avanço na capacitação desses profissionais, com 90% dos respondentes afirmando ter recebido capacitação inicial na área, por outro, seus vínculos empregatícios ainda são vulneráveis, como sinalizado por 66,2% dos entrevistados. Desse modo, os dados aqui levantados indicam a necessidade de criar melhores condições para a profissionalização desses atores sociais fundamentais para a cultura científica do Brasil.
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