Resumo: O presente artigo foi produzido a partir das atividades do projeto de pesquisa Leitura de Imagens no Ensino de História: Um estudo sobre mudanças e permanências nas prescrições, livro didático e representações culturais (LIDIHIS). Teve como objetivo analisar os recursos imagéticos de dois livros didáticos de épocas diferentes, a partir do conteúdo de Primeira República Brasileira, e avaliar sua disposição enquanto recurso para construção do conhecimento histórico. No contexto desta análise, a imagem será entendida como texto conforme estudos da pesquisadora Martine Joly. Percebemos, que as imagens são recursos presentes nos livros didáticos há décadas e que demandam propostas de problematizações que consigam extrair o seu valor pedagógico e social. Palavras-chave: imagem. Livro didático. Ensino de História. Abstract: This article has been produced from the research project Image Reading in History Teaching: A study on changes and continuities in prescriptions, textbook and cultural representations (LIDIHIS). We aimed to analyze the imagistic features two didatic books from different eras, from the content of the First Brazilian Republic, and evaluate your disposal as a resource for the construction of historical knowledge. In the context of this analysis, the image will be seen as text according studies of researcher Martine Joly. We realize that the images are features present in textbooks for decades and demanding proposals problematizations they can extract their pedagogical and social value.
O estudo da presente pesquisa propõe inserir novos horizontes, justificados cientificamente, sobre avaliação no estágio supervisionado, com novas bases metodológicas, novas concepções e, chegar a uma nova cultura da avaliação, isto é, uma cultura circular da avaliação em processos de estágio curricular supervisionado. Apoia-se em considerações e reflexões sobre a intersubjetividade e a construção social das lógicas de avaliação no estágio de professores em formação continuada, em contextos tecnológicos de cursos de Licenciatura em Pedagogia de duas universidades, sendo uma privada e outra pública. O estudo parte da premissa de que os ambientes digitais para aprendizagem são domínios de convivência, isto é, uma estrutura na qual é possível um sistema de ações onde se dá a comunicação e a aprendizagem. As ações e o movimento intersubjetivo, dos diferentes atores envolvidos no processo de avaliação das competências desenvolvidas no estágio, são discutidos a partir da análise da comunicação que ocorre em tal contexto de ação, da linguagem como expressão da intersubjetividade para si e para o outro. A investigação procurou analisar o processo de mediação profissional, com base em uma reconceituação da supervisão de estágio e da dimensão da avaliação, como parte do processo sistemático e dinâmico da reconstrução social, de concepções e experiências educativas, em níveis diversos de constituição profissional. Procurou também avaliar a proposta de balanço de competências em situação de estágio de docência, originariamente concebida pelo grupo de professores orientadores de estágio do curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EaD – da Universidade de Caxias do Sul, e aplicada, ampliada e aprofundada pela equipe de professores orientadores de estágio do curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EaD – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A elaboração de conhecimentos, na formação docente, constitui-se como uma produção que ocorre na dinâmica interativa das relações sociais, envolvendo a linguagem e o funcionamento interpessoal, sendo historicamente situado e suscetível de novos processos de (re)construção. Esse pensamento é sustentado em Bateson (2008), que o explicita dizendo que o sujeito, ao realizar distinções, constrói o mundo, como uma maneira de conhecê-lo e, também, como forma de conhecer seu conhecer. Assim, o conhecimento é construído de forma relacional e no terreno da intersubjetividade. A questão de pesquisa é: Como supervisores e estagiários vivem, percebem e concebem a avaliação da práxis no estágio de professores em formação continuada de dois cursos de pedagogia, na modalidade a distância, cujas interações são mediadas com o apoio de ambiente virtual de aprendi- zagem? Os procedimentos metodológicos de construção e análise qualitativa de dados abrangem: (a) os registros das mediações realizadas por oito supervisores de estágio no acompanhamento, na orientação e avaliação de estágio; (b) as produções de 144 professores experientes em situação de estágio curricular; (c) pareceres de autoavaliação. O tempo de docência dos professores em situação de estágio varia no intervalo entre um mínimo de quatro anos e o máximo de 32 anos. Atuam em diferentes municípios do Estado do Rio Grande do Sul, com multiplicidade de contextos culturais. As propostas de avaliação estudadas foram desenvolvidas no penúltimo semestre dos respectivos cursos. A Instituição 1 iniciou os estágios a partir do segundo ano de curso, com a carga horária distribuída ao longo de três módulos. A Instituição 2 optou por realizar o estágio concentrado em um único semestre. O processo comunicativo registrado na vida cotidiana da avaliação e da supervisão de estágio é aqui compreendido como realidade social, possibilitando à investigação o caráter de pesquisa-ação, tomando como referencial teórico a fenomenologia do sociólogo Alfred Schütz (2003) sobre intersubjetividade, cotidiano e realidade. A partir da discus- são dos resultados, emergem algumas linhas-guias do novo papel da supervisão e da dimensão da avaliação, no estágio de professores em formação continuada, apoiada em AVA, relacionando a maior eficácia do modelo, com base na intersubjetividade, à formação de competências. Há evidências de que mediações com atitudes de questionamento potencializam processos de problematização e construção de competências, promovendo uma avaliação mediadora no processo. Entre as linhas-guias está a arquitetura proposta para o ambiente virtual de aprendizagem, como espaço de relações; a construção de processos comunicativos identificadores da realidade social do outro sujeito, seu mundo da vida cotidiana e o universo de significados culturais historicamente situados; as produções de autoria como o diário, o portfólio e as sínteses reflexivas.
Apresentamos resultados de uma pesquisa que buscou compreender como os professores utilizam o laboratório de informática e os dispositivos móveis na escola. Tal investigação teve suas bases na teoria sociointeracionista de Vygotsky e seu corpus foi constituído a partir de entrevistas semiestruturadas com professores do Ensino Fundamental, categorizadas segundo a análise textual discursiva. Dentre outras conclusões, entendemos que os professores estão atuando no sentido de inserir os recursos do laboratório de informática e de dispositivos móveis em suas práticas docentes, com o objetivo de tornar suas aulas mais atrativas, entretanto ainda os utilizam como um complemento em estratégias de ensino tradicionais e pouco inovadoras. Discutimos neste trabalho, portanto, práticas mediadoras, com potencial para desencadear nos alunos processos internos de significação, de maneira que a ação realizada com o auxílio dos recursos digitais possa funcionar, de fato, como uma ação para a aprendizagem. Desde essa perspectiva, deslocamos o foco da tecnologia em si no processo de ensino e aprendizagem, para evidenciar as relações que podem ser estabelecidas entre ela e as práticas pedagógicas realizadas por seu intermédio.
O presente artigo propõe a apresentação das primeiras análises da pesquisa realizada sobre o tema mediação pedagógica e uso de recursos informatizados no contexto escolar das Séries Iniciais. O recorte do estudo fundamenta-se na perspectiva da formação de professores e sua apropriação da cultura digital; na atual utilização de mídias e ferramentas digitais em sala de aula; na imersão dos sujeitos pesquisados em situação de exploração eavaliação de um objeto digital de aprendizagem.
A leitura de história em quadrinhos, de natureza literária, pressupõe vários desafios ao leitor iniciante de modo que as práticas educativas deveriam contemplar estratégias de mediação que atentem para as peculiaridades do gênero. Este artigo investiga a construção de uma narrativa Turma da Mônica: Romeu e Julieta, de Mauricio de Sousa (2009), selecionada pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE 2012). O caráter descritivo-analítico predomina no estudo e contempla aspectos visuais e verbais. Para compor a análise, são tomados aspectos do âmbito da visualidade, como tipos de quadros; cenários; marcação temporal; e, quanto aos personagens, é priorizada a sua vestimenta e a mescla entre comportamentos peculiares de Mônica e Cebolinha e de Romeu e Julieta. O estudo fundamenta-se, entre outros, em Eisner (2012), e aponta a intertextualidade como traço marcante na composição do enredo, de modo que o leitor deve ser orientado acerca de peculiaridades dos personagens de Shakespeare para potencializar a leitura da obra.
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