Resumo O objetivo deste artigo é identificar o impacto da saúde na qualidade de vida (QV) e qualidade da vida profissional (QVT) de professores universitários. Estudo descritivo, transversal, que avaliou 284 professores universitários das áreas da saúde, biologia, agrarias, humanas e exatas. A avaliação ocorreu através da aplicação de um questionário sociodemográfico com questões relacionadas aos dados de saúde, o WHOQOL-bref para avaliar QV e o TQWL-42 para avaliar a qualidade da vida no trabalho (QVT). Verificou-se que os professores que praticam atividade física apresentaram melhor QV e QVT e relataram melhor qualidade de sono, além disso, elas eram menores em professores que usam medicação, que têm uma dieta pobre e têm menos atividades de lazer. Além disso, a idade foi associada a melhor QV. A qualidade de vida e qualidade de vida no trabalho sofrem impacto dos aspectos relacionados à saúde.
Artigo originAl RESUMO | Contexto:A profissão docente é uma atividade com inúmeras particularidades e de expressão e importância inquestionáveis, todavia sua valorização pela sociedade e governo é questionável. Em razão das diversas atribuições do docente universitário sua qualidade de vida pode se depreciar. Objetivo: A docência é uma atividade profissional de suma importância, porém muito estressante, está exposta a ambientes conflituosos e possui alta exigência de trabalho, podendo afetar a qualidade de vida no trabalho (QVT) e a qualidade de vida (QV) desses profissionais. Os objetivos deste estudo foram avaliar a QVT e a QV dos docentes universitários da área da saúde em uma instituição de ensino superior (IES), verificar a correlação entre a QV e a QVT nos docentes da IES, comparar a QV e a QVT entre os docentes com regimes laborais distintos e também entre os docentes de sexos opostos. Métodos: Foi realizado um estudo observacional descritivo de corte transversal com 114 professores universitários da área da saúde de uma IES pública. Os instrumentos utilizados foram o WHOQOL-abreviado, o TQWL-42 e um questionário de dados sociodemográficos. Resultados: Demonstraram que o escore geral da QVT 3,56±2,01 foi considerado satisfatório e o da QV 14,45±4,34 pode ser classificado como moderadamente satisfatória. Na comparação da QV e da QVT entre professores estatutários e não estatutários não houve diferença estatística. Na comparação entre os sexos, por sua vez, verificou-se que entre professores do sexo masculino estatutários e do sexo feminino não estatutários houve diferenças nos domínios psicológicos (p=0,00), no domínio referente ao meio ambiente (p=0,01) da QV e em seu valor geral (p=0,03), relacionando-se nas esferas biológicas (p=0,02) e econômicas/políticas (p=0,02) da QVT. Ao compararmos professores do sexo masculino não estatutários com o do feminino estatutários, houve diferença no domínio físico (p=0,04) da QV, nas esferas psicológicas/comportamental (p=0,01), sociológica/relacional (p=0,00) e ambiental/organizacional (p=0,04) da QVT, e no valor geral da QVT (p=0,02). Na comparação entre professores do sexo masculino estatutários e do feminino também estatutários, não houve nenhuma diferença significativa. Por meio do coeficiente de correlação de Pearson evidenciou-se uma correlação positiva significante entre a QV e a QVT, tanto no grupo de professores estatutários (r=0,78 e p=0,00) quanto no de não estatutários (r=0,69 e p=0,00). Conclusão: Pode-se concluir que os docentes da área de sapude, independentemente do vínculo empregatício, possuem uma avaliação satisfatória da sua QVT e moderadamente satisfatória com sua QV. Palavras-chave | qualidade de vida; professor; trabalho.Trabalho realizado na Universidade de Rio Verde (UniRV) -Rio Verde (GO), Brasil. ABSTRACT | Background:Teaching is a profession with countless singularities, and while having undoubtable relevance and significance its appreciation by the government and society at large is questionable. As a function of the many attributions of...
OBJECTIVE: To compare the value of Q angle in different positions, in the external and internal rotations of lower limbs. METHODS: This is a descriptive cross-sectional study. We have evaluated 62 volunteers, 32 women and 30 men in the following positions: supine positions with parallel feet, supine with abduction (external rotation of lower limbs), and standing position with parallel feet and with external rotation. All the participants were sedentary and without previous history of acute injury or complaints regarding lower limbs. In order to calculate the Q angle we used computerized biophotogrammetry through ALC image 2.1(r) program. RESULTS: The results of the comparisons showed significant difference between the standing position with feet parallel and orthostatic positions with abductees feet on the left side for both genders (p = 0.000). We also found a significant difference between supine and standing position with abducted feet and with feet parallel on the left side (p = 0.046) in females. CONCLUSION: From these results, we can conclude that there are significant differences in the standing position with abducted feet and parallel to the left leg, and symmetry between the lower limbs independent of rotation of limbs in the supine posture. Level of Evidence II, Diagnostic Studies Investigating a Diagnostic Test.
The aim of this article is to show the main general and ocular characteristics of a group of 46 mentally handicapped people of different IQ and age who were provided with visual care. Many different syndromes and neurological alterations have been described in the literature. The case types and number of people studied for each condition attending our clinics were: syndromes: Down's (25), Soto (2), West (2), Rubinstein-Taybi (1), triple X (1); neurological conditions: cerebral palsy (8), microcephaly (5), hydrocephaly (2). In our study the ocular findings were high incidence of ametropies: 58.7% hyperopia, 21.7% myopia, 19.5% astigmatism and 28% strabismus.
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