Intensive insulin therapy in patients with type 1 diabetes is resulting in a better clinic and metabolic control. On the other hand, an increase in overweight and obesity prevalence, which could contribute to a higher risk of cardiovascular disease, has been observed. The aim of our study is to analyze the demographics, clinical and laboratorial factors associated to the presence of dyslipidemia in a group of patients with type 1 diabetes compared to a non-diabetic population. We have studied 72 type 1 diabetics: 52.8% female, aged 22.7 +/- 9.6 years old, with a body mass index (BMI) of 21.1 +/- 3.1 Kg/m2 and 66 non-diabetic patients: 60.6% female, aged 23.1 +/- 10.9 years old and a BMI of 22.12 +/- 3.7 Kg/m2. The group included 13 children (6 with type 1 diabetes), 47 adolescents (23 with type 1 diabetes) and 78 adults (43 with type 1 diabetes). We have found in the adult population with type 1 diabetes a lower overweight prevalence and lower levels of apoB (p< 0.01) and a higher apoA/apoB ratio (p< 0.01) when compared to the non-diabetic population. We have not found difference in the lipid profile in adult groups. Diabetic children and adolescents had higher frequency of total cholesterol (p= 0.02 and p< 0.01, respectively) and LDL-cholesterol (p= 0.02 and p= 0.01 respectively) above the upper limit when compared to the non-diabetic group. We concluded that the conventional methods for detecting lipids alterations in outpatients with type 1 diabetes under routine care are not sufficient to identify the lipid alterations, which could be related to the higher risk of cardiovascular disease in adult population.
OBJETIVO: Avaliar a confiabilidade da classificação do estado nutricional (EN) obtida através do índice de massa corporal (IMC) e três diferentes métodos de composição corporal (CC) em indivíduos diabéticos tipo 1 (DM1) e não diabéticos. MÉTODOS: Foram avaliados 84 pacientes com DM1 e 37 controles. Coletaram-se os dados antropométricos para calcular o IMC e a avaliação da CC foi obtida por meio dos métodos de dobras cutâneas (DC), bioimpedância elétrica bipolar (BI) e tetrapolar (TT). A adequação entre as classificações de cada método foi determinada pelo coeficiente Kappa (K). RESULTADOS: Dentre os 84 pacientes, apenas 48 (57,1%) apresentaram classificação do IMC concordante com o método de DC, 58 (69%) com o de BI e 45 (53,5%) com o de TT. Os resultados do K para os indivíduos com DM1 foi de DC = 0,261, BI = 0,320 e TT = 0,174. Os controles apresentaram valores maiores (DC = 0,605, BI = 0,360 e TT = 0,400). Porém, todos os valores foram considerados baixos. CONCLUSÕES: O método de IMC mostrou-se pouco sensível às variações na CC dos indivíduos com DM1. Métodos próprios para a avaliação da CC devem ser utilizados na classificação do EN dessa população.
RESUMOObjetivo: Avaliar a variabilidade do controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo1 (DM1) em acompanhamento ambulatorial. Pacientes e Métodos: Foram estudados 100 pacientes com DM1 (55 do sexo feminino), com idade de 18,6±9 anos, idade de diagnóstico de 12 anos (1-35) e duração do diabetes de 5 anos (0,09-40), com tempo de seguimento de 4,3 anos (2-8,5). A HbA 1c foi determinada por cromatografia de troca iônica (valor de referência: 2,4-6,2%). Resultados: Foram analisados os dados de 94 pacientes. A HbA 1c inicial e final foi de 7,6±1,8% e 8,7±2,1, com aumento absoluto de 1,1% (-7; 7,2) e anual de 0,22% (-3,5; 3,6). A HbA 1c permaneceu inalterada em 2 pacientes (2,1%), aumentou em 64 (68,1%) e diminuiu em 28 (29,8%). Do grupo geral, 48 pacientes (51,1%) tiveram deterioração, 12 (12,8%) melhora, 21 (22,3%) permaneceram com controle bom ou excelente e 13 (13,8%) com controle glicêmico regular ou péssimo. O número de HbA 1c realizadas no acompanhamento foi de 6 (3-10) por paciente. Houve diferença significativa quanto ao número de HbA 1c realizadas entre o grupo que apresentou piora no controle glicêmico (7,2±2,1) e o que manteve controle regular ou péssimo (4,7±1) (p=0,003). A diferença intra-individual entre a maior e a menor HbA 1c foi de 3,1% (0,3-9,5). O coeficiente de variação e o desvio padrão da HbA 1c foi de 15,5±8,1 e 1,2±0,7%, respectivamente, sendo menor nos pacientes que mantiveram controle excelente ou bom. A correlação entre a HbA 1c final e a inicial foi de r= 0,37 (p=0,000) e entre a HbA 1c média durante o estudo e a inicial foi r= 0,71 (p=0,000). Conclusão: A maioria dos pacientes desta amostra apresentou piora do controle glicêmico durante acompanhamento ambulatorial de rotina havendo também grande variabilidade intra-individual do controle glicêmico. A HbA 1c inicial do paciente mostrou-se um importante preditor do controle glicêmico. (-7; 7.2) and an annual increase of 0.22% (-3.5; 3.6). On follow-up 6 (3-10) HbA 1c were measured per patient. A significant difference in the number of HbA 1c determinations was seen in the group whose glycemic control worsened (7.2±2.1) as compared to that whose glycemic control remained regular or bad (4.7±1) (p=0.003). HbA 1c levels artigo original
Recebido em 13/05/98Revisado em 11/01/99 e 31/03/99 Aceito em 02/04/99 RESUMO Objetivo: Analisar a associação da variabilidade da pressão arterial auscultatória sistólica (PAS) e diastólica (PAD) com variáveis clínicas do diabetes tipo 1 (DM1). Métodos: Foram estudados 58 pacientes com DM1 (33 mulheres) com 24,6±8,5 (9-43) anos e duração do diabetes de 8, 4±6,6 (0,4-36) anos, sendo 46 adultos e 12 púberes. A PAS e a PAD foram aferidas em três diferentes dias na posição supina, antes e após 5 e 10 min de repouso, calculando-se o coeficiente de variação médio (CVM) e intraindividual (CVI). Resultados; O CVM da PAS entre os diferentes tempos de aferição variou de 3,0 a 3,6% (adultos) e 3,3 a 4,6% (púberes) e o da PAD de 5,5 a 6,6% (adultos) e 6,3 a 7,4% (púberes).O CVM da PAS entre os diferentes dias de aferição variou de 6,4 a 6,8% (adultos) e 8,7 a 9,2% (púberes), sendo o CVI da PAS sem e após 5 min de repouso maior em púberes do que adultos, respectivamente (8,1 ±3,1 vs 5,3±4,1%; p=0,004) e (7,9±4,7 vs 5,2±3,7%; p=0,02) e apresentando uma maior correlação com a idade (PAS antes e após 5 min de repouso, respectivamente r= -0,34; r2= 0,12; p=0,007 e r= -0,31; r2= 0,09; p=0,01. O CVM da PAD entre os diferentes dias de aferição variou de 9,7 a 10,1% para os adultos e de 13 a 14,2% para os púberes. Nos adultos observamos diminuição da PAS e PAD entre os diferentes tempos de aferição e uma maior correlação entre duração do diabetes e PAS final após 5 min (r = 0,39; r2 = 0,15; p=0,007) e PAD após 10 min de repouso (r= 0,36; r2 = 0,13; p= 0,01). Conclusão: A variabilidade da PAS e PAD entre os diferentes dias e tempos de aferição observados neste estudo justificam a necessidade da realização de várias aferições após repouso de até 10 min em ambiente apropriado para o acompanhamento ambulatorial de rotina do paciente com DM1. (Arq Bras Endocrinol Metab 1999;43/2: 96-103). Unitermos: Diabetes mellitus tipo 1; Pressão arterial; Variabilidade ABSTRACTObjective: To determine the relationship between the variability of office systolic (SBP) and diastolic (DBP) blood pressure with clinical variables of DM1. Methods: SBP and DBP were measured before and after 5 and 10 min of supine rest on three different days. The mean (CVM) and intraindividual (CVI) coefficients of variation for SBP and DBP were determined for the three different days and times of measurement. Results: The CVM of SBP for the three periods of measurement varied from 3.0 to 3.6% in adults and 3.3 to 4.6% in adolescents and for DBP from 5.5 to 6.6% in adults and 6.3 to 7.4% in adolescents. The CVM of SBP for the three days ranged from 6.4 to 6.8% in adults and 8.7 to 9.2% in adolescents with a higher CVI of SBP before and after 5 min of rest in adolescent than adult patients, respectively (8.1 ±3.1% vs 5.3±4.1%; p=0.004) and (7.9±4.7% vs 5.2±3.7%; p=0.02), which correlated with age: SBP before and after 5 min of rest (r= -0.34; r2= 0.12; p=0.007) and r= -0.31; r2=0.09; p=0.01), respectively. CVM for DBP varied from 9.7 to 10.1% in adults and 13 to 14.2% in ado...
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