A literatura infanto-juvenil (LIJ) é uma área de estudo marginalizada e ainda muito pouco explorada nos cenários nacional e internacional. Sobre isso, Shavit (1994) expõe queNo mundo acadêmico atual, a pesquisa em literatura infanto-juvenil não é realmente legitimada, não é muito respeitada, e, se for ao menos tolerada, é vista como um campo periférico e insignificante de pesquisa. Em suma, a pesquisa em literatura infantojuvenil sofre hoje de um status inferior. E se nada for feito sobre isso, tal situação continuará nos próximos anos (SHAVIT, 1994, p. 4, tradução nossa i ).Os conceitos sobre o que vem a ser LIJ são diversos e às vezes não consensuais, e com eles os autores buscam definir a nomenclatura mais adequada ao gênero, quem é o público e a faixa etária que se pretende atingir com essa literatura, acompanhada de suas características inerentes.Tanto a produção de LIJ quanto sua tradução passam por limitações não menos problemáticas se comparadas a outros gêneros literários. O tradutor de qualquer gênero textual deve ter excelente conhecimento das línguas envolvidas na tradução, bom manuseio da linguagem, conhecimento das culturas envolvidas, criatividade, etc. Porém, quando se trata de tradução de LIJ, os problemas de tradução podem ser ainda mais acentuados (KLINGBERG, 1986). Alguns desses problemas são expostos neste artigo e podem ser encontrados em Klingberg (1986).Dentro desse contexto de pouco reconhecimento de uma área de estudo não menos legítima do que a literatura adulta (LA), o principal objetivo deste artigo é Resumo O objetivo do artigo é comentar duas limitações concernentes à literatura infanto-juvenil traduzida: o texto não verbal e a purificação, trazendo exemplos e análises pertinentes ao enfoque do trabalho. AbstractThe objective of the paper is to comment on two constraints concerning translated children's literature: non-verbal texts and purification, bringing relevant examples and analyses to the focus of the work.
O livro didático (LD) se faz presente na maioria dos contextos educacionais, mas é frequentemente usado de maneira indiscriminada (SILVA, 1996), e isso pode ser resultado de lacunas na formação do professor (CONSOLO, 1990). Em contextos em que a aprendizagem envolve a transmissão de conhecimentos, esse uso do LD é coerente. Atualmente, no entanto, a formação de professores é crítico-reflexiva (GIMENEZ, 1999; LIBERALI, 2004), e advoga em favor da construção de conhecimentos sobre ensino e aprendizagem. Levando em conta o conceito de simetria invertida (BRASIL, 2002), que preconiza que o professor tenha uma formação consistente com a que se espera dele no futuro, neste artigo investigamos as percepções de professores formadores quanto ao uso do LD para o ensino de inglês em cursos de Letras de universidades estaduais do Paraná. A partir disso, buscamos refletir sobre a coerência do uso (ou não uso) do LD nesse contexto, considerando as demandas atuais de ensino, bem como as possíveis implicações desse uso para a formação crítica dos futuros docentes. Para tal, foram enviados questionários aos professores dos cursos, via e-mail. Das dez respostas que obtivemos, três respondentes apontaram a utilização de um LD, o que permeou nossa análise e discussão.
O objetivo deste artigo é apresentar o desenvolvimento de uma proposta de material didático para a formação de tradutores voltada à tradução de histórias em quadrinhos (HQs). Para isso, apresentamos os principais desafios inerentes à tradução de HQs, que compõem a base do conteúdo abordado no material didático proposto. Os desafios impostos ao tradutor de HQs são levantados a partir da literatura (Zanettin 2008; Celotti 2008; Rosa 2010; Liberatti 2012, 2014; entre outros), a partir de entrevistas realizadas com cinco tradutores e dois editores de HQs e também a partir de diretrizes tradutórias apresentadas por uma editora. O material didático tem como objetivo auxiliar no desenvolvimento da conscientização de tradutores em formação sobre a linguagem dos quadrinhos, suas especificidades e as principais implicações para a tradução deste hipergênero discursivo.
Resumo: Partindo-se do princípio de que a legendação de filmes e seriados traz consigo polêmica e controvérsias no que diz respeito às escolhas feitas pelo tradutor, este estudo analisa os procedimentos tradutórios da legendação de seriados cômicos, avaliando-se quais fatores dificultam ou bloqueiam a manutenção do humor no Texto Traduzido. Com isso, foram estudados autores como Vinae e que alguns Textos Traduzidos para seriados cômicos podem não alcançar seu objetivo -o de manter sua comicidade -devido a fatores como: a Língua Fonte produzir um texto na Língua Traduzida que é estruturalmente impossível; diferenças estruturais entre Língua Fonte e Língua Traduzida; diferentes contextos culturais entre Língua Fonte e Língua Traduzida; entre outros. Quando possível, as legendas mantiveram o efeito humorístico, por meio de adaptações ou traduções literais para o Texto Traduzido.Palavras-chave: legendação; procedimentos tradutórios; humor; texto traduzido; texto fonte
A tradução de histórias em quadrinhos (HQs) apresenta-se como um desafio aos tradutores, em consequência de algumas peculiaridades, tais como: presença de imagens, tipicidades culturais, rimas, jogos de palavras e expressões populares, entre outras. Por se tratar de um gênero textual agradável aos mais variados públicos pelo mundo todo, a tradução das HQs torna-se indispensável. Diante desses fatos, o intuito do presente artigo é apresentar alguns desafios enfrentados no processo tradutório dos quadrinhos por meio da análise de trechos retirados da HQ Romeu e Julieta, da Turma da Mônica. Em tal ocasião, compara-se o texto-fonte em português a sua tradução em inglês. O que se pode concluir é que a tradução de HQs constitui um gênero cujas especificidades atravessam as fronteiras do âmbito linguístico e passam para âmbitos culturais, sociais e políticos. Errata referente a este artigo publicada no v.5, n.3 (2016) e disponível no link: http://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/22293/15878
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