Para analizar el fútbol, discutir sobre un equipo o sobre un jugador específico existe la figura del comentarista. En Brasil, Milton Neves es un ejemplo de comentarista reconocido, de credibilidad y objeto de críticas por involucrarse en polémicas debido a ciertos comentarios que emite. Mensualmente en la revista Placar, el autor publica “causos” en la columna titulada “Causos do Miltão”. El objetivo de este trabajo es presentar un estudio realizado sobre cuatro de esos “causos” con la intención de averiguar si existe en ellos indicios que puedan caracterizar al comentarista como autor, considerando, principalmente, los postulados de Foucault (1999) y las concepciones de Possenti (2002). Se atribuye la autoría de sus “causos”, una vez que ellos contienen artificios lingüísticos y discursivos capaces de particularizar las narraciones.
A ordem e a função do clítico SE no português clássicoThe order and the function of the clitic SE in the classical portuguese eloisamaiane@gmail.com cristianenamiuti@gmail.com Resumo: O clítico SE se destaca dos demais clíticos por apresentar um comportamento diferente, pois, enquanto os outros clíticos estão associados à função sintática de objeto, o SE se associa às funções de sujeito ou objeto. Baseados em Brito, Duarte e Matos (2003), caracterizamos três tipos de SE associados às funções sujeito e objeto: SEPassivo, SE-Indeterminado e SE-Reflexivo. Neste artigo, apresentamos uma descrição do uso do clítico SE nas construções finitas em orações principais neutras, com o objetivo de observar a possível existência de uma relação entre a posição e o tipo/ função desse clítico em textos de autores portugueses nascidos nos séculos XVI, XVII e XVIII, período que compreende a gramática do Português Clássico, extraídos do Corpus Tycho Brahe. O uso de SE associado à função sujeito, SE-Passivo e SE-Indeterminado, nas orações principais neutras, parece favorecer a colocação enclítica nos contextos de variação, mesmo nos séculos XVI e XVII, em que a frequência de próclise é superior, pois, na distribuição do tipo de SE pela colocação, a frequência de ênclise para esses dois tipos de SE mantém-se bastante elevada nos contextos de variação ênclise/ próclise, o oposto acontece com o SEReflexivo que mantém elevada frequência de próclise e ênclise marginal. A ordem e a função do clítico SE... Abstract:Among the clitics, the SE is noteworthy for presenting a different behavior: while the other clitics are associated to the object function, SE can be associated to the subject or object. Based on Brito, Duarte and Matos (2003), we characterize three types of SE associated with the subject and object function: the passive SE, indefinite SE and SE as a reflexive pronoun. In this paper we describe the use of clitic SE in neutral main clauses, with the objective of observing the possible existence of a relationship between the position and the type/function of this clitic in texts by Portuguese authors born in the sixteenth, seventeenth and eighteenth centuries, from the Tycho Brahe Corpus. The use of SE associated with the subject function, passive SE and indefinte SE, neutral main clauses, seems to favor the enclitic placement in variation contexts, even in the sixteenth and seventeenth centuries, in which the frequency of proclisis is superior, because, in the distribution of the type of SE by placing, the frequency of enclisis for these two types of SE remain quite high in the contexts of enclisis/proclisis variation, the opposite happens with the SE as a reflexive pronoun that keeps high frequency of proclisis and marginal enclisis.Keywords: SE as a passive pronoun. SE as an indefinite pronoun. SE as a reflexive pronoun. IntroduçãoA Linguística Histórica é um ramo da linguística bastante produtivo que, apoiada no quadro gerativista, busca analisar as mudanças da língua no decorrer do tempo, além de apresentar a história e ...
A Linguística Histórica é um ramo da linguística bastante produtivo que busca estudar e analisar as mudanças da língua no decorrer do tempo, além de apresentar a história e a organização da língua no passado. A mudança linguística apesar de ser tratada, geralmente, em uma perspectiva funcional, tem na teoria formal da Gramática Gerativa uma explicação a partir do processo de Aquisição da Linguagem. Dessa forma, objetivamos neste estudo fomentar uma discussão a respeito da mudança como um objeto teórico da teoria gerativa, entendendo como a mudança é compreendida como um fenômeno de Aquisição da Linguagem, sendo prevista a partir das noções de input (experiência), parâmetros e Gramática Universal.
Na história do Português, a sintaxe dos pronomes clíticos é um importante objeto de estudo para se entender as mudanças na gramática dessa língua.Galves, Paixão de Sousa e Namiuti (2006) destacam, para isso, dois aspectos relevantes da diacronia do Português: a interpolação e a variação ênclise e próclise. Entre os demais tipos de clítico, o SE se destaca por apresentar um comportamento diferente, pois, enquanto os outros clíticos estão associados, exclusivamente, à função sintática de objeto, o SE pode se associar às funções de sujeito ou objeto. Baseados em Brito, Duarte e Matos (2003), caracterizamos três tipos de SE associados à função sujeito e objeto: o SE-Passivo em que o argumento interno concorda com o verbo transitivo direto e recebe o caso nominativo, sendo o SE um morfema apassivador relacionado ao sujeito; o SE- Indeterminado nas construções em que o verbo não concorda com o seu argumento interno, em que o SE recebe o caso nominativo, sendo a representação de um sujeito arbitrário ou indeterminado; e SE-Reflexivo, em que o SE recebe o caso acusativo do verbo transitivo direto. Os estudos de Cavalcante (2006) sobre as ocorrências de SE nas orações não finitas em três variantes do português apontam que a mudança na natureza do “SE” acompanha a mudança na frequência de próclise e ênclise desse clítico na diacronia do português que compreende a passagem da gramática do Português Clássicopara o Português Europeu e Português Brasileiro. Neste trabalho, partimos da hipótese que a natureza do SE influencia sua ordem relativa em contexto de variação ênclise e próclise e nos contextos de interpolação,e, descrevemos o uso do clítico SE em orações finitas,observando a possível existência de uma relação entre a posição e o tipo/função desse clítico em textos de autores portugueses nascidos nos séculos XVI, XVII e XVIII, período que representaa gramática do Português Clássico, extraídos do Corpus TychoBrahe. O uso de SE associado a função sujeito, SE-Passivo e SE-Indeterminado, parece favorecer a colocação enclítica nos contextos de variação, mesmo nos séculos XVI e XVII, em que a frequência de próclise é superior, pois, na distribuição do tipo de SE pela colocação, a frequência de ênclise para esses dois tipos de SE mantém-se bastante elevada nos contextos de variação ênclise/próclise, o oposto acontece com o SE-Reflexivo que mantém elevada frequência de próclise e ênclise marginal. Como citar: LOPES, Eloísa Maiane Barbosa. Um estudo diacrônico sobre a ordem e a função do clítico SE no Português clássico. Orientadora: Cristiane Namiuti. Coorientador: 2016. 138f. Dissertação (mestrado em Linguística) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Programa de Pós-graduação em Linguística, Vitória da Conquista, 2016. DOI: https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2016.v4i1.77 . Acesso em: xxxxxxxx
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