O trabalho retratado neste artigo tem por objetivo apresentar uma visão sucinta das concepções previdenciais e matemáticas utilizadas na mensuração das obrigações previdenciais de Regimes Capitalizados de Previdência no Serviço Público. Explicitam-se formulações matemáticas básicas necessárias à análise das solvências econômica e financeira desses regimes de previdência, contribuindo para o aprimoramento da formação técnica daqueles envolvidos com a gestão governamental do setor público previdenciário brasileiro. Essas formulações estão de acordo com as exigências das normas legais vigentes relacionadas aos Regimes Próprios de Previdência Social - RPPS do país e retratam uma vertente da prática profissional hoje verificada para a execução dessa referida análise de solvência, através i) da mensuração do "fluxo de caixa prospectivo" dos direitos e das obrigações previdenciais pertinentes e ii) do cálculo dos Valores Presentes desses direitos e obrigações. Apresentam-se, também, como forma de evidenciar a aplicabilidade das formulações aqui tratadas, os resultados resumidos obtidos ao se considerar um regime capitalizado de previdência composto pelo agrupamento de cinco RPPS reais de cinco Municípios do Estado do Ceará, em que se observa um significativo Déficit Atuárial e a incorreta prática de contribuições que são insuficientes para cobrir todas as obrigações previdenciais para com seus segurados.
Este artigo tem como objetivo quantificar o carregamento de contingência sobre as Provisões Matemáticas de Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPCs, para entidades de diferentes portes, demonstrando, assim, a influência da variável "número de participantes" no nível de carregamento de contingência estipulado. Através de estudo exploratório, com pesquisas bibliográfica e experimental, foram determinadas as taxas de carregamento de contingência para diferentes arranjos previdenciários. Os resultados mostraram que as taxas de carregamento das obrigações das EFPCs são decrescentes com o aumento do tamanho do grupo de seus participantes, considerando-se cada nível de solvência estudado. Constatou-se, ainda, que a necessidade de elevadas taxas de contingência dificultam a constituição de planos em EFPCs por Pequenas e Médias Empresas - PMEs. Por fim, são apresentadas sugestões e alternativas para que as PMEs possam patrocinar planos de previdência em EFPCs: aprimorar, incentivar e difundir arranjos previdenciais flexíveis, operados por EFPCs multipatrocinadas, que recepcionem empregados de distintas origens laborais e de diferentes necessidades previdenciais.
Este trabalho tem o objetivo de demonstrar a importância do tratamento da variabilidade dos parâmetros nos métodos de determinação dos estoques ideais em uma organização. Utilizou-se como mecanismo de aferição da eficiência empresarial a acumulação de capital. Adotou-se o sistema de produção tradicional, com a produção operando independente das vendas, mas existindo demanda com tendência constante e com média próxima a capacidade instalada. Utilizando os conceitos da Teoria das Restrições - TOC e um programa de computador desenvolvido pelos autores, buscou-se descobrir a combinação de parâmetros que maximizavam a variável dependente, em ambientes com diferentes níveis de variabilidade dos parâmetros. Esse estudo foi classificado como uma pesquisa experimental, pois pretendeu investigar se a variação dos parâmetros, envolvidos na produção, causaria efeitos na lucratividade, e de laboratório, já que foi desenvolvida em ambiente de informática, com a utilização do Método de Simulação de Monte Carlo. O risco foi tratado através da utilização do Método de Simulação de Monte Carlo. Confirmou-se que os níveis ideais de estoques de matéria-prima e de produtos em processamento devem apresentar uma aparente capacidade ociosa ou em excesso, conhecida por capacidade de proteção. Como resultado principal, o trabalho comprovou a existência de correlação negativa entre a rentabilidade e o nível de variabilidade dos parâmetros do processo produtivo.
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