Objetivo: analisar o perfil de usuários e os motivos da consulta de enfermagem em estomaterapia. Método: trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, exploratório e transversal. Coletaram-se os dados em prontuários de 252 usuários nos quais foram consultados em 1116 consultas de enfermagem. Analisaram-se os dados pelo programa SPSS versão 20, empregando-se a estatística descritiva. Resultados: revela-se, quanto ao sexo, que não houve diferença significativa; quanto à faixa etária, 53,6% dos participantes tinham 65 anos ou mais de idade; a causa do estoma foi a doença neoplásica maligna em 65,5% da amostra; o motivo da consulta, em 56%, foi a troca de bolsa de ostomia e 50,4% dos pacientes realizaram somente uma consulta no período analisado. Conclusão: mostrou-se, que o enfermeiro estomaterapeuta precisa refletir no planejamento e nas estratégias de cuidados prestados, contemplando a educação do autocuidado do usuário e educação permanente da equipe, enfatizando a sensibilidade do acolhimento, visto que a maioria dos pacientes tem neoplasia maligna, situação de grande impacto na vida do usuário e de sua família. Descritores: Estomia; Consulta de Enfermagem; Educação Permanente; Estomaterapia; Autocuidado; Cuidados de Enfermagem.AbstractObjective: to analyze the profile of users and the reasons for the nursing consultation in stomatherapy. Method: this is a quantitative, descriptive, exploratory and cross-sectional study. Data was collected from medical records of 252 users, who were consulted in 1116 nursing consultations. Data was analyzed using the SPSS version 20 program, using descriptive statistics. Results: it is revealed, as for sex, that there was no significant difference; as for the age group, 53.6% of the participants were 65 years old or older; the cause of the stoma was malignant neoplastic disease in 65.5% of the sample; the reason for the consultation, in 56%, was to change the ostomy bag and 50.4% of the patients had only one consultation during the analyzed period. Conclusion: it was shown that the stoma nurse needs to reflect on the planning and care strategies provided, contemplating the education of the user's self-care and permanent education of the team, emphasizing the sensitivity of the welcoming, since the majority of patients have malignancy, situation of great impact on the life of the user and their family. Descriptors: Ostomy; Nursing Consultation; Education Continuing; Stomatherapy; Self Care; Nursing Care.ResumenObjetivo: analizar el perfil de los usuarios y los motivos de la consulta de enfermería en estomaterapia. Método: se trata de un estudio cuantitativo, descriptivo, exploratorio y transversal. Se recopilaron datos de registros médicos de 252 usuarios, que fueron consultados en 1116 consultas de enfermería. Los datos se analizaron utilizando el programa SPSS versión 20, utilizando estadísticas descriptivas. Resultados: se revela, en cuanto al sexo, que no hubo diferencia significativa; en cuanto al grupo de edad, el 53,6% de los participantes tenían 65 años o más; la causa del estoma fue la enfermedad neoplásica maligna en el 65.5% de la muestra; el motivo de la consulta, en el 56%, fue cambiar la bolsa de ostomía y el 50,4% de los pacientes tuvieron una sola consulta durante el período analizado. Conclusión: se demostró que el enfermero de estomas necesita reflexionar sobre la planificación y las estrategias de atención provistas, contemplando la educación del autocuidado del usuario y la educación permanente del equipo, enfatizando la sensibilidad de la recepción, ya que la mayoría de los pacientes tienen neoplasia maligna, situación de gran impacto en la vida del usuario y su familia. Descriptores: Estomia; Consulta de Enfermería; Educación Permanente; Estomaterapia; Autocuidado; Cuidados de Enfermería.
BackgroundTB/HIV coinfection is a serious public health issue in Brazil, and patients with coinfection have difficulty adhering to treatments. Directly observed treatment (DOT) has been recommended by the World Health Organization, considering the vulnerability of those affected. The purpose is to investigate the occurrence of DOT and associated factors compared to conventional treatment in Porto Alegre, Brazil.MethodsA retrospective cohort study was carried out with all patients with coinfection from 2009 to 2013 in the city of Porto Alegre, Brazil, the state capital with the highest rate of coinfection in Brazil. The data came from national health information systems. The dependent variable was the performance of DOT. Bivariate and multivariable models were used to determine factors associated with DOT. The percentage of cure and death was verified in a period of two years, comparing patients who received and did not receive DOT.Results2,400 cases of coinfection were reported, with 1,574 males and 826 females and a mean age of 38 years ± 9.91 years. The occurrence of DOT was 16.9%. In the multivariable analysis, factors independently associated to DOT were the year (with greater chances of being received in 2012 and 2013), place of origin, non-white race (OR = 1.29, 95% CI = 1.08–1.54), cases of relapse (OR = 1.33; 95% CI = 1.03–1.73), readmission after abandonment (OR = 1.48, 95% CI = 1.20–1.83), transfer (OR = 2.04; 95% CI = 1.40–2.98), acid-fast bacilli (AFB) test with positive result in first sample (OR = 1.73, 95% CI = 1.24–2.42), alcohol abuse (OR = 1.39; 95% CI = 1.16–1.67), and mental disorders (OR = 1.83; 95% CI = 1.38–2.44.) Of the 532 cases of death, occurring in two years, 10.2% were in patients who underwent DOT and 89.8% in patients who did not undergo DOT (p<0.001). O percentual de óbitos em pessoas que receberam DOT foi de 13% e o percentual de óbitos para pessoas que receberam tratamento convencional foi de 24%.ConclusionsThere was an increase in the percentage of DOT over the years in the scenario studied, and the predictors for DOT were related to social vulnerability. In relation to death within two years, a lower proportion was found in patients who underwent DOT, suggesting a protective effect of the strategy.
Objetivo: conhecer o que vêm sendo escrito sobre a vivência prática e de formação, na atenção primária brasileira, sobre interprofissionalidade. Método: revisão integrativa de literatura a partir das bases de dados LILACS, BDENF e BBO. Os descritores utilizados foram "educação interprofissional", "relações interprofissionais", "comportamento cooperativo", "equipe de saúde" e "educação profissional" combinados com o operador booleano 'AND'. O período de busca foi Janeiro de 2015 a dezembro de 2019. Resultados: selecionados 31 artigos, que apresentam a Educação Interprofissional nas vivências de práticas e formação em saúde. Conclusão: o ensino interprofissional e o trabalho colaborativo rompe o ensino e a prática instituída, em nossa realidade, e busca novos modos de atenção e formação em saúde. Entretanto para essas mudanças novas iniciativas curriculares devem ser pensadas e pelo que se constatou o processo de ensino colaborativo deve ser feito do início ao final da formação. Nos serviços a realização de espaços de diálogo e reflexão precisa ser estabelecido e não por decisões legais, mas por espaços de integração e compartilhamento. As experiências apresentadas mostram muitas iniciativas e avaliações positivas entre as mais citadas as Residências Multiprofissionais e o PET-Saúde, entretanto, aponta as fragilidades na formação docente e nas preceptorias dos serviços e na estrutura dos serviços, apontando caminhos a seguir. Os usuários foram pouco investigados nos estudos. A lógica colaborativa certamente fortalece o Sistema Único de Saúde, as universidades, estudantes, usuários e fortalecem um país.
136Objetivo: comparar a atenção à saúde dos usuários com hipertensão arterial sistêmica ofertada no Rio Grande do Sul com aquela ofertada nas demais unidades federativas do país. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional e analítico, de cunho ecológico, com dados oriundos do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), ano 2012. A amostra nacional foi composta por 65.391 usuários, dos quais 36,5% possuía hipertensão arterial sistêmica. Comparações foram realizadas quanto à atenção a saúde dos 23.797 hipertensos residentes no Rio Grande do Sul (RS) e nas demais UFs. Resultados: A prevalência de HAS no RS foi de 35,9% (n = 1.156). Observou-se diferença estatística entre RS e demais UFs quanto à ocorrência de consulta nos últimos 6 meses (p<0,001), realização de exames (p<0,001), agendamento de consulta (p<0,001), e local de retirada de medicamentos (p<0,001). Conclusões: Apesar do RS ser apontado como uma das UFs com maior prevalência de HAS, as comparações apontam melhores resultados nas demais UFs quanto à atenção a saúde do hipertenso na atenção básica. Os resultados permitem discutir melhorias de acesso e qualidade da atenção básica. Sugere-se que o PMAQ-AB inclua questões relativas à adesão ao tratamento e questões sobre o tratamento não medicamentoso para a avaliação da qualidade da atenção à saúde do hipertenso. Palavras-chave:Hipertensão; Promoção da Saúde; Atenção Primária à Saúde; Saúde Pública. Abstract:Objective: To compare the health care provided for users who suffer from systemic arterial hypertension in Rio Grande do Sul and other states of Brazil. Method: This is an epidemiological, observational and analytic ecological study with data from the National Program for Access and Quality Improvement in Primary Care (PMAQ-AB) -2012. The sample consisted of 65,391 users, 36.5% of whom suffered from systemic arterial hypertension (SAH) and answered questions regarding health care for hypertensive patients in primary care facilities. The service provided in Rio Grande do Sul was compared to that of other states. Results: The prevalence of SAH in the national sample was 36.5% (n = 23,797),
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