Patients with benign thyroid diseases had lower scores in vocal self-assessment, the clinical evaluation of voice, and the V-RQOL. These dimensions of voice assessment showed correlations ranging from mild to moderate and should complement the clinical routine.
RESUMO Objetivo verificar a frequência de queixa para deglutir em pacientes com doença tireoidiana benigna não cirúrgica e comparar a autopercepção de intensidade da alteração de deglutição em diferentes tipos de doença tireoidiana. Método a amostra do estudo foi composta por 39 mulheres com idades entre 19 e 58 anos (38,54 ± 10,74 anos) e diagnóstico de hipotireoidismo (n=22; 56,4%) ou nódulos tireoidianos (n=17; 43,6%). Investigou-se a presença de queixa, tipo de queixa e autopercepção da intensidade da alteração de deglutição por meio da escala analógico-visual de 100 milímetros. Os dados foram analisados de forma descritiva e para comparar a autopercepção entre os diferentes diagnósticos clínicos utilizamos o teste não paramétrico de Mann-Whitney. O nível de significância foi de 5%. Resultados vinte e seis (66,7%) participantes relataram queixa para deglutir. As queixas referidas foram sensação de estase em região laringofaríngea (37,15%), engasgo (34,29%) e odinofagia (28,57%). O valor médio da autopercepção de intensidade da alteração de deglutição por meio da escala analógico-visual foi 59,35 (± 27,38) milímetros. A autopercepção não foi diferente entre os diagnósticos clínicos de doença tireoidiana. Conclusão nessa amostra, queixas para deglutir foram frequentes em mulheres com doenças tireoidianas benignas não cirúrgicas. Essas pacientes percebem a alteração de forma moderada, independentemente do diagnóstico clínico da patologia tireoidiana.
Objetivo comparar a autoavaliação vocal e a avaliação perceptivo-auditiva da voz em mulheres com doença tireoidiana. Métodos o estudo foi realizado com 40 pacientes do sexo feminino, idade média de 49,50±10,40 anos, utilizando a escala analógica-visual (EAV) para realizar a autoavaliação vocal e a análise perceptivo-auditiva pelo fonoaudiólogo. A paciente considerou a emissão habitual do dia a dia na sua autoavaliação e para a análise fonoaudiológica da voz foram gravadas amostras da contagem de 1 a 20. A análise considerou o tamanho total da amostra e também sua categorização grupos de acordo com a presença ou não de queixa e por faixa etária. A análise descritiva das variáveis considerou média, mediana e desvio-padrão. Foram aplicados os testes de Wilcoxon e Mann-Whitney para comparação de médias e o teste de Spearman para testar correlação entre as duas avaliações.O nível de significância foi de 5%. Resultados 19 (47,5%) pacientes relataram queixa de disfonia. A média e desvio-padrão da EAV das pacientes e da EAV do fonoaudiólogo foram 32,58±27,99 e 37,23±15,92, respectivamente, sem diferença estatisticamente significante. Pacientes com queixa vocal apresentaram pior média na autoavaliação quando comparadas às que não tiveram queixa. Não houve diferença estatisticamente significante entre esses grupos em relação à avaliação perceptivo-auditiva. Não foi encontrada correlação estatisticamente significante entre a percepção que a paciente tem sobre sua voz e a avaliação do fonoaudiólogo. Conclusão não houve diferença entre as médias da autoavaliação vocal e da avaliação perceptivo-auditiva; a autoavaliação da voz foi pior em pacientes com queixa vocal; não houve correlação entre as duas avaliações estudadas.
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