O hemagioendotelioma de células em Hobnail, que engloba os tipos Dabska e Retiforme é uma neoplasia vascular rara que se comporta como angiossarcoma cutâneo de baixo grau de malignidade. No presente relato, descrevemos o caso de paciente do sexo feminino, de 40 anos, a qual notou o surgimento de placa eritemato-violácea de crescimento progressivo em região têmporo-parietal esquerda, que evoluiu com ulceração e infecção secundária. Internou-se para realizar antibioticoterapia venosa, realizou biópsia de lesão, cuja análise histopatológica e imuno-histoquímica se mostraram compatíveis com hemangioendotelioma de células em Hobnail. O relato apresenta um caso de rara neoplasia vascular com comportamento local agressivo e impossibilidade de ressecção cirúrgica devido às dimensões locais. O diagnóstico diferencial com angiossarcoma apresenta implicações diagnósticas e terapêuticas.
O angiossarcoma é uma neoplasia vascular incomum, agressiva, de apresentação clínica variável e difícil diagnóstico, apresentando altas taxas de recidiva local, metástases precoces e prognóstico ruim. O angiossarcoma envolvendo face e couro cabeludo de pacientes idosos é um subtipo raro, acomete mais comumente homens do que mulheres e é discretamente mais prevalente em pacientes caucasianos. O tratamento de escolha é a ampla excisão cirúrgica, sendo a radioterapia e a quimioterapia opções terapêuticas, dependendo da idade do paciente e da extensão local. O presente relato de caso trata-se de uma paciente com angiossarcoma extenso de cabeça e pescoço, de rápida evolução, tendo-se optado por tratamento quimioterápico, devido extensão do quadro.
Introdução: a Poroceratose de Mibelli (PM) é um distúrbio primário da queratinização da epiderme, caracterizado clinicamente por placas com centro atrófico e hiperqueratinização das bordas. A malignização da PM ocorre em cerca de 7% dos pacientes afetados sendo o carcinoma de células escamosas (CEC) o tumor mais comumente associado. Objetivos: demonstrar casos de transformação maligna em portadores de uma patologia cutânea rara. Resultados: relatamos 2 casos de transformação maligna em portadores de poroceratose de uma mesma família. CASO 1: Paciente do sexo masculino de 53 anos com lesão vegetante no primeiro pododáctilo do pé direito. Foi realizado biópsia da lesão que demonstrou CEC invasivo seguindo-se a amputação de pododáctilo. CASO 2: Paciente de 50 anos, sexo feminino, há 3 meses com lesão pigmentada na região temporal direita, biópsia mostrou um carcinoma de células basais (CBC) e seguiu-se exérese da lesão. Discussão: a PM trata-se de uma doença rara e cronicamente progressiva, decorrente de uma herança autossômica dominante ou de uma forma aleatória. O tratamento da PM deve ser individualizado considerando a estética e a funcionalidade, o potencial de malignização e as preferências do paciente. Em casos de transformação maligna a cirurgia é o tratamento eletivo.
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