ResumoVerificar o envolvimento dos meios de hospedagem com os grupos que influenciam ou podem influenciar uma organização, os chamados stakeholders, pode aprimorar as conexões entre empreendimentos, instituições e pessoas em um destino turístico. Esta pesquisa tem como objetivo diagnosticar as relações existentes entre os meios de hospedagem e os stakeholders para o desenvolvimento turístico da localidade. Como objetivos específicos, visa hierarquizar o nível de importância de cada stakeholder para o sucesso dos negócios e identificar as formas de integração dos meios de hospedagem e os stakeholders na Vila do Abraão, Ilha Grande. O artigo é resultado da dissertação de mestrado. Consistiu em estudo exploratório com caráter qualitativo e estudo de casos múltiplos dos meios de hospedagem na Vila do Abraão, localizada na Ilha Grande, Rio de Janeiro. Efetuou-se levantamento bibliográfico sobre gestão empresarial, tomando a obra de Freeman (1984) como marco referencial. Identificaram-se nove stakeholders que influenciam a gestão dos meios de hospedagem. Os grupos identificados têm níveis diferentes de importância para o sucesso dos negócios, verificando que os clientes e a mídia são os stakeholders com maior nível de influência. As relações existentes de cooperação são escassas e falta gestão dos empreendimentos para aprimorar as conexões com os stakeholders. Palavras-chave: turismo; hospitalidade; stakeholders; meios de hospedagem; Ilha Grande. Abstract1 Agradecimento a CAPES pelo apoio à pesquisa, através de bolsa científica.
Com o objetivo de consolidar a vocação do turismo sustentável em seis Parques Estaduais e suas regiões de entorno está em execução o Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na Região da Mata Atlântica. Desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA), por meio de um contrato firmado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) é uma estratégia de conservação da natureza e apoio ao desenvolvimento socioeconômico regional. Este artigo apresenta os resultados relacionados ao programa de capacitações dos diferentes atores da região do entorno dos parques do Vale do Ribeira, Alto Paranapanema e Ilhabela. O programa de qualificação do Projeto de Ecoturismo, calcado no processo participativo das comunidades, nas parcerias junto às ONGs, micro e pequenos empresários, Prefeituras e Secretarias Municipais atingiu o objetivo de organizar e consolidar o produto turístico na área de influência direta do Projeto, procurando incrementar novos negócios, gerar renda e emprego na região. Palavras-chave: Unidade de Conservação, Parque Estadual, Capacitação, Ecoturismo, São Paulo.
O Programa Trilhas de São Paulo é uma iniciativa da Fundação Florestal em parceria com o Instituto Florestal e a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Tem como objetivo oferecer a oportunidade ao visitante de vivenciar experiências em diversos cenários das Unidades de Conservação do estado, aliando a vivência com a conservação, tornando os Parques Estaduais mais visitados. O Programa foi lançado em agosto de 2008 junto com o “Passaporte Trilhas de São Paulo – Conhecer para Conservar”, que consiste em um caderno com informações das trilhas que o programa contempla. Ao total são 40 trilhas distribuídas em 18 Unidades de Conservação espalhadas pelo estado, totalizando 200 km de trilhas. O objetivo do estudo atual é caracterizar o perfil dos visitantes dos Parques Estaduais no âmbito do Programa Trilhas de São Paulo, através da análise de Pesquisa de satisfação aplicada aos visitantes na Unidade de Conservação após ter concluído a visita. Trata-se de uma pesquisa de natureza quantitativa com 2.408 questionários aplicados entre outubro de 2008 a dezembro de 2010. As respostas foram tabuladas no programa Excel e gerados gráficos e tabelas. Para o presente estudo, foram compiladas todas as questões referentes ao perfil do visitante. Os resultados obtidos trazem dados sobre origem dos visitantes, faixa etária, sexo, motivo da viagem e tipo de grupo que acompanha. Quanto à origem dos visitantes, cerca de 90% é proveniente do próprio estado, sendo 51,91% da capital e 40,49% do litoral e interior, e os 10% restantes são provenientes da região sudeste (1,16%), das outras regiões (1,0%), do exterior (0,12%) ou não informou (5,32%). Em relação à faixa etária dos respondentes, 16,07% têm entre 14 e 20 anos, 34,34% têm entre 21 e 30 anos, 23,50% têm entre 31 e 40 anos e 22,30% têm mais de 40 anos. Quanto ao sexo dos visitantes entrevistados a diferença foi mínima, sendo 50,71% do sexo masculino e 47,72% do sexo feminino. Os entrevistados também foram questionados quanto aos motivos que levaram a visita à Unidade de Conservação, e para 73,13% o principal motivo foi o lazer, 9,93% foram para eventos nos parques, 7,41% foram para fazer pesquisa, 1,80% foram a negócios e 1,14% foram fazer uma trilha do Programa Trilhas de São Paulo. E, por fim, quando visitam os parques, normalmente vão com grupos de amigos (38,46%), em casal (19,56%), com excursões (17,19%), com a família com crianças (10,34%), com a família sem crianças (7,14%), ou sozinho (5,19%). Verificaram-se com este trabalho as principais características dos visitantes às Unidades de Conservação, ficando evidente que há uma demanda específica que visita as áreas naturais. A pesquisa deve ser aplicada e analisada continuamente como base para definições de diretrizes e políticas públicas de ecoturismo no estado, bem como aprimorar serviços de apoio e de divulgação das áreas naturais protegidas. O Programa Trilhas de São Paulo consolida-se como importante ação de fomento à visitação nas Unidades de Conservação, demonstrando demanda considerável de turistas que buscam experiências e atividades de ecoturismo em áreas naturais. Palavras-chave: Parques Estaduais, Trilhas de São Paulo, Perfil do visitante
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