Onde e como cineastas negros e negras têm fabricado a diferença do ponto de vista da linguagem: no filme como engenho de criação e no cinema como máquina de circulação entre mundos? Em que pontos esse processo de produção cinematográfica negra afronta o racismo no Brasil ou como cinemas negros fazem resistência ao racismo construindo uma experiência outra do corpo negro? Para tanto, analisamos, sob a forma de ensaio, dois curta-metragens de ficção “Alma no Olho (Zózimo Bulbul, 11”, 1974) e Kbela (Yasmin Thainá, 22”, 2015) utilizando uma metodologia de traços e aproximações com intelectuais negros e negras a partir da experiência com as imagens e dados dos processos fílmicos.
Neste artigo, discutimos algumas tensões entre modulações discursivas antirracistas em contextos organizacionais em face a episódios de racismo e ações individuais de trabalhadores e trabalhadoras para denunciá-los e repará-los judicialmente. Metodologicamente, analisamos sete casos que tiveram visibilidade midiática a partir de busca no acervo da Folha de S.Paulo entre 2000 e 2021, nos quais verificamos operações discursivas das categorias consciência ocidental do negro (racismo) e consciência negra do negro (autodefinição), de acordo com o conceito de razão negra.
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