A medicina contemporânea, que é determinada pela tecnologia, negligenciou a possibilidade da morte dos pacientes. Dessa forma, a morte é protelada por meio de terapias invasivas, que não permitem a pessoa em estado terminal morrer. A busca frenética da ciência médica por tecnologias avançadas foi interrompida por um microrganismo, o SARS-CoV-2. Percebeu-se na pandemia que uma medicina voltada para a tecnologia é pouco eficaz se questões como saúde pública, higiene e meio ambiente não forem sufi cientemente contempladas. No contexto da Covid-19, dilemas éticos se tornam especialmente relevantes diante do avanço da doença, da escassez e do esgotamento dos recursos médicos. Em meio ao desenvolvimento da pandemia, no processo de triagem de pacientes da Covid-19, a pergunta “quem merece viver e quem merece morrer?” torna-se dramaticamente atual. Este artigo tem como objetivo destacar aspectos fundamentais entre a esperança de uma medicina moldada pelo poder tecnológico e a realidade dos conflitos médicos em tempos de pandemia. A partir da teologia luterana, busca-se entender o sentido e a esperança para além da morte, prometida e frustrada pela escatologia tecnológica.
Objectives: To define euthanasia, as well as orthanasia, misthanasia and dysthanasia, to start from this, to discuss the different philosophical, ethical and moral visions that surround the subject. Methods: Exploratory qualitative study which defined from the existing literature the pertinent concepts and from them brought discussions about euthanasia. Results: Euthanasia ("Good Death") and dysthanasia are medical procedures that concern the death of the human being and the most appropriate way of dealing with it. Euthanasia is primarily concerned with the quality of human life in its final phase, while dysthanasia seeks the extension of the human life quantity, fighting death. Euthanasia differs from social euthanasia, or misthanasia (miserable death) because it has no relation with the search for a good, smooth and painless death. Orthothanasia (art of well-dying) rejects all forms of misthanasia, yet does not fall into the trap of euthanasia or dysthanasia. There is a link between the economic devaluation of human beings and the cultural tendency that is increasingly emphasized in refusing the will of the right to live for those who are too weak to demand this right. Conclusion: A dichotomy between favorable views and contrary to euthanasia was obtained. This discussion is surrounded by modern moral, ethical and philosophical values that conflict with of the postmodernism. Euthanasia within a modern concept cannot be contemplated with the dominant values of the Christian morality. This moral is incorporated by the norms of health accepted by the majority of health professionals.
Nos primeiros meses de 2020 a humanidade foi surpreendida por um vírus desconhecido, o SARS-CoV-2, que logo se mostrou extremamente agressivo e letal. Em um mundo socialmente desigual, a doença denominada de Covid-19 se alastrou por todo o globo terrestre. Os avanços científicos, que nos trouxeram grandes benefícios, foram paralisados diante de um microrganismo. Assim, uma pandemia igualou todos os seres humanos à precariedade da condição humana e da medicina. Nesse contexto, a medicina se confrontou com problemas que aparentemente estavam superados, como “quem merece viver e quem merece morrer?” De que modo a medicina precisaria passar por um processo de formação de competência moral? Em que medida os profissionais médicos deveriam assumir a sua humanidade? Diante do esgotamento dos recursos médicos, tomou-se consciência de que o desamparo e a finitude humanas são reais. O projeto do homo sapiens “amortal” foi interrompido pela banalidade de um vírus potente. A utopia da saúde perfeita foi redimensionada para questões simples que dizem respeito à solidariedade, à empatia, e ao cuidado àquele que sofre. Este artigo propõe trazer reflexões sobre a morte e o morrer, o cuidado para com a solidão dos moribundos. Acima de tudo, a ciência médica é uma atividade humana, e não pode reivindicar para si uma escatologia de um admirável mundo novo.
As relações sociais no mundo atual são definidas não somente peloaprisionamento delas na objetividade do mundo, como também pelas interações, que recebem configuração de transmissão de informação ao acontecerem via internet. Essa dimensão da comunicação não caracteriza a interação necessária à formação da coletividade determinante para a construção do patrimônio cultural. Desse modo, objetivou-se estudar como o paradigma intersubjetivo de Habermas contribui para a construção do patrimônio cultural. Este é resultado da construção coletiva e tem sua expressão nas relações pensadas pelo autor, pois é formado pelas relações de alteridade entre sujeitos livres e que reconhecem a cultura e o contexto em que estão e a que pertencem suas experiências do cotidiano.
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