O presente estudo é resultadode uma investigação bibliográfica de cunho analítico sobre a constituição do campo de pesquisa em educação e da sua derivação à linha de pesquisa em políticas educacionais. Para tal, primeiramente expomos algumas considerações sobre a constituição do campo de pesquisa em educação a partir dos achados de André (2001), Bourdieu (1996), Charlot (2006), Tello (2013) e Gatti (2002). Em seguida, contextualizamos a linha de pesquisa Politicas Educacionais a partir, sobretudo, das definições de Stephen Ball (2006). Trataremos, em especial, das definições teóricas e metodológicas, bem como de alguns elementos epistemológicos e de ordem pragmática, como recortes temporais e localização da pesquisa. Por fim, apresentamos algumas considerações finais iniciais sobre os requisitos básicos para a realização de boas pesquisas nessa linha investigativa e, a partir delas, a possibilidade de qualificação das políticas de estado para a educação.
O presente estudo é resultado de uma investigação bibliográfica de cunho analítico que tem por objetivo refletir sobre a formação inicial e continuada de professores como possibilidade de enfrentar o mal-estar docente. O texto está estruturado da seguinte forma: inicialmente, tomando por referência os estudos de Pimenta (2008), justifica a necessidade de implantação de trabalhos interdisciplinares e coletivos nas escolas como forma de “redesenhar as identidades docentes”; em seguida, defende a necessidade de planejar a formação continuada de professores, analisando três enfoques indicados nos estudos de Benincá (2002): informal/ espontâneo, institucionalizado e forjado na práxis pedagógica; o terceiro tópico analisa, a partir dos estudos de Fávero (2009) e outros autores, a possibilidade de superar o mal-estar docente por meio da qualificação da formação inicial e continuada; por fim, nas considerações finais, o texto apresenta alguns indicativos que podem se mostrar produtivos para analisar as propostas de formação continuada que são ofertadas nos diversos cenários educacionais.
RESUMO O presente texto é resultado de uma pesquisa qualitativa, exploratória e bibliográfica, que buscou construir uma resposta satisfatória para o seguinte problema: quais são as evidências que apontam para a supremacia da visão mercantilista neoliberal na elaboração dos indicadores de qualidade da Educação Superior? O texto está dividido em três partes: na primeira, aponta-se o discurso da centralidade da avaliação na Educação Superior; na segunda parte, aborda-se a mercantilização da Educação Superior e o discurso em favor do mercado como critério de avaliação; na terceira e última parte, discute-se as implicações formativas provenientes do modelo educacional do mercado. Conclui-se que a lógica mercantil neoliberal e o caráter mercadológico da educação se ocultam por trás de indicadores de qualidade e de chavões de excelência, impactando na elaboração e condução das políticas de avaliação da Educação Superior.
Resumo: A internacionalização das políticas educacionais tem acarretado um fenômeno antagônico entre duas formas de conceber o processo educativo, ocasionando uma tensão entre o valor da profissão e o valor do mercado. De um lado, sobrepõem-se as necessidades das escolas, dos alunos e da comunidade. A educação, nesses termos, é entendida de caráter comum, com acesso aberto e inclusão social, com ênfase sobre a atribuição de recursos àqueles com maiores necessidades de aprendizagem. Do outro lado, atendendo aos interesses de órgãos como FMI, OCDE e Banco Mundial, prioriza-se a performance individual das escolas e dos alunos, com mecanismos de seleção e exclusão, visando atrair clientes, atingir metas, com privilégio de recursos àqueles considerados mais aptos. Diante desse contexto, emergem de forma acentuada projetos de formação "facilitada", em curto prazo, de venda de pacotes formativos, de trabalhadores que atuam como freelance, como consultores em educação, agindo no intuito de potencializar resultados e qualificar indicadores externos, que funcionariam, em tese, como indicativos de qualidade. Além de acarretar a perda de sentido e de identidade da profissão, esse processo também pode representar prejuízos de ordem qualitativa e quantitativa à educação e às políticas de formação de professores. Palavras-chave: Políticas educacionais. Internacionalização. Identidade e formação docente.
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