A pandemia da COVID-19 alterou a rotina dos brasileiros, gerando impactos diretos nos seus hábitos alimentares. Objetivo: Analisar as implicações da pandemia de COVID-19 nos hábitos alimentares de brasileiros, a partir da produção científica publicada em 2020. Metodologia: Estudo de revisão integrativa da literatura, cuja busca de artigos foi realizada no portal da Biblioteca Virtual em Saúde, em dezembro de 2020, empregando os descritores em inglês: food, eating habits, food consumption, COVID-19, Coronavirus infections. Foram incluídas publicações de artigos originais, de abordagem quantitativa ou qualitativa, realizados no Brasil entre abril e novembro de 2020. Os dados extraídos foram: título, autor, ano, revista, objetivos, metodologia, população/amostra, resultados e conclusões de cada estudo. Resultados: As mudanças alimentares resultantes da pandemia diferiram a depender do grupo etário e das condições socioeconômicas e de saúde do indivíduo. Na maioria dos artigos analisados observou-se impactos negativos, com destaque para o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados e redução do consumo de vegetais, especialmente em adultos com depressão, indivíduos de menor renda e escolaridade. O consumo de alimentos não saudáveis frequentemente esteve combinado com o estilo de vida sedentário, representando comportamentos de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Entretanto, alguns estudos revelaram mudanças positivas nos hábitos alimentares de adultos, com aumento discreto no consumo de marcadores de alimentação saudável, e redução do consumo de fast foods por adolescentes. Considerações finais: Estudos longitudinais são necessários para melhor compreender os impactos da pandemia da COVID-19 nos hábitos alimentares, bem como para nortear ações de enfrentamento à doença e aos desdobramentos desse fenômeno mundial na saúde dos brasileiros.
Objetivo: Identificar se os pacientes com câncer utilizam a prática espiritual no enfrentamento da dor física causada pelo câncer e quais são as estratégias espirituais utilizadas. Método: Trata-se de estudo transversal e descritivo, realizado em um hospital de referência em tratamento quimioterápico e uma casa de apoio a pessoas com câncer, localizados no sul da Bahia, entre agosto e setembro de 2019. Para a coleta foi utilizado um questionário com variáveis sociodemográficas e perguntas acerca da espiritualidade. Resultados: A maioria das pessoas realizavam estratégias espirituais: oração, leitura da bíblia, ir à missa/culto, hinos de louvor, acender velas, rezar o terço, meditação e ter fé nos médicos e em Deus. Conclusão: O uso da prática espiritual é uma estratégia utilizada pelas pessoas com câncer que participaram do estudo para o alívio da dor física causada pela doença, e que tal estratégia reduz a dor.
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O objetivo desse estudo foi avaliar as principais mudanças alimentares ocorridas entre universitários brasileiros durante a pandemia do COVID-19. Estudo transversal com 946 universitários de ambos os sexos e com 18 anos ou mais. Os dados foram coletados por meio de questionário fechado online. Para analisar a associação entre as mudanças dietéticas e os principais determinantes sociais, econômicos e nutricionais, foram utilizadas razões de prevalência brutas e ajustadas e o modelo de regressão multivariada de Poisson. A maioria dos participantes (88,8%) estava matriculada em universidade pública, 74,4% relataram alteração de peso, 21,8% índice de massa corporal inadequado e 37,8% considerável prevalência de sedentarismo no período de distanciamento social e aumento da ingestão de alimentos ultraprocessados e fast food, devido a diversos fatores. O distanciamento social imposto pela pandemia COVID-19 alterou negativamente os hábitos de vida dos estudantes, que passaram a adotar hábitos alimentares de risco, impactando na percepção de peso deste grupo. Além disso, foi possível identificar que universitários solteiros, praticantes de atividade física e que se perceberam com aumento de peso tiveram maior probabilidade de aderir às mudanças alimentares consideradas de risco para a saúde.
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