Introdução: O tromboembolismo venoso é uma complicação que acontece em cirurgias plásticas e pode ser potencialmente grave. Objetivo: revisar estudos e evidências relacionados à protocolos de prevenção do tromboembolismo venoso na área da cirurgia plástica. Metodologia: pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura, realizada no mês de julho de 2021, através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services. Resultados: A partir da revisão integrativa da literatura, observa-se que existem controvérsias entre estudos, ou seja, ainda não há um consenso entre autores a respeito da profilaxia para tromboembolismo venoso em cirurgia plástica. Alguns autores reiteram que pacientes hígidos e sem histórico de comorbidades não possuem necessidade de iniciar profilaxia para TEV. No entanto, há estudiosos que ressaltam o risco expressivo do desenvolvimento de um TEV na cirurgia plástica, principalmente em processos cirúrgicos que apresentem determinantes como tempo de operação acima de 2 horas, tipo de decúbito e procedimento, além de cirurgias combinadas. Nesse sentido, há estudos que defendem o uso de quimioprofiláticos, como Enoxaparina e Rivaroxabana, conforme a singularidade do indivíduo e do procedimento, visando, sobretudo, preservar a saúde do paciente. Conclusão: Diante dos achados, a tromboprofilaxia é a melhor estratégia de prevenção em pacientes cirúrgicos, considerando que cada caso é único, e o risco de tromboembolismo venoso depende tanto da condição do paciente, quanto do procedimento realizado.
Introdução: o by-pass gástrico trata-se de um procedimento que revolucionou a história da cirurgia bariátrica, sendo o mais utilizado atualmente e considerado o padrão ouro nesse sentido, sendo apontada como um excelente tratamento para alcançar a perda de peso de forma adequada e durável, com elevada taxa de sucesso e pequena taxa de efeitos adversos e complicações. Apesar de bem documentada sua segurança, várias complicações podem ocorrer com diferentes graus de morbidade e mortalidade. Objetivo: evidenciar as principais complicações cirúrgicas do by-pass gástrico. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa de literatura. A seleção dos estudos foi feita no mês de abril do ano de 2022 por meio do levantamento de publicações indexadas nas plataformas Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google Scholar, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e National Library of Medicine (PubMed MEDLINE). Resultados e discussão: há complicações e riscos relacionados com a realização de tal procedimento, como seroma, hérnia incisional, deiscência profunda, hematoma, infecção, fístula, deficiências nutricionais e colelitíase. Há locais com possibilidade aumentada para ocorrência de vazamento, como a linha de grampeamento da bolsa gástrica, e há fatores racionados com maior incidência de problemas adversos, tais como idade avançada, presença de diversas comorbidades, permanência hospitalar por tempo prolongado, IMC elevado e sexo feminino. Conclusão: para que as futuras complicações sejam amenizadas, cabe ao cirurgião se alertar para os locais mais suscetíveis a complicações, avaliar os riscos e benefícios individuais de cada paciente, analisando se a cirurgia é indicada ou não, assim como analisar os fatores de riscos, utilizando ferramentas como o BASIC e a ASA.
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