Resumo O artigo analisa o mercado de trabalho de auxiliares e técnicos de enfermagem no Ceará, nos anos de 2013 a 2017, nos aspectos relacionados à precarização do trabalho. Duas fontes de dados foram empregadas. A Pesquisa sobre o Perfil da Equipe de Enfermagem no Brasil (PPEB), de caráter transversal, foi utilizada como linha de base, e a Relação Anual de Informações Sociais-RAIS, longitudinal, possibilitou o estudo da evolução de algumas das variáveis relacionadas à precarização do trabalho. Dada a pequena quantidade de estudos semelhantes para essa categoria profissional, optou-se por realizar uma abordagem exploratória que subsidiou uma discussão crítica dos resultados. A precarização do trabalho de auxiliares e técnicos de enfermagem é sustentada por evidências empíricas nas quatro perspectivas adotadas pela Organização Internacional do Trabalho-OIT: temporal, econômica, social e organizacional. Embora seja um mercado com saldo positivo de admissões em relação aos desligamentos, os empregos apresentam baixos salários, vínculos precários, alta rotatividade, ausência de perspectiva de ascensão e condições adversas de trabalho, como exposição a violência, discriminação e acidentes. Conclui-se que os dados da RAIS corroboram os achados da PPEB e apontam que inexiste qualquer tendência de melhora dessa situação.
Quality problem or issue Up to July 13, 2020, more than 12 million laboratory-confirmed cases of COVID-19 infection have been reported worldwide, 1,864,681 in Brazil. We aimed to assess an intervention to deal with the impact of the COVID19 pandemic on the operations of a rapid response team (RRT). Initial assessment An observational study with medical record review, was carried out at a large tertiary care hospital in Fortaleza, a 400-bed quaternary hospital, 96 of which are ICU beds. All adult patients admitted to hospital wards, treated by the RRTs during the study period, were included, and a total of 15,461 RRT calls were analyzed. Choice of solution Adequacy of workforce sizing. Implementation The hospital adjusted the size of its RRTs during the period, going from 2 to 4 simultaneous on-duty medical professionals. Evaluation After the beginning of the pandemic, the number of treated cases in general went from an average of 30.6 daily calls to 79.2, whereas the extremely critical cases went from 3.5 to 22 on average. In percentages, the extremely critical care cases went from 10.47 to 20%, with p <0.001. Patient mortality remained unchanged. The number of critically-ill cases and the number of treated patients increased two-fold in relation to the pre-pandemic period, but the effectiveness of the RRT in relation to mortality was not affected. Lessons learned The observation of these data is important for hospital managers to adjust the size of their RRTs according to the new scenario, aiming to maintain the intervention effectiveness.
Avaliar as dimensões da cultura de segurança do paciente de um hospital público de ensino, identificando suas áreas fortes e frágeis. Métodos: Estudo observacional, seccional, quantitativo, realizado entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015, através da aplicação da versão adaptada para o português do questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) com funcionários de um hospital de referência de Fortaleza, Ceará, Brasil. A análise dos resultados ocorreu por meio do cálculo dos valores absolutos e relativos de positividade para cada uma das 12 dimensões de segurança do paciente avaliadas no instrumento. Resultados: A expectativa sobre o seu supervisor/chefe e ações promotoras da segurança do paciente e o trabalho em equipe foram os principais pontos identificados dentro das unidades, com 79% (n=380/484) e 73% (n=335/501) de positividade nas respostas, respectivamente. Em relação às oportunidades de melhoria, o principal ponto identificado foi a resposta não punitiva aos erros, que teve o menor percentual de positividade (18%; n=74/365). Outros pontos a se melhorar que também merecem destaque foram a passagem de plantão ou de turno/transferências e a adequação dos profissionais (45%; n=225/470 e 36%; n=380/484). Conclusão: A cultura de segurança do hospital em questão é marcada pelo trabalho em equipe, tendo como pontos frágeis às questões punitivas, passagem de plantão e adequação dos profissionais. Descritores: Segurança do Paciente; Dano ao Paciente; Garantia da Qualidade dos Cuidados de Saúde.
Resultados da avaliação da cultura de segurança em um hospital público de ensino do Ceará
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